Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização por Danos Morais, Materiais e Pedido Liminar em Caso de Descontos Indevidos em Benefício Previdenciário de Idoso

Publicado em: 16/09/2024 CivelProcesso CivilConsumidor
Documento jurídico que apresenta uma Ação Declaratória de Inexistência de Débito cumulada com pedido de Indenização por Danos Morais e Materiais, ajuizada por um idoso aposentado contra o Banco do Estado do Rio Grande do Sul em razão de descontos indevidos em benefício previdenciário. A petição requer tutela de urgência para suspensão imediata dos descontos, devolução em dobro dos valores descontados, reparação por danos morais, além da aplicação das normas do Código de Defesa do Consumidor, com inversão do ônus da prova. Fundamenta-se no Código de Processo Civil, Código Civil e Estatuto do Idoso. Inclui pedidos de justiça gratuita e realização de audiência de conciliação.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU/SE

PEDE PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO – AUTOR DA AÇÃO É IDOSO NA FORMA DA LEI

(art. 1.048, inc. I do CPC c/c Estatuto do Idoso, art. 71)

AUTOR: GIVALDO SANTANA, brasileiro, aposentado, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua X, nº XX, Bairro Y, Aracaju/SE, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: givaldo@email.com.

RÉU: BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua Z, nº XX, Bairro W, Porto Alegre/RS, CEP XXXXX-XXX.

PREÂMBULO

O Autor, por meio de seu advogado, com endereço profissional na Rua X, nº XX, Bairro Y, Aracaju/SE, CEP XXXXX-XXX, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO DE RELAÇÃO CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS C/C PEDIDO LIMINAR

com fulcro nos arts. 186, 927 e 884 do CCB/2002, arts. 6º, 14 e 42 do CDC, art. 300 do CPC/2015, e demais dispositivos aplicáveis, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS

O Autor, aposentado e idoso, percebe mensalmente o valor de R$ 3.579,88 a título de benefício previdenciário. Para sua surpresa, constatou que o Réu vem realizando descontos mensais no valor de R$ 635,26, referentes a um suposto contrato de empréstimo consignado nº 00000000000013198100, com início em fevereiro de 2024 e término previsto para janeiro de 2031, totalizando 84 parcelas e um montante de R$ 53.361,84.

Ocorre que o Autor jamais contratou qualquer empréstimo com o Réu, tampouco recebeu o valor de R$ 30.610,68, supostamente liberado. Tal situação configura evidente ato ilícito, causando-lhe prejuízos financeiros e transtornos emocionais.

DO DIREITO

DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS

Nos termos do CPC/2015, art. 396, requer-se que o Réu seja compelido a exibir o contrato que supostamente embasa os descontos realizados, sob pena de confissão quanto à inexistência da relação contratual.

DO ATO ILÍCITO

O Réu violou os princípios da boa-fé objetiva e da confiança legítima, ao realizar descontos sem autorização do Autor, em afronta ao CCB/2002, art. 186 e art. 927.

DANOS MORAIS POR DESCONTOS ILÍCITOS

Os descontos indevidos configuram violação à dignidade do Autor, causando-lhe angústia e sofrimento, o que enseja reparação por danos morais, conforme CDC, art. 6º, VI.

DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO

O Réu deve restituir em dobro os valores descontados indevidamente, nos termos do CDC, art. 42, parágrafo único, salvo prova de engano justificável.

DANOS PELA PERDA DO TEMPO ÚTIL

A conduta do Réu obrigou o Autor a despender tempo e recursos para resolver a situação, config"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

Análise Hermenêutica dos Fatos e do Direito

Trata-se de Ação Declaratória de Inexistência de Débito cumulada com Indenização por Danos Morais e Materiais, com Pedido Liminar, proposta por Givaldo Santana em face do Banco do Estado do Rio Grande do Sul. O autor alega descontos indevidos em seu benefício previdenciário, originados de contrato de empréstimo consignado que afirma não ter celebrado.

Fundamenta-se a pretensão nos artigos 186, 927 e 884 do Código Civil, artigos 6º, 14 e 42 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), e artigo 300 do Código de Processo Civil (CPC/2015), além de invocar dispositivos constitucionais que asseguram a dignidade da pessoa humana e a proteção ao consumidor.

Da Fundamentação

1. Dos Fatos

O autor, idoso e aposentado, percebe mensalmente o valor de R$ 3.579,88 a título de benefício previdenciário. Contudo, constatou descontos mensais de R$ 635,26, referentes a um suposto contrato de empréstimo consignado. O autor nega a celebração de tal contrato e afirma não ter recebido o valor de R$ 30.610,68, supostamente liberado pelo réu.

A situação relatada configura, em tese, ato ilícito, causando danos materiais e morais ao autor, ao comprometer sua subsistência e violar sua dignidade.

2. Do Direito

O Código Civil, em seu artigo 186, prevê que aquele que, por ação ou omissão, causar dano a outrem comete ato ilícito. Ademais, o artigo 927 do mesmo diploma estabelece a obrigação de reparar o dano. O Código de Defesa do Consumidor, por sua vez, protege o consumidor contra práticas abusivas, conforme os artigos 6º, VI, e 42.

No caso concreto, verifica-se a aplicação da inversão do ônus da prova (CDC, art. 6º, VIII), considerando a vulnerabilidade técnica do autor e a necessidade de o réu demonstrar a regularidade da contratação.

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, incisos XXXII e X, assegura a defesa do consumidor e a reparação por danos morais. Ademais, o artigo 93, IX, exige a devida fundamentação das decisões judiciais.

3. Da Tutela de Urgência

Presentes os requisitos do artigo 300 do CPC, quais sejam, a probabilidade do direito e o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, defiro a tutela de urgência para determinar a imediata suspensão dos descontos no benefício previdenciário do autor.

Conclusão e Decisão

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a presente ação para:

  • Declarar a inexistência do débito referente ao contrato de empréstimo consignado nº 00000000000013198100;
  • Condenar o réu à devolução em dobro dos valores descontados indevidamente, nos termos do artigo 42, parágrafo único, do CDC;
  • Condenar o réu ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais);
  • Determinar a inversão do ônus da prova, nos termos do CDC, art. 6º, VIII;
  • Conceder os benefícios da justiça gratuita ao autor.

Por fim, condeno o réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 85 do CPC/2015.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Aracaju/SE, ___ de __________ de 2024.

Magistrado: Nome do Juiz


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