Modelo de Ação de Obrigação de Fazer c/c Indenização por Danos Morais em Razão de Perturbação de Sossego por Latidos de Cachorro
Publicado em: 15/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº: __________
PREÂMBULO
Requerente: [Nome do Requerente, qualificação completa: estado civil, profissão, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência].
Requerido: [Nome do Requerido, qualificação completa: estado civil, profissão, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência].
[O Requerente], por intermédio de seu advogado, com endereço profissional em [endereço completo], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, com fundamento nos artigos do Código Civil Brasileiro e demais legislações aplicáveis, em face de [O Requerido], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Requerente é vizinho do Requerido, residente no imóvel localizado na mesma rua, situado em [endereço completo]. Desde [data aproximada], o Requerente tem sofrido com os latidos incessantes do cachorro de propriedade do Requerido, especialmente durante o período noturno, entre as [horários específicos].
Apesar de diversas tentativas de resolução amigável, inclusive com notificações extrajudiciais encaminhadas em [datas], o Requerido não tomou providências para cessar os ruídos provocados por seu animal, causando ao Requerente perturbação do sossego, insônia e prejuízos à saúde mental.
A situação ultrapassa os limites da razoabilidade e da boa convivência entre vizinhos, configurando abuso do direito de propriedade por parte do Requerido, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.277.
DO DIREITO
O direito de vizinhança está disciplinado no CCB/2002, art. 1.277, que estabelece que o proprietário ou possuidor deve exercer seu direito de forma a não prejudicar o sossego, a saúde e a segurança dos vizinhos.
No presente caso, os latidos incessantes do cachorro do Requerido configuram perturbação do sossego, violando o direito do Requerente ao pleno uso e gozo de sua propriedade, conforme previsto no CCB/2002, art. 1.278.
Ademais, a conduta do Requerido caracteriza abuso de direito, nos termos do CCB/2002, art. 187, uma vez que excede os limites impostos pela boa-fé, pelos bons costumes e pela função social da propriedade.
A jurisprudência pátria tem reconhecido que situações como a"'>...