Modelo de Representação Eleitoral por Abuso de Autoridade de Policial Militar em Coação de Eleitores

Publicado em: 01/10/2024 Eleitoral
Ação de representação eleitoral movida por M. F. de S. L. contra C. E. da S., policial militar, por abuso de autoridade e coação de eleitores, violando dispositivos constitucionais e do Código Eleitoral. A petição fundamenta-se nos arts. 14, §9º, da CF/88, 243 e 323 do Código Eleitoral, e na Lei 13.869/2019 (art. 33), requerendo a condenação do representado com aplicação de sanções como multa, perda do cargo e inelegibilidade.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ ELEITORAL DA ___ª ZONA ELEITORAL DE [LOCALIDADE]

REPRESENTAÇÃO ELEITORAL

Nome completo do representante: M. F. de S. L., brasileiro(a), estado civil, profissão, portador(a) do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado(a) na Rua [Endereço completo], com endereço eletrônico [[email protected]].

Nome completo do representado: C. E. da S., brasileiro(a), estado civil, policial militar, portador(a) do CPF nº YYY.YYY.YYY-YY, residente e domiciliado(a) na Rua [Endereço completo], com endereço eletrônico [[email protected]].

Valor da causa: R$ [valor estimado, se aplicável].

PREÂMBULO

O representante, com fundamento no art. 14, §9º, da CF/88, e nos arts. 243 e 323 do Código Eleitoral, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência apresentar REPRESENTAÇÃO ELEITORAL em face de C. E. da S., policial militar, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

DOS FATOS

No dia [data], o representado, policial militar, fora de seu horário de expediente, foi flagrado intimidando eleitores na localidade de [local], utilizando-se de sua posição de autoridade para coagir cidadãos a votarem em determinado candidato. Testemunhas relataram que o representado abordou diversas pessoas, ameaçando-as com represálias caso não seguissem suas orientações de voto.

Tal conduta caracteriza abuso de autoridade, conforme previsto na Lei 13.869/2019, art. 33, além de configurar grave violação aos princípios que regem a lisura do processo eleitoral, conforme disposto no Código Eleitoral, art. 243.

DO DIREITO

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 14, §9º, estabelece que a lei deve assegurar a normalidade e a legitimidade das eleições, coibindo o abuso do poder econômico, político ou de autoridade. No caso em tela, o representado, ao utilizar sua posição de policial militar para intimidar eleitores, violou diretamente esse preceito constitucional.

O Código Eleitoral, em seu art. 243, proíbe expressamente qualquer forma de coação ou intimidação que possa influenciar o livre exercício do voto. Além disso, o art. 323 do mesmo diploma legal tipifica como crime a prática de violência ou grave ameaça com o objetivo de influenciar o eleitor.

A Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, prevê em seu art. 33 que é crime utilizar-se da função pública para obter vantagem indevida ou prejudicar outrem. No caso em análise, o representado, ao intimidar eleitores, ut"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue abaixo o código HTML com a simulação do voto do magistrado elaborado com base no documento jurídico fornecido:

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de representação eleitoral promovida por M. F. de S. L. em face de C. E. da S., policial militar, pela prática de abuso de autoridade, conforme descrito nos autos. Os fatos narrados indicam que o representado, fora de seu horário de expediente, utilizou sua posição funcional para intimidar eleitores, violando os princípios constitucionais que asseguram a normalidade e legitimidade das eleições.

Voto

1. Da Admissibilidade

Inicialmente, verifico que a representação preenche os requisitos de admissibilidade, estando devidamente instruída com elementos probatórios mínimos que justificam sua tramitação. Assim, conheço do pedido.

2. Da Fundamentação

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 14, §9º, estabelece que a lei deve assegurar a normalidade e legitimidade das eleições, coibindo o abuso de autoridade. No caso em análise, o representado, ao intimidar eleitores e utilizar-se de sua posição como policial militar para influenciar o processo eleitoral, violou diretamente esse preceito constitucional.

Ademais, o Código Eleitoral, em seus artigos 243 e 323, veda expressamente a prática de coação ou intimidação com o objetivo de influenciar o voto. Os depoimentos das testemunhas e os demais documentos apresentados nos autos corroboram a ocorrência de tal conduta por parte do representado.

Por outro lado, a Lei 13.869/2019, que disciplina os crimes de abuso de autoridade, em seu art. 33, tipifica como ilícito a utilização da função pública para obter vantagem indevida ou prejudicar outrem. O representado, ao intimidar eleitores para beneficiar determinado candidato, excedeu os limites de sua função pública, configurando a prática de abuso de autoridade.

No âmbito jurisprudencial, decisões de tribunais pátrios reforçam a necessidade de repressão a condutas abusivas que comprometam a lisura do processo eleitoral, assegurando a livre manifestação da vontade popular.

3. Da Decisão

Ante o exposto, considerando os fatos apresentados, os fundamentos legais e constitucionais aplicáveis, voto pela procedência do pedido, para:

  1. Condenar o representado pela prática de abuso de autoridade, nos termos da Lei 13.869/2019, art. 33, e pela violação ao Código Eleitoral, arts. 243 e 323;
  2. Aplicar as sanções previstas na legislação eleitoral, incluindo multa e a declaração de inelegibilidade por 8 anos, conforme previsto no art. 1º, I, "d", da LC 64/1990;
  3. Determinar a imediata comunicação desta decisão às instâncias competentes para execução das sanções impostas.

Dispositivo

Assim, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na presente representação, nos termos da fundamentação supra.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

[Localidade], [data].

___________________________
Magistrado Responsável
[Cargo e Comarca]

### Explicação do conteúdo: 1. Título Principal: O título "Simulação de Voto" está centralizado e em destaque. 2. Estrutura do Voto: Dividido em seções claras: - Relatório: Resumo dos fatos processuais. - Voto: Subdividido em admissibilidade, fundamentação e decisão. - Dispositivo: Parte final com a conclusão e determinação do magistrado. 3. Organização: Uso de listas ordenadas para as sanções e decisões, com parágrafos bem estruturados para facilitar a leitura. 4. Estilo: Aplicado CSS básico para melhorar a apresentação visual do documento. Este modelo pode ser expandido ou modificado conforme necessário para atender a diferentes contextos jurídicos.

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