Modelo de Ação de Busca e Apreensão de Menores com Pedido de Medida Liminar em Caso de Violação de Guarda e Alienação Parental
Publicado em: 12/01/2025 CivelProcesso Civil Familia Menor MenorPETIÇÃO INICIAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE __________
Nome da Requerente: M. F. de S. L., brasileira, divorciada, profissão __________, portadora do CPF __________ e RG __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________.
Nome do Requerido: C. E. da S., brasileiro, divorciado, caminhoneiro, portador do CPF __________ e RG __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________.
PREÂMBULO
A Requerente, por meio de sua procuradora infra-assinada, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CF/88, art. 227, no ECA, art. 19, no CPC/2015, art. 319, e demais dispositivos legais aplicáveis, propor a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO DE MENORES em face do Requerido, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
A Requerente é mãe de dois menores, um menino de 12 anos, diagnosticado com autismo, e uma menina de 12 anos, sobre os quais detém a guarda desde a separação do casal, conforme decisão judicial transitada em julgado. O Requerido, pai das crianças, é caminhoneiro e, além de não cumprir com suas obrigações de visitação, também não realiza o pagamento da pensão alimentícia, possuindo, inclusive, mandado de prisão em aberto.
No dia 22 de outubro de 2024, a Requerente, de boa-fé, permitiu que o Requerido buscasse os menores na escola. No entanto, o Requerido levou as crianças para o Estado do Mato Grosso, deixando-as sob os cuidados de sua mãe (avó paterna), sem qualquer autorização judicial ou comunicação à Requerente. Desde então, as crianças não retornaram ao convívio materno, privando-as do cuidado e da atenção indispensáveis ao seu desenvolvimento, especialmente no caso do filho com autismo, que necessita de cuidados especiais.
A situação configura grave violação ao direito de convivência familiar, além de expor os menores a risco, uma vez que o Requerido não possui condições legais ou morais para exercer a guarda, conforme já reconhecido judicialmente. A Requerente, portanto, busca a imediata restituição da guarda e o retorno das crianças ao seu lar, onde poderão receber os cuidados necessários.
DO DIREITO
A Constituição Federal, em seu art. 227, estabelece que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à convivência familiar, além de protegê-los de toda forma de negligência, violência e opressão.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) reforça essa proteção, determinando, em seu Para ter acesso a íntegra dessa peça processual Adquira um dos planos de acesso do site, ou caso você já esteja cadastrado ou já adquiriu seu plano clique em entrar no topo da pagina: