Modelo de Ação de Reparação de Danos Morais e Materiais Contra Empresa de Leilões por Vício Oculto em Veículo Adquirido
Publicado em: 25/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
[NOME DO CLIENTE], já qualificado, por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS
em face de [PARQUE DOS LEILÕES LTDA.], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede na [endereço completo], pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
PREÂMBULO
Nos termos do CPC/2015, art. 319, o autor informa:
- Valor da causa: R$ 32.525,00 (trinta e dois mil quinhentos e vinte e cinco reais).
- Provas pretendidas: Documental, testemunhal e pericial, caso necessário.
- Opção por audiência de conciliação/mediação: Sim, nos termos do CPC/2015, art. 319, VII.
DOS FATOS
O autor adquiriu, em [data], uma motocicleta no valor de R$ 24.500,00 (vinte e quatro mil e quinhentos reais) em leilão promovido pela ré, Parque dos Leilões Ltda., acreditando que o bem estava em perfeitas condições e sem qualquer restrição ou vício oculto.
Após a aquisição, o autor realizou despesas com a motocicleta, incluindo a troca de peças no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e o frete para transporte do veículo no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), totalizando R$ 32.525,00 (trinta e dois mil quinhentos e vinte e cinco reais).
Contudo, ao tentar realizar a transferência do veículo, foi surpreendido com a informação de que havia um sinistro registrado, fato que não constava na documentação disponibilizada pela ré no momento do leilão.
O autor entrou em contato com a ré para resolver a situação, propondo a devolução do veículo e o ressarcimento dos valores gastos. No entanto, a ré manteve-se inerte, recusando-se a solucionar o problema. O autor ainda buscou auxílio junto ao PROCON, mas não obteve resposta satisfatória.
Assim, diante da omissão da ré e dos prejuízos materiais e morais sofridos, não restou alternativa ao autor senão buscar a tutela jurisdicional para ver seus direitos resguardados.
DO DIREITO
A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), sendo evidente a aplicação de suas normas, conforme o CDC, art. 2º e art. 3º, uma vez que o autor é consumidor e a ré é fornecedora de serviços.
O CDC, art. 18, caput, dispõe que os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que tornem os produtos impróprios ou inadequados ao consumo. No caso em tela, o vício oculto (sinistro não informado) comprometeu a utilização do veículo e causou prejuízos ao autor.
Ademais, o CDC, art. 20, §1º, assegura ao consumidor o direito à restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, "'>...