Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais, Morais e Lucros Cessantes em Caso de Acidente de Trânsito com Condutora Não Habilitada

Publicado em: 13/02/2025 CivelProcesso Civil Trânsito
Petição inicial de ação de indenização apresentada ao Juizado Especial Cível, com pedido de tutela de urgência, em que o autor busca a condenação solidária dos réus — o proprietário do veículo e a condutora não habilitada — pelos danos materiais, morais e lucros cessantes resultantes de acidente de trânsito. A peça jurídica fundamenta-se na responsabilidade civil (arts. 186 e 927 do Código Civil), infrações ao Código de Trânsito Brasileiro e princípios constitucionais, como a dignidade da pessoa humana. São requeridos reparações financeiras, cobertura de despesas médicas e outros custos decorrentes do acidente, além de citação dos réus e designação de audiência de conciliação.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE [INSERIR COMARCA]

Distribuição com pedido de tutela de urgência

PREÂMBULO

F. M., brasileiro, estado civil [inserir], profissão [inserir], portador do CPF [inserir], RG [inserir], residente e domiciliado na Rua [inserir], nº [inserir], Bairro [inserir], Cidade [inserir], Estado [inserir], endereço eletrônico [inserir], por intermédio de seu advogado, conforme instrumento de mandato anexo, com endereço profissional na Rua [inserir], nº [inserir], Bairro [inserir], Cidade [inserir], Estado [inserir], endereço eletrônico [inserir], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS, MORAIS E LUCROS CESSANTES

Em face de [NOME DO PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO], brasileiro, estado civil [inserir], profissão [inserir], portador do CPF [inserir], RG [inserir], residente e domiciliado na Rua [inserir], nº [inserir], Bairro [inserir], Cidade [inserir], Estado [inserir], endereço eletrônico [inserir], e [NOME DA CONDUTORA], brasileira, estado civil [inserir], profissão [inserir], portadora do CPF [inserir], RG [inserir], residente e domiciliada na Rua [inserir], nº [inserir], Bairro [inserir], Cidade [inserir], Estado [inserir], endereço eletrônico [inserir], pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

DOS FATOS

No dia 10 de dezembro de 2024, por volta das 11h08min, o autor conduzia sua motocicleta pela rotatória da Rua Engenheiro Portela, quando foi surpreendido por um veículo WW, conduzido de forma imprudente e negligente por uma motorista não habilitada. A condutora colidiu com a motocicleta do autor e evadiu-se do local sem prestar assistência, configurando infração de trânsito e desrespeito à legislação vigente.

O acidente resultou em uma fratura na tíbia do autor, que foi socorrido por testemunhas e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A condutora do veículo não possuía habilitação, e o veículo era de propriedade do sogro da "'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

Introdução

Trata-se de análise judicial referente à ação de indenização por danos materiais, morais e lucros cessantes movida por Fernando Meneses em face de [Nome do Proprietário do Veículo] e [Nome da Condutora], conforme os fatos e fundamentos apresentados nos autos do processo. O presente voto busca interpretar os fatos à luz da Constituição Federal de 1988, do Código Civil Brasileiro e do Código de Trânsito Brasileiro, para a adequada prestação jurisdicional.

Dos Fatos

Segundo os autos, no dia 10 de dezembro de 2024, o autor conduzia sua motocicleta quando foi surpreendido por veículo conduzido de forma imprudente por motorista não habilitada. O acidente causou fratura na tíbia do autor, além de danos materiais e morais. Consta nos autos que o veículo pertencia ao sogro da condutora, que permitiu a condução por pessoa sem habilitação, configurando responsabilidade solidária.

Do Direito

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, inciso X, assegura o direito à indenização por danos morais e materiais. O Código Civil Brasileiro, em seus artigos 186 e 927, estabelece a responsabilidade civil por ato ilícito, impondo a obrigação de reparação àquele que causar dano a outrem. Ademais, o art. 163 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê infração gravíssima para quem entrega a direção de veículo a pessoa não habilitada.

No caso em análise, os elementos apresentados demonstram a culpa da condutora, bem como a responsabilidade solidária do proprietário do veículo, que, ao permitir a condução por pessoa não habilitada, agiu de forma negligente, violando normas de trânsito e causando prejuízos ao autor.

Da Jurisprudência

Em casos análogos, os tribunais têm reconhecido a responsabilidade solidária em situações de acidente de trânsito envolvendo condutores não habilitados:

  • TJSP (26ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Reconhecida a culpa exclusiva do réu e a obrigação de indenizar danos materiais e morais.
  • TJSP (27ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Condenação solidária por imprudência em acidente de trânsito.
  • TJSP (34ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Decisão favorável ao autor com fixação de valores por danos materiais, morais e estéticos.

Do Voto

Com base nos fatos apresentados e na legislação aplicável, concluo que restou devidamente demonstrada a responsabilidade dos réus, tanto da condutora quanto do proprietário do veículo, pelos danos causados ao autor. A conduta imprudente e negligente da condutora, associada à omissão do proprietário do veículo, caracteriza responsabilidade solidária nos termos do art. 186 e art. 927 do Código Civil, bem como dos artigos 34, 44 e 163 do Código de Trânsito Brasileiro.

Ademais, a Constituição Federal, em seu art. 1º, inciso III, consagra o princípio da dignidade da pessoa humana, reforçando o direito do autor à reparação integral dos danos sofridos.

Diante do exposto, voto no sentido de dar procedência ao pedido, condenando solidariamente os réus ao pagamento:

  1. Dos danos materiais, no valor a ser apurado em liquidação de sentença;
  2. Dos danos morais, fixados em R$ 20.000,00 (vinte mil reais), considerando a gravidade das lesões e o impacto na vida do autor;
  3. Dos lucros cessantes, em valor a ser apurado em perícia, pelo período de afastamento do autor de suas atividades laborais.

Determino, ainda, a produção de provas periciais, caso necessário, e a designação de audiência de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do CPC/2015.

Conclusão

Assim, conheço do recurso interposto e, no mérito, dou-lhe provimento, julgando procedente o pedido inicial, com a devida condenação dos réus nos termos acima estipulados.

[Local], [Data].

_______________________________________
[Nome do Magistrado]
Juiz de Direito


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