Modelo de Petição Inicial de Obrigação de Fazer com Indenização por Danos Morais e Pedido de Tutela Antecipada contra Agência de Viagens por Retenção Indevida de Valor em Cartão de Crédito

Publicado em: 12/11/2024 Consumidor
Modelo de petição inicial destinada ao ajuizamento de ação de obrigação de fazer cumulada com pedido de indenização por danos morais e tutela antecipada em desfavor de agência de viagens. O documento tem como objetivo compelir a ré à imediata liberação de valor bloqueado em cartão de crédito do autor, decorrente de cancelamento unilateral de pacote de viagem, sem prestação do serviço e com devolução parcelada do valor. Fundamenta-se no Código de Defesa do Consumidor (CDC), Código Civil e Código de Processo Civil, destacando a responsabilidade objetiva do fornecedor, a falha na prestação do serviço, o dano moral in re ipsa e a urgência na concessão da tutela. Inclui jurisprudências pertinentes e requer, além da obrigação de fazer, a condenação em danos morais, custas processuais e honorários.

PETIÇÃO INICIAL – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de __________.

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

A. J. dos S., brasileiro, solteiro, engenheiro, portador do CPF nº 000.000.000-00, RG nº 0.000.000 SSP/XX, endereço eletrônico: ajdoss@email.com, residente e domiciliado na Rua das Palmeiras, nº 123, Bairro Centro, CEP 00000-000, Cidade/UF,
por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

em face de Agência de Viagens X Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 00.000.000/0001-00, com sede na Avenida das Nações, nº 456, Bairro Comercial, CEP 11111-111, Cidade/UF, endereço eletrônico: contato@agenciax.com, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

3. DOS FATOS

No dia 8 de novembro de 2024, o Autor, ora Requerente, buscou adquirir um pacote de viagem por meio do site da Ré, utilizando seu cartão de crédito. Durante o preenchimento dos dados, recebeu a mensagem: “Seu tempo está esgotado. Tenta novamente!”. Reiniciou o procedimento e, desta vez, obteve êxito, recebendo o número de pedido 9719946.

Ao acessar o internet banking para checar o limite do cartão de crédito, o Autor constatou que o valor da compra já estava bloqueado. Contudo, na manhã seguinte, recebeu e-mail da Ré informando que a reserva não fora confirmada, sem qualquer justificativa.

Para sua surpresa, mesmo diante do cancelamento da viagem, o valor permaneceu bloqueado em seu cartão. Em 12 de novembro de 2024, verificou novamente o limite de crédito e percebeu que o cartão havia sido cobrado integralmente, sem liberação do valor referente à reserva cancelada. Ademais, a Ré informou que o valor seria devolvido em três parcelas mensais, mantendo o cartão do Autor bloqueado por três meses, sem que qualquer serviço fosse prestado.

Tal conduta da Ré não apenas privou o Autor do acesso ao seu próprio crédito, como também lhe causou transtornos, frustração e abalo emocional, obrigando-o a buscar tutela jurisdicional para ver restabelecido seu direito e obter a devida reparação.

Diante da urgência e da necessidade de reaver o limite de crédito para suprir necessidades cotidianas, o Autor requer a concessão de tutela antecipada para imediata liberação do valor bloqueado.

Resumo: O Autor foi privado do uso de seu cartão de crédito por conduta abusiva da Ré, que, mesmo sem prestar qualquer serviço, reteve o valor da compra cancelada e impôs devolução parcelada, gerando danos materiais e morais.

4. DO DIREITO

4.1. DA RELAÇÃO DE CONSUMO E RESPONSABILIDADE OBJETIVA

A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor, pois o Autor é destinatário final do serviço (CDC, art. 2º e 3º). A Ré, como fornecedora de serviços, responde objetivamente pelos danos causados ao consumidor, independentemente de culpa (CDC, art. 14).

A conduta da Ré caracteriza falha na prestação do serviço, pois, mesmo após o cancelamento da viagem, reteve o valor do Autor, privando-o do uso do crédito e impondo devolução parcelada, sem justificativa plausível.

4.2. DA OBRIGAÇÃO DE FAZER

O bloqueio do limite do cartão de crédito, sem contraprestação, configura enriquecimento ilícito da Ré (CCB/2002, art. 884). O Autor faz jus à imediata liberação do valor, pois não usufruiu do serviço contratado, e a retenção injustificada viola o direito de propriedade e o princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422).

4.3. DA TUTELA ANTECIPADA

O CPC/2015, art. 300, autoriza a concessão de tutela de urgência quando presentes elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. No caso, a manutenção do bloqueio do limite do cartão de crédito impede o Autor de cumprir obrigações cotidianas, caracterizando perigo de dano e urgência na prestação jurisdicional.

4.4. DOS DANOS MORAIS

A conduta da Ré extrapola o mero aborrecimento, pois impôs ao Autor frustração, angústia e perda de tempo útil, privando-o de recursos financeiros essenciais. O dano moral, nesse contexto, é presumido (“in re ipsa”), pois decorre da própria conduta ilícita e da violação a direitos da personalidade (CF/88, art. 5º, X).

O STJ e os Tribunais Estaduais têm reconhecido que a frust"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
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RELATÓRIO

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer cumulada com Indenização por Danos Morais e Pedido de Tutela Antecipada ajuizada por A. J. dos S. em face de Agência de Viagens X Ltda., tendo como causa de pedir a retenção indevida de valor referente a pacote de viagem cancelado, adquirida pelo Autor junto à Ré, que, além de não prestar o serviço, manteve bloqueado o limite do cartão de crédito do Autor, impondo devolução parcelada do montante.

O Autor alega que a conduta da Ré privou-o do uso de seu crédito, gerando-lhe transtornos e frustração, e requer a liberação imediata do valor bloqueado, bem como indenização por danos morais.

FUNDAMENTAÇÃO

1. Do Conhecimento da Demanda

Presentes os pressupostos processuais e condições da ação, conheço do pedido.

2. Dos Fatos e da Relação de Consumo

Restou incontroverso que o Autor adquiriu pacote de viagem por meio do site da Ré, tendo o valor respectivo sido bloqueado em seu cartão de crédito, sem que o serviço fosse prestado, pois a reserva foi cancelada pela Ré. Ainda assim, o valor permaneceu bloqueado, com promessa de devolução em três parcelas mensais.

Trata-se, evidentemente, de relação de consumo, nos termos dos arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor (CDC), aplicando-se o regime de responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços (CDC, art. 14).

3. Da Falha na Prestação do Serviço

O bloqueio do limite do cartão de crédito do Autor, sem contraprestação de serviço, configura falha na prestação do serviço e prática abusiva, vedada pelo ordenamento jurídico (CDC, art. 6º, VI e art. 39, V). A retenção indevida de valores, sem justificativa plausível e com devolução parcelada, afronta os princípios da boa-fé objetiva (art. 422 do CC/2002) e da função social do contrato (art. 421 do CC/2002).

Ademais, o enriquecimento sem causa é expressamente vedado pelo art. 884 do Código Civil.

4. Da Tutela de Urgência

O pedido de tutela antecipada merece acolhimento. Verifica-se a probabilidade do direito, consubstanciada na demonstração documental dos fatos, bem como o perigo de dano de difícil reparação, já que a manutenção do bloqueio do limite do cartão de crédito impossibilita o Autor de suprir necessidades cotidianas (CPC/2015, art. 300).

5. Dos Danos Morais

A conduta da Ré extrapola o mero aborrecimento, pois privou o Autor do uso de seu crédito e o obrigou a recorrer ao Judiciário para reaver valor indevidamente retido. O dano moral, nesse contexto, é presumido (in re ipsa), por violar direito da personalidade (CF/88, art. 5º, X; STJ, AgRg no AREsp 462.774/RS).

A jurisprudência é pacífica no sentido de reconhecer o dever de indenizar em situações semelhantes, como demonstrado pelas decisões colacionadas (v. Apelação Acórdão/TJRJ, TJRJ; Apelação Cível Acórdão/TJSP, TJSP, dentre outras).

6. Dos Princípios Constitucionais e Legais Aplicáveis

A conduta da Ré afronta, ainda, os princípios da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), da vulnerabilidade do consumidor (CDC, art. 4º, I) e da boa-fé objetiva. Destaco, também, o dever constitucional de fundamentação das decisões judiciais (CF/88, art. 93, IX), cumprido no presente voto.

DISPOSITIVO

Diante do exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos para:

  • a) CONFIRMAR a tutela antecipada, para determinar que a Ré proceda à imediata liberação do valor bloqueado no cartão de crédito do Autor, sob pena de multa diária de R$ 200,00 (duzentos reais), limitada a 30 dias;
  • b) CONDENAR a Ré ao pagamento de indenização por danos morais ao Autor, que arbitro em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos monetariamente desde a data deste julgamento e acrescidos de juros legais a contar do evento danoso;
  • c) CONDENAR a Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 15% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º, do CPC/2015;
  • d) DEFERIR, se comprovada a hipossuficiência, o benefício da justiça gratuita ao Autor (CPC/2015, art. 98).

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

ACÓRDÃO

Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, ficam fundamentados os motivos deste julgamento, que conheceu do pedido e o julgou procedente, com observância dos princípios constitucionais e legais aplicáveis à espécie.

EMENTA

CONSUMIDOR – SERVIÇO NÃO PRESTADO – BLOQUEIO INDEVIDO DE CARTÃO DE CRÉDITO – DEVOLUÇÃO PARCELADA – INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – TUTELA ANTECIPADA – PROCEDÊNCIA.
É abusiva a conduta da fornecedora de serviços que, sem prestar o serviço contratado, mantém bloqueado o valor pago pelo consumidor, impondo devolução parcelada e gerando danos morais in re ipsa. Presentes os requisitos do art. 300 do CPC/2015, cabível a concessão de tutela de urgência para liberação imediata do valor. Indenização por danos morais fixada em R$ 5.000,00. Sentença procedente.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Esta decisão é fundamentada nos fatos comprovados nos autos e no direito aplicável, em estrita observância ao art. 93, IX, da Constituição Federal, respeitando-se os princípios constitucionais e a legislação infraconstitucional pertinente.

Cumpra-se.


Cidade/UF, data do julgamento.

_______________________________________
Magistrado(a)


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