Modelo de Ação de Indenização por Danos Morais: Consumidora Idosa e Filha Menor Impedidas de Embarcar em Transporte Rodoviário
Publicado em: 15/01/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Distribuição por dependência
PREÂMBULO
Autora: Sra. M. F. de S.
Ré: Empresa de Transporte Rodoviário X
Assunto: Ação de Indenização por Danos Morais
DA QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
A autora, Sra. M. F. de S., idosa, portadora do RG nº _______ e CPF nº ________, residente e domiciliada à Rua ________, nº ____, Bairro _______, Cidade _______, Estado _______, CEP ________, endereço eletrônico ________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado, com endereço profissional à Rua ________, nº ____, Bairro _______, Cidade _______, Estado _______, CEP ________, endereço eletrônico ________, propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Em face da Empresa de Transporte Rodoviário X, inscrita no CNPJ sob o nº ________, com sede à Rua ________, nº ____, Bairro _______, Cidade _______, Estado _______, CEP ________, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
A autora adquiriu passagens rodoviárias para si e para sua filha adotiva, menor de idade, da qual possui guarda definitiva, com o objetivo de realizar uma viagem para encontrar um parente em outra cidade. No momento do embarque, o motorista da empresa ré impediu a autora e sua filha de embarcarem, sob a alegação de que o Termo de Guarda e Responsabilidade apresentado não era autêntico.
O documento apresentado pela autora era original, possuía assinatura e continha endereço e código para verificação de autenticidade. Apesar disso, o motorista insistiu na recusa, expondo a autora, idosa, e sua filha menor a uma situação de constrangimento público. Como consequência, ambas foram impossibilitadas de realizar a viagem planejada, causando-lhes profundo abalo emocional e frustração.
DO DIREITO
A conduta da empresa ré configura clara violação aos direitos da consumidora, conforme disposto no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990). O art. 6º, inciso VI, assegura ao consumidor a efetiva reparação de danos morais e patrimoniais decorrentes de falhas na prestação de serviços.
Além disso, o art. 186 do CCB/2002 estabelece que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, causar dano a outrem, comete ato ilícito e deve repará-lo. No caso em tela, a recusa injustificada do embarque, mesmo diante da apresentação de documentação válida, caracteriza c"'>...