Modelo de Ação de Indenização por Ato Ilícito: Pedido de Reparação por Danos Materiais e Morais devido à Negociação de Imóvel com Má-Fé
Publicado em: 04/12/2024 CivelProcesso CivilAÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ATO ILÍCITO
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de __________.
A. F. de S., brasileira, solteira, comerciante, portadora do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ATO ILÍCITO
Em face de J. M. da S., brasileiro, estado civil desconhecido, profissão desconhecida, portador do CPF nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
A autora celebrou contrato de compra e venda de um imóvel com o réu no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), tendo efetuado o pagamento de R$ 17.500,00 (dezessete mil e quinhentos reais) como entrada. No entanto, após a celebração do contrato, a autora constatou que o imóvel objeto da negociação não pertence ao réu, mas sim a uma terceira pessoa, o que caracteriza evidente má-fé por parte do réu.
Desde então, o réu tem insistido, por meio de ligações telefônicas, em cobrar o pagamento do valor restante, afirmando que o imóvel lhe pertence, mas não comparece pessoalmente para resolver a situação. Tal conduta tem causado à autora não apenas prejuízos financeiros, mas também abalos emocionais significativos, configurando danos materiais e morais.
DO DIREITO
A conduta do réu caracteriza ato ilícito, conforme disposto no CCB/2002, art. 186, que estabelece que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Ademais, o CCB/2002, art. 927 prevê a obrigação de reparar o dano causado.
No caso em tela, o réu agiu de má-fé ao negociar um imóvel que não lhe pertence, induzindo a autora a erro e causando-lhe prejuízos financeiros e emocionais. Além disso, a insistência do réu em cobrar o valor restante, mesmo após a constatação da irregularidade, agrava ainda mais a situação, configurando abuso de direito, nos termos do CC"'>...