Modelo de Ação Declaratória de Inexistência de Débito Cumulada com Repetição de Indébito e Indenização por Danos Morais Contra Instituição Bancária por Empréstimo Não Solicitado
Publicado em: 20/01/2025 CivelProcesso CivilConsumidor AdvogadoEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Nome do Requerente: A. J. dos S., brasileiro, aposentado, portador do RG nº __________ e CPF nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, e-mail __________.
Nome do Requerido: Banco __________, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________.
PREÂMBULO
O Requerente, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, e-mail __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, em face do Banco __________, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Requerente, aposentado e idoso, percebe seus proventos de aposentadoria por meio de conta bancária mantida junto ao Requerido. Contudo, sem qualquer solicitação ou autorização, o Banco Requerido realizou um depósito em sua conta corrente, configurando um empréstimo não solicitado.
Tal conduta do Banco Requerido deixou o Requerente em débito permanente, uma vez que os valores depositados passaram a ser cobrados indevidamente, comprometendo sua renda mensal e gerando desequilíbrio financeiro e moral. O Requerente, desde o início, manifestou sua discordância com a operação, mas o Banco Requerido não tomou qualquer providência para regularizar a situação.
O Requerente deseja romper qualquer vínculo com o Banco Requerido, além de requerer a devolução dos valores indevidamente depositados, evitando que seja compelido a contrair um empréstimo não solicitado. Ademais, requer que a conduta do Banco seja comunicada ao Ministério Público, considerando o evidente desrespeito aos direitos do idoso.
DO DIREITO
A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que estabelece a responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços, nos termos do CDC, art. 14. O Banco Requerido, ao realizar um depósito não solicitado, violou os direitos do consumidor, configurando prática abusiva vedada pelo CDC, art. 39, III.
A conduta do Banco Requerido também afronta o princípio da boa-fé objetiva, previsto no CCB/2002, art. 422, ao impor ao Requerente uma obrigação que ele não contratou. Tal prática é especialmente grave por se tratar de um consumidor idoso, cuja proteção é assegurada pela CF/88, art. 230, e pelo Estatuto do Idoso, Lei 10.741/2003, art. 4º.
A jurisprudência pátria tem reconhecido a responsabilidade das instituições financeiras em casos de e"'>...