Modelo de Ação Monitória para Cobrança de Empréstimo com Base em Prova Escrita de Transferência Bancária
Publicado em: 05/02/2024 CivelProcesso CivilAÇÃO MONITÓRIA
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ___
Nome completo do autor: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, endereço eletrônico ___.
Nome completo do réu: M. F. de S. L., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, endereço eletrônico ___.
Valor da causa: R$ ___
DOS FATOS
O autor realizou um empréstimo de valores ao réu, no montante de R$ ___, por meio de transação realizada via PIX, em ___ (data). A transferência foi devidamente registrada e consta nos extratos bancários anexados a esta inicial.
O réu, entretanto, não cumpriu com a obrigação de restituir os valores emprestados, conforme combinado verbalmente entre as partes. O autor tentou, por diversas vezes, resolver a situação de forma amigável, sem sucesso.
Diante da ausência de pagamento e da necessidade de formalizar a cobrança, o autor ajuíza a presente ação monitória, com fundamento no CPC/2015, art. 700, para constituição de título executivo judicial.
DO DIREITO
A ação monitória é o meio processual adequado para a cobrança de dívida baseada em prova escrita sem eficácia de título executivo, conforme disposto no CPC/2015, art. 700. No caso em tela, os extratos bancários que comprovam a transferência via PIX constituem prova escrita suficiente para embasar a presente demanda.
O Código Civil Brasileiro (CCB/2002) também prevê, em seu art. 876, que aquele que recebeu o que não lhe era devido fica obrigado a restituir. No presente caso, o réu recebeu valores que, por acordo entre as partes, deveriam ser restituídos ao autor, o que não ocorreu.
Ademais, o princípio da boa-fé objetiva, previsto no CCB/2002, art. 422, deve nortear as relações contratuais e obrigacionais, impondo às partes o dever de agir com lealdade e honestidade. A conduta do réu, ao não restituir os valores emprestados, viola tal princípio.
JURISPRUDÊNCIAS
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