Modelo de Ação de Reparação de Danos Morais por Denúncia Caluniosa no CRECI

Publicado em: 09/01/2025 CivelProcesso CivilConsumidor
Petição inicial de Ação de Reparação de Danos Morais proposta por corretor de imóveis em face de uma denunciada que apresentou acusação caluniosa e infundada ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), resultando em prejuízo à honra, reputação e abalo emocional do autor. Fundamentada nos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil e no artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal, a ação busca indenização pelos danos morais sofridos, além de custas processuais e honorários advocatícios.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________

C. A. M., brasileiro, estado civil __________, profissão __________, portador do RG nº __________ e inscrito no CPF/MF sob o nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, por meio de seu advogado que esta subscreve, com escritório profissional situado à Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 186 e 927 do Código Civil (CCB/2002), propor a presente

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS

em face de TARSILA __________, brasileira, estado civil __________, profissão __________, portadora do RG nº __________ e inscrita no CPF/MF sob o nº __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº __________, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:

DOS FATOS

O Autor é corretor de imóveis devidamente inscrito no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), exercendo sua profissão de forma ética e responsável. No entanto, a Ré, de forma injustificada e maliciosa, apresentou denúncia caluniosa perante o CRECI, imputando ao Autor condutas desonrosas e incompatíveis com a ética profissional, sem qualquer fundamento ou prova.

Tal denúncia, além de não encontrar respaldo na realidade, foi arquivada pelo CRECI por ausência de elementos mínimos que justificassem sua procedência. Contudo, os danos à honra e à reputação do Autor já haviam sido causados, uma vez que a denúncia caluniosa gerou constrangimento, abalo emocional e prejuízo à sua imagem perante colegas de profissão e clientes.

Ressalte-se que a conduta da Ré foi deliberada e com o claro intuito de prejudicar o Autor, configurando abuso de direito e violação à dignidade do mesmo.

DO DIREITO

A Constituição Federal de 1988 assegura, em seu artigo 5º, inciso X, a inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas, bem como o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. No mesmo sentido, o Código Civil de 2002, em seus artigos 186 e 927, estabelece que aquele que, por ação ou omissão, causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, fica obrigado a repará-lo.

No presente caso, resta evidente que a Ré, ao apresentar denúncia caluniosa contra o Autor, violou sua honra e dignidade, causando-lhe danos morais q"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

I - RELATÓRIO

Trata-se de ação de reparação de danos morais proposta por C. A. M. em face de Tarsila __________, alegando que a Ré apresentou denúncia caluniosa perante o CRECI, imputando ao Autor condutas desonrosas e incompatíveis com a ética profissional, sem qualquer fundamento ou prova. A denúncia foi arquivada por ausência de elementos, mas gerou danos à honra e à reputação do Autor.

O Autor fundamenta seu pedido nos artigos 186 e 927 do Código Civil, além do artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal de 1988, requerendo a reparação pelos danos morais causados.

II - FUNDAMENTAÇÃO

1. Dos Fatos e da Prova

Conforme os autos, restou comprovado que a denúncia apresentada pela Ré foi infundada e desprovida de qualquer elemento probatório que sustentasse as acusações contra o Autor. A conduta da Ré extrapolou os limites da boa-fé, configurando abuso de direito, conforme disposto no artigo 187 do Código Civil.

O dano moral, conforme doutrina consolidada, é presumido em casos de violação à honra e à imagem, especialmente quando há imputação caluniosa de condutas desonrosas, sendo desnecessária a prova de prejuízo material.

2. Do Direito

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, inciso X, assegura a inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas, bem como o direito à indenização por danos materiais e morais decorrentes de sua violação.

O Código Civil de 2002, nos artigos 186 e 927, estabelece que aquele que, por ação ou omissão, causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, fica obrigado a repará-lo. No presente caso, a conduta da Ré se enquadra nos elementos do ato ilícito: conduta dolosa, nexo de causalidade e dano.

3. Da Jurisprudência

Em consonância com o entendimento jurisprudencial, destaco os seguintes precedentes:

  • TJSP (23ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: "A propositura de ações infundadas ou denúncias caluniosas que visem prejudicar a honra de outrem configura abuso de direito, ensejando reparação por danos morais, conforme disposto no CCB/2002, art. 187."
  • TJSP (1ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: "A imputação de conduta desonrosa, quando não comprovada, caracteriza ato ilícito e gera o dever de indenizar, nos termos do CCB/2002, art. 186."

Assim, a conduta da Ré está em desacordo com o ordenamento jurídico e a jurisprudência pátria, sendo cabível a condenação ao pagamento de indenização por danos morais.

III - CONCLUSÃO

Diante do exposto, voto no sentido de:

  1. Julgar procedente o pedido formulado pelo Autor, condenando a Ré ao pagamento de indenização por danos morais, cujo valor deverá ser arbitrado pelo Juízo, considerando os princípios da proporcionalidade e razoabilidade;
  2. Condenar a Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 85 do Código de Processo Civil;
  3. Determinar o trânsito em julgado da decisão para imediata execução.

IV - DISPOSITIVO

Com base nos fundamentos apresentados, conheço do recurso interposto e dou-lhe provimento para reformar a decisão de origem, julgando procedente o pedido inicial.

É como voto.

Local e data: __________.

______________________________

Magistrado


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