Modelo de Ação de Adjudicação Compulsória para Outorga de Escritura Definitiva de Imóvel Quitado
Publicado em: 01/07/2024 Civel Direito ImobiliárioAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Nome do Autor: A. J. dos S., brasileiro, casado, engenheiro, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico: autor@email.com.
Nome do Réu: B. M. de A., brasileiro, solteiro, comerciante, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico: reu@email.com.
Valor da Causa: R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).
PREÂMBULO
O Autor, por intermédio de seu advogado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CCB/2002, art. 1.418, e demais dispositivos legais aplicáveis, propor a presente AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA em face do Réu, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Autor firmou com o Réu, em __/__/____, contrato particular de compra e venda de um imóvel situado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, devidamente descrito e caracterizado na matrícula nº __________ do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de __________.
O preço ajustado foi integralmente quitado pelo Autor, conforme comprovantes anexos. Contudo, o Réu, mesmo após reiteradas solicitações, recusa-se a outorgar a escritura definitiva de compra e venda, inviabilizando o registro do imóvel em nome do Autor.
Tal conduta configura resistência injustificada e afronta os princípios da boa-fé objetiva e do pacta sunt servanda, prejudicando o direito do Autor à propriedade plena do bem adquirido.
DO DIREITO
A adjudicação compulsória é o meio jurídico adequado para compelir o promitente vendedor a outorgar a escritura definitiva de imóvel, quando preenchidos os requisitos legais, conforme previsto no CCB/2002, art. 1.418. O dispositivo estabelece que o promitente comprador, titular de direito real, pode exigir a outorga da escritura definitiva ou, em caso de recusa, requerer judicialmente a adjudicação do imóvel.
No caso em tela, o Autor cumpriu integralmente suas obrigações contratuais, especialmente a quitação do preço, conforme comprovantes anexos. A recusa do Réu em formalizar a transferência da propriedade viola o princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422), que exige lealdade e cooperação entre as partes.
Além disso"'>...