Modelo de Ação Declaratória de Inexigibilidade de Dívida c/c Indenização por Danos Morais contra Instituição Financeira por Fraude em Contrato de Empréstimo Consignado
Publicado em: 13/04/2024 CivelEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
Nome do Autor: [A. J. dos S.], brasileiro(a), estado civil, profissão, portador(a) do CPF nº [000.000.000-00], RG nº [00.000.000-0], residente e domiciliado(a) na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail].
Nome do Réu: [Banco X], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [00.000.000/0000-00], com sede na [endereço completo].
PREÂMBULO
O Autor, por intermédio de seu advogado devidamente constituído, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 319 e seguintes do CPC/2015, bem como no CDC, art. 6º, VIII, propor a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÍVIDA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em face do Réu, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Autor foi vítima de um golpe praticado por um correspondente bancário vinculado ao Réu. Em [data], o Autor foi abordado por um suposto representante do banco que ofereceu um contrato de empréstimo consignado. Após a assinatura de documentos, o Autor percebeu que valores indevidos começaram a ser descontados de sua conta bancária.
Ao buscar esclarecimentos junto ao Réu, o Autor constatou que os documentos assinados haviam sido utilizados de forma fraudulenta para a contratação de um empréstimo que ele jamais solicitou. Apesar de notificado, o Réu se recusou a cancelar os descontos e a reconhecer a inexistência do débito, configurando grave falha na prestação do serviço.
DO DIREITO
Inicialmente, cumpre destacar que a relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor, conforme disposto no CDC, art. 2º e CDC, art. 3º. O Autor, na condição de consumidor, é parte hipossuficiente, cabendo ao Réu o ônus de provar a regularidade da contratação, nos termos do CDC, art. 6º, VIII.
A inexistência de vínculo contratual entre as partes é evidente, uma vez que o Autor jamais consentiu com a contratação do empréstimo. Além disso, a utilização de documentos fraudulentos caracteriza vício de consentimento, tornando o contrato nulo de pleno direito, conforme disposto no CCB/2002, art. 171, II.
A responsabilidade do Réu é objetiva, nos termos do CDC, art. 14, caput, e da Súmula 479/STJ, que estabelece o dever das instituições financeiras de responderem por fraudes decorrentes de fortuito interno. A falha na prestação do serviço é evidente, uma vez que o banco não adotou medidas adequadas para evitar a fraude.
Ademais, os descontos in"'>...