Modelo de Ação de Cobrança com Pedido Liminar de Bloqueio de Valores - Inadimplemento Contratual
Publicado em: 28/11/2024 CivelProcesso CivilPEÇA PROCESSUAL
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de __________.
A. J. dos S., brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/SP sob o nº ______, CPF nº ______, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP ________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DECLARATÓRIA E INDENIZATÓRIA
em face de B. F. de S., brasileiro, casado, empresário, inscrito no CPF nº ______, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP ________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O autor ajuizou a presente ação com o objetivo de obter a declaração de inexistência de débito e a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos morais, em razão de cobrança indevida realizada pela parte ré.
Em que pese o autor ter solicitado administrativamente a regularização da situação, a parte ré manteve a cobrança indevida, causando-lhe transtornos e abalos de ordem moral.
Ademais, o autor foi compelido a buscar a tutela jurisdicional para ver resguardados seus direitos, sendo necessário o ajuizamento da presente demanda.
DO DIREITO
A relação jurídica estabelecida entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), que assegura ao consumidor proteção contra práticas abusivas e ilegais, nos termos do art. 6º, IV.
O art. 42, parágrafo único, do CDC, dispõe que o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais.
Além disso, a conduta da parte ré caracteriza ato ilícito, nos termos do CCB/2002, art. 186, ensejando a obrigação de indenizar os danos morais sofridos pelo autor.
O princípio da boa-fé objetiva, previsto no CCB/2002, art. 422, também foi violado pela parte ré, que agiu de forma contrária aos deveres anexos de lealdade e cooperação.
Doutrina
Conforme ensina Maria Helena Diniz, "o dano moral é a lesão a interesses não patrimoniais de pessoa física ou jurídica, provocada pelo fato lesivo". Assim, a cobrança indevida, além de configurar ato ilícito, gera o dever de reparação pelos danos morais causados.
Nelson Nery Júnior, ao tratar do princípio da boa-fé objetiva, destaca que "as partes devem agir com lealdade e confiança recíprocas, sendo vedado o compo"'>...