Modelo de Representação Eleitoral ao Ministério Público por Propaganda Enganosa e Abuso de Poder de Candidato a Vereador

Publicado em: 30/09/2024 Eleitoral
Modelo de representação eleitoral apresentada por eleitor ao Ministério Público Eleitoral, com alegações de propaganda enganosa e abuso de poder por parte de um candidato a vereador. O documento detalha a veiculação de promessas que extrapolam as competências do cargo de vereador, bem como a divulgação de informações falsas para desqualificar adversários políticos, em desacordo com o Código Eleitoral e a Lei das Eleições (Lei 9.504/1997). Inclui fundamentos jurídicos, jurisprudências e pedidos de investigação e adoção de medidas judiciais cabíveis.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DE [INSERIR ESTADO]

Representação Eleitoral

PREÂMBULO

Eu, [NOME COMPLETO DO ELEITOR], brasileiro, estado civil [inserir], profissão [inserir], portador do CPF [inserir], residente e domiciliado na [endereço completo], endereço eletrônico [inserir e-mail], venho, com fundamento no art. 127 da Constituição Federal de 1988 (CF/88) e nas normas do Código Eleitoral, apresentar REPRESENTAÇÃO ao Ministério Público Eleitoral em face do candidato a vereador [NOME DO CANDIDATO], pelos fatos e fundamentos que passo a expor.

DOS FATOS

Durante o período eleitoral, o candidato a vereador [NOME DO CANDIDATO] veiculou propaganda eleitoral em redes sociais e em materiais impressos, afirmando que, caso eleito, implementaria medidas que não são de competência do cargo de vereador, como a construção de hospitais e a criação de programas estaduais de saúde e educação. Tais promessas configuram propaganda enganosa, pois induzem os eleitores a erro quanto às atribuições do cargo em disputa.

Além disso, o candidato utilizou informações falsas para desqualificar adversários políticos, o que pode configurar abuso de poder e violação das normas eleitorais, conforme previsto no Código Eleitoral e na Lei das Eleições (Lei 9.504/1997).

DO DIREITO

A Constituição Federal de 1988 (CF/88), em seu art. 127, estabelece que o Ministério Público é responsável pela defesa da ordem jurídica e do regime democrático. No âmbito eleitoral, cabe ao Ministério Público Eleitoral fiscalizar o cumprimento das normas eleitorais e atuar para garantir a lisura do processo eleitoral.

A Lei 9.504/1997, em seu art. 36, disciplina a propaganda eleitoral, vedando a divulgação de informações falsas ou que induzam o eleitor a erro. Ademais, o Código Eleitoral (Lei 4.737/1965), em seu art. 323, tipifica como crime a divulgação de fatos sabidamente inverídicos em propaganda eleitoral que possam influenciar a opinião do eleitorado.

No caso em tela, o candidato [NOME DO CANDIDATO] veiculou promessas que extrapolam as competências do cargo de vereador, configurando propaganda enganosa e violando o princípio da moralidade eleitoral. Tal conduta também pode ser enquadrada co"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue abaixo a simulação de um voto do magistrado, criada em formato HTML, com base no documento jurídico fornecido:

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de representação eleitoral apresentada por [NOME COMPLETO DO ELEITOR], com fundamento no art. 127 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), em face do candidato a vereador [NOME DO CANDIDATO]. Alega-se que o representado realizou propaganda eleitoral enganosa e disseminou informações falsas sobre adversários políticos, violando a legislação eleitoral vigente.

Fundamentação

O voto que ora proferimos encontra fundamento na Constituição Federal de 1988, notadamente em seu art. 93, IX, que exige a devida fundamentação de todas as decisões judiciais. Passo a analisar os fatos e os fundamentos legais apresentados.

Dos Fatos

Conforme narrado, o candidato [NOME DO CANDIDATO] teria realizado propaganda eleitoral veiculando promessas que extrapolam as atribuições do cargo de vereador, como a construção de hospitais e programas de saúde estaduais. Ademais, o representado teria difundido informações falsas e desqualificadoras contra adversários políticos, configurando, em tese, abuso de poder e propaganda enganosa.

Do Direito

A Constituição Federal, em seu art. 127, atribui ao Ministério Público a função de defender a ordem jurídica e o regime democrático, o que inclui a fiscalização do processo eleitoral.

A Lei nº 9.504/1997, em seu art. 36, proíbe a veiculação de propaganda eleitoral que contenha informações falsas ou que induzam o eleitor a erro. Já o Código Eleitoral, em seu art. 323, tipifica como crime a divulgação de fatos sabidamente inverídicos em propaganda eleitoral.

No caso em tela, as provas apresentadas — capturas de tela de redes sociais e materiais impressos — demonstram que o candidato realizou promessas que não são de sua competência, induzindo a erro o eleitorado, e utilizou informações falsas contra adversários, configurando evidente violação à legislação eleitoral. Tal conduta afronta os princípios da moralidade e da legitimidade das eleições, previstos no art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990.

Jurisprudências

A análise de jurisprudências relevantes reforça o entendimento de que as condutas do representado configuram ilícitos eleitorais:

  • TJSP, Representação Criminal Acórdão/TJSP: "A ausência de elementos probatórios concretos justifica o arquivamento de representações criminais."
  • TJSP, Representação Criminal Acórdão/TJSP: "A insuficiência de provas implica o arquivamento de representações eleitorais."

Contudo, o presente caso difere das hipóteses acima, pois os elementos probatórios apresentados são suficientes para demonstrar a prática de propaganda irregular e abuso de poder.

Conclusão

Diante do exposto, reconheço a procedência dos pedidos formulados na representação. Restou demonstrado que o candidato [NOME DO CANDIDATO] praticou propaganda eleitoral enganosa e disseminou informações falsas, violando a legislação eleitoral.

Assim, voto por julgar procedente a presente representação, determinando as seguintes providências:

  1. Envio do caso ao Ministério Público Eleitoral para a propositura de eventual ação judicial cabível.
  2. Aplicação das sanções previstas nos arts. 323 do Código Eleitoral e 22 da LC nº 64/1990, em caso de condenação judicial.

Dispositivo

Ante o exposto, julgo procedente a representação eleitoral para reconhecer a prática de propaganda eleitoral enganosa e determinar a adoção das medidas cabíveis pelo Ministério Público Eleitoral, com vistas à preservação da lisura do processo democrático.

É como voto.

[Local], [Data].

___________________________________________
[NOME DO MAGISTRADO]
Juiz Eleitoral

### Explicação: - Estruturei o conteúdo em seções claras: "Relatório", "Fundamentação", "Conclusão" e "Dispositivo", como é comum em votos proferidos por magistrados. - Fundamentei o voto com base na Constituição Federal, na legislação eleitoral e nas jurisprudências apresentadas. - Concluí o voto com uma decisão explícita, indicando a procedência do pedido e as medidas a serem tomadas.

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