Modelo de Ação de Cobrança com Pedido de Prestação de Contas e Danos Morais por Retenção Indevida de Valores por Advogado
Publicado em: 11/09/2023 CivelAÇÃO DE COBRANÇA C/C PRESTAÇÃO DE CONTAS E DANOS MORAIS
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.
A. J. dos S., nacionalidade __________, estado civil __________, profissão __________, portador do CPF nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DE COBRANÇA C/C PRESTAÇÃO DE CONTAS E DANOS MORAIS
em face de C. E. da S., nacionalidade __________, estado civil __________, profissão advogado, inscrito na OAB/___ sob o nº __________, portador do CPF nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Requerente contratou os serviços advocatícios do Requerido para a condução de uma ação judicial, na qual obteve êxito, resultando no recebimento de valores que deveriam ser repassados ao Autor. Contudo, o Requerido, de forma indevida, reteve tais valores, mesmo após reiteradas solicitações do Requerente para que fossem transferidos.
Tal conduta gerou não apenas prejuízo financeiro ao Requerente, mas também abalo moral, uma vez que confiou no Requerido para a defesa de seus direitos e, ao contrário, foi lesado por aquele que deveria agir com ética e diligência.
DO DIREITO
A conduta do Requerido configura violação dos deveres éticos e contratuais inerentes à profissão de advogado, conforme preceitua o Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/1994). O artigo 34, inciso XX, do referido diploma legal, considera infração disciplinar "reter, injustificadamente, valores, bens e documentos recebidos de clientes ou de terceiros, no exercício da profissão".
Além disso, a retenção indevida de valores caracteriza enriquecimento sem causa, vedado pelo ordenamento jurídico, nos termos do CCB/2002, art. 884. O Requerido, ao se apropriar de valores que pertencem ao Requerente, incorre em ato ilícito, devendo ser responsabilizado civilmente pelos danos causados, conforme o CCB/2002, art. 186.
O abalo moral sofrido pelo Requerente também é evidente, uma vez que teve sua confiança traída e passou por constrangimentos decorrentes da conduta do Requerido. A reparação por danos "'>...