Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização por Danos Morais e Materiais

Publicado em: 16/09/2024 CivelProcesso CivilConsumidor
Modelo de petição inicial para ação declaratória de inexistência de débito, com pedido de indenização por danos morais e materiais, além de pedido liminar para suspender descontos indevidos em benefício previdenciário.

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de Aracaju/SE

PEDIDO DE PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO

(art. 1.048, inc. I do CPC c/c Estatuto do Idoso, art. 71)

Autor: G. S., nacionalidade, estado civil, aposentado, inscrito no CPF sob o nº [número], RG nº [número], residente e domiciliado à [endereço completo].
Réu: Banco do Estado do Rio Grande do Sul, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede na [endereço completo].

Valor da Causa: R$ [valor da causa]

[Nome do Advogado], advogado constituído pelo Autor, conforme instrumento procuratório em anexo, inscrito na OAB/UF sob o nº [número], com endereço profissional à [endereço do escritório], onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no CPC/2015, art. 300, CCB/2002, art. 186, CF/88, art. 5º, X, propor a presente

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO DE RELAÇÃO CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS C/C PEDIDO LIMINAR

em face de Banco do Estado do Rio Grande do Sul, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

I. Dos Fatos

O Autor, aposentado, recebe mensalmente o valor de R$ 3.579,88 de seus benefícios previdenciários. Para sua surpresa, no mês de fevereiro de 2024, passou a constatar o desconto de R$ 635,26 em seu benefício, referente a um suposto contrato de empréstimo nº 00000000000013198100, firmado em 84 parcelas, cujo término está previsto para janeiro de 2031.

O Autor não reconhece a contratação do referido empréstimo e nunca foi beneficiado com o valor supostamente liberado de R$ 30.610,68. Tal situação gerou grande indignação e prejuízo ao Autor, que, além de não ter solicitado o empréstimo, enfrenta o comprometimento de sua aposentadoria.

Diante da situação, o Autor requer a inexistência do débito, bem como a reparação pelos danos morais e materiais sofridos, em virtude do desconto indevido.

II. Da Exibição de Documentos

Nos termos do CPC/2015, art. 396, o Autor requer que o Réu apresente os documentos referentes ao contrato mencionado, com todas as vias de comunicação utilizadas para formalização e a comprovação de que o Autor tenha solicitado ou autorizado tal empréstimo.

A exibição dos documentos é fundamental para que o Autor possa comprovar que jamais firmou qualquer contrato de empréstimo com o Réu, sendo indevido o desconto realizado.

III. Do Ato Ilícito

O Réu agiu de maneira ilícita ao descontar valores da aposentadoria do Autor sem que houvesse qualquer relação contratual válida. A conduta viola os princípios da boa-fé objetiva e gera responsabilidade civil, nos termos do CCB/2002, art. 186.

IV. Dos Danos Morais por Descontos Ilícitos

A conduta do Réu configura flagrante ofensa ao direito de personalidade do Autor, conforme o CF/88, art. 5º, X, ao comprometer parte significativa de sua aposentadoria, gerando abalo psicológico, angústia e insegurança financeira, que justificam a reparação por danos morais.

V. Da Repetição de Indébito pelos Descontos Indevidos

Conforme o CDC, art. 42, parágrafo único, o consumidor que for cobrado indevidamente tem direito à devolução em dobro dos valores pagos, salvo "'>...

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Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

O Autor, idoso e aposentado, teve seu benefício previdenciário descontado indevidamente por um contrato de empréstimo que jamais solicitou. Busca-se a declaração de inexistência do débito, além da restituição dos valores descontados e indenização por danos morais e materiais. O Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil amparam o pedido, com a inversão do ônus da prova e tutela de urgência para suspender os descontos.


Conceitos e Definições

  1. Inexistência de Débito: Declaração judicial que extingue a obrigação, por ausência de prova da relação contratual.

  2. Danos Morais: Compensação financeira por ofensas ao direito da personalidade, como o abalo psicológico causado por descontos indevidos.

  3. Danos Materiais: Compensação por prejuízos financeiros concretos, como a perda de tempo útil ao tentar resolver o problema.


Considerações Finais

A presente ação visa garantir a proteção dos direitos do Autor, que sofreu descontos indevidos em seu benefício previdenciário, resultantes de uma relação contratual inexistente. A inversão do ônus da prova e a concessão de tutela de urgência são necessárias para proteger os interesses do Autor.

TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO INICIAL PARA AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS, ALÉM DE PEDIDO LIMINAR PARA SUSPENSÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO


1. Introdução

A presente ação declaratória de inexistência de débito visa declarar judicialmente a inexistência de uma dívida que está gerando descontos indevidos no benefício previdenciário do autor. Além disso, são pleiteados danos morais e materiais em decorrência do transtorno causado, e a restituição em dobro dos valores pagos indevidamente. Também é requerido o pedido liminar para suspender imediatamente os descontos no benefício até a resolução da demanda, com fundamento no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Legislação:

CF/88, art. 5º, XXXII - Garantia da defesa dos direitos do consumidor.

CDC, art. 6º, III - Proteção do consumidor contra práticas abusivas.

Jurisprudência:

Inexistência de Débito - Desconto em Benefício

Descontos Indevidos - Benefício Previdenciário


2. Ação Declaratória de Inexistência de Débito

O objetivo desta ação declaratória é que o Poder Judiciário reconheça a inexistência da dívida alegada pela instituição financeira, responsável por realizar descontos no benefício previdenciário do autor sem qualquer autorização. A inexistência de relação contratual válida entre as partes torna os descontos indevidos, exigindo o reconhecimento judicial e a interrupção das cobranças.

Legislação:

CPC/2015, art. 19 - Ação declaratória para resolver controvérsias jurídicas.

CDC, art. 42 - Proteção do consumidor contra cobranças indevidas.

Jurisprudência:

Ação Declaratória - Inexistência de Débito

Inexistência de Débito - Previdência


3. Descontos Indevidos

Os descontos indevidos no benefício previdenciário do autor configuram uma prática abusiva e lesiva, violando o Código de Defesa do Consumidor. A ausência de contrato válido ou autorização expressa para a realização de descontos caracteriza abuso, e a suspensão imediata dessa prática é medida que se impõe para cessar o prejuízo sofrido pelo autor.

Legislação:

CDC, art. 6º, IV - Proibição de práticas abusivas.

CF/88, art. 5º, X - Garantia da integridade moral e patrimonial.

Jurisprudência:

Descontos Indevidos - Consumidor

Descontos Indevidos - Benefício


4. Danos Morais

Os danos morais são plenamente cabíveis neste caso, em razão da violação dos direitos fundamentais do autor, que teve seu benefício previdenciário reduzido injustamente. A indevida retenção de parte de sua renda, essencial para sua subsistência, gerou grande sofrimento psicológico e angústia, justificando o pedido de compensação.

Legislação:

CF/88, art. 5º, V - Direito à indenização por danos morais.

CDC, art. 6º, VI - Reparação de danos morais e patrimoniais ao consumidor.

Jurisprudência:

Danos Morais - Descontos Indevidos

Indenização por Danos Morais - Previdência


5. Danos Materiais

Os danos materiais consistem nos valores efetivamente descontados do benefício previdenciário do autor de forma indevida. A restituição desses valores é medida de justiça, uma vez que houve apropriação indevida de quantias que deveriam estar disponíveis ao autor. Além disso, requer-se a restituição em dobro dos valores descontados, nos termos do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Legislação:

CDC, art. 42, parágrafo único - Restituição em dobro dos valores pagos indevidamente.

CCB/2002, art. 927 - Obrigação de indenizar por atos ilícitos.

Jurisprudência:

Danos Materiais - Restituição em Dobro

Descontos Indevidos - Restituição


6. Restituição em Dobro

Conforme prevê o CDC, o autor tem direito à restituição em dobro dos valores pagos indevidamente, salvo hipótese de engano justificável. Como os descontos foram realizados sem qualquer base contratual válida, e sem consentimento do autor, a restituição deve ser calculada em dobro, conforme prevê a legislação consumerista.

Legislação:

CDC, art. 42, parágrafo único - Devolução em dobro de valores pagos indevidamente.

CCB/2002, art. 876 - Devolução do que foi indevidamente cobrado.

Jurisprudência:

Restituição em Dobro - Desconto Indevido

CDC - Restituição em Dobro


7. Tutela de Urgência

Diante da gravidade dos descontos indevidos e do caráter alimentar do benefício previdenciário, o pedido de tutela de urgência tem como objetivo garantir a suspensão imediata dos descontos até a decisão final do processo. A continuidade dessas deduções afeta diretamente a subsistência do autor, justificando a concessão da medida com base no perigo de dano irreparável.

Legislação:

CPC/2015, art. 300 - Requisitos para concessão de tutela de urgência.

CDC, art. 6º, VIII - Inversão do ônus da prova em favor do consumidor.

Jurisprudência:

Tutela de Urgência - Suspensão de Descontos

Descontos Indevidos - Previdência - Tutela


8. Código de Defesa do Consumidor

O CDC assegura a defesa dos direitos do autor, visto que a prática de descontos indevidos no benefício previdenciário fere diretamente as normas consumeristas, que garantem proteção contra práticas abusivas e a reparação por danos sofridos. A inversão do ônus da prova é cabível no caso, transferindo para a instituição financeira a obrigação de provar a validade dos descontos.

Legislação:

CDC, art. 6º, VIII - Inversão do ônus da prova.

CDC, art. 42 - Restituição de valores pagos indevidamente.

Jurisprudência:

CDC - Inversão do Ônus da Prova

Desconto Indevido - CDC


Considerações Finais

Ante o exposto, requer-se ao juízo a procedência total da presente ação, com o reconhecimento da inexistência de débito, a suspensão dos descontos indevidos no benefício previdenciário, a condenação da instituição financeira ao pagamento de danos morais e materiais, e a restituição em dobro dos valores indevidamente descontados, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. Além disso, pleiteia-se a concessão de tutela de urgência para evitar novos descontos até o julgamento final.

Legislação:

CPC/2015, art. 300 - Tutela de urgência.

CDC, art. 42 - Restituição em dobro.

Jurisprudência:

Danos Materiais - Previdência

Ação de Inexistência de Débito - Danos Morais


 

 


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