Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Débito com Pedido de Repetição de Indébito e Indenização por Danos Morais em Face de Instituição Bancária
Publicado em: 24/01/2024 CivelConsumidorPETIÇÃO INICIAL
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.
A. J. dos S., brasileiro, aposentado, portador do CPF nº ____________, residente e domiciliado na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
em face de Banco XYZ S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ____________, com sede na Rua ____________, nº ___, Bairro ____________, Cidade ____________, Estado ____________, CEP ____________, endereço eletrônico ____________, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Autor, aposentado e beneficiário do INSS, percebe mensalmente benefício previdenciário de natureza alimentar, essencial para sua subsistência. No entanto, foi surpreendido com descontos indevidos em seu benefício, decorrentes de supostos contratos de empréstimo consignado realizados com a Ré.
O Autor afirma categoricamente que jamais contratou os referidos empréstimos, não tendo autorizado qualquer desconto em seu benefício previdenciário. Apesar de diversas tentativas de solução administrativa, a Ré não apresentou qualquer comprovação da regularidade das contratações, mantendo os descontos indevidos.
Tal situação gerou ao Autor graves prejuízos financeiros e emocionais, uma vez que os valores descontados comprometem sua subsistência e causam angústia e sofrimento.
DO DIREITO
A relação jurídica entre o Autor e a Ré é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), sendo evidente a vulnerabilidade do Autor, nos termos do CDC, art. 4º, I. A responsabilidade da Ré é objetiva, conforme CDC, art. 14, sendo desnecessária a comprovação de culpa para a reparação dos danos causados.
Nos termos do CPC/2015, art. 373, II, e do Tema Repetitivo 1.061 do STJ, o ônus da prova da regularidade da contratação recai sobre a instituição financeira, especialmente quando o consumidor impugna a assinatura ou a regularidade do contrato. No caso em tela, a Ré não apresentou qualquer prova da autenticidade dos contratos, como dossiê completo de contratação, geolocalização, ID do celular ou IP do contratante.
Além disso, a restituição em dobro dos valores descontados indevidamente é cabível, conforme CDC, art. 42, parágrafo único, uma vez que a Ré não demonstrou boa-fé na cobrança. Os danos morais também são presumidos, considerando-se a natureza alimentar do benef"'>...