Modelo de Ação de Indenização por Abandono Afetivo

Publicado em: 26/06/2024 Familia
Modelo de ação de indenização por abandono afetivo, com fundamentos legais e constitucionais, argumentação jurídica e pedido de reparação pelos danos morais e materiais sofridos pela Autora, reconhecida como filha após vinte anos de investigação de paternidade.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___

(Espaço de 10 linhas)

Nome da Autora, brasileira, estado civil, profissão, portadora do RG nº ___ e CPF nº ___, residente e domiciliada na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, por seu advogado infra-assinado, com escritório profissional situado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ABANDONO AFETIVO

em face de Nome do Réu, brasileiro, estado civil, profissão, portador do RG nº ___ e CPF nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

  1. DOS FATOS
    1.1. A Autora foi reconhecida como filha do Réu após vinte anos de uma longa investigação de paternidade, atualmente com 42 anos de idade, conforme sentença proferida nos autos do processo nº ___ (doc. 1).

1.2. Durante todo esse período, a Autora viveu sem o apoio afetivo e material do Réu, que nunca participou de sua vida, deixando-a desamparada emocionalmente.

1.3. O abandono afetivo causou severos danos psicológicos e emocionais à Autora, impactando negativamente sua autoestima, desenvolvimento pessoal e relações sociais.

  1. DO DIREITO
    2.1. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 227, caput, dispõe que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à convivência familiar e comunitária:

    "Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão."

2.2. O Código Civil de 2002, em seu art. 186, estabelece que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo:

"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."

2.3. O Estatuto da Criança e do Adolescente ( Lei 8.069/1990), em seu art. 4º, garante que é dever dos pais assegurar a efetivação dos direitos referentes à dignidade, ao respeito e à convivência familiar:

"Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária."

  1. DOS PRINCÍPIOS APLICÁVEIS
    3.1. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana (CF/88, art. 1º, III): Fundamenta a proteção dos direitos individuais e assegura que todos têm direito a uma vida digna, incluindo o afeto e o apoio familiar:

    "Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela "'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

Conceitos e Definições

A ação de indenização por abandono afetivo é uma medida judicial que visa reparar os danos emocionais e materiais causados pela ausência de cuidado e convivência familiar. A Constituição Federal, o Código Civil e o Estatuto da Criança e do Adolescente asseguram o direito à convivência familiar e o dever dos pais de proporcionar afeto e suporte aos filhos.

No presente caso, a Autora busca reparação pelos danos sofridos em decorrência do abandono afetivo praticado pelo Réu, que, apesar de reconhecido como pai após longa investigação de paternidade, nunca participou da vida da Autora, causando-lhe prejuízos emocionais significativos.

Considerações Finais

A proteção dos direitos dos filhos é fundamental para garantir o desenvolvimento saudável e equilibrado, conforme os princípios constitucionais e legais. A ação judicial busca assegurar a aplicação correta das normas jurídicas, protegendo os direitos da Autora e garantindo a justiça na reparação dos danos sofridos.

Doutrinas

Conforme Maria Helena Diniz, a dignidade da pessoa humana é um valor central que orienta a interpretação e aplicação das normas jurídicas, especialmente no que se refere à proteção dos direitos fundamentais dos indivíduos. De acordo com Rolf Madaleno, o abandono afetivo é uma forma de violação dos deveres parentais, passível de reparação por meio de indenização pelos danos causados.


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