Modelo de Ação Revisional de Contrato com Pedido de Tutela de Urgência e Indenização por Danos Morais em Face do Banco Santander S.A.
Publicado em: 07/03/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRASÍLIA – DF
Distribuição com pedido de tutela de urgência
Nome do Autor: A. J. dos S., brasileiro, estado civil, profissão, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX-X, residente e domiciliado na Rua X, nº X, Bairro Y, Brasília/DF, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: [email protected];
Nome do Réu: Banco Santander S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua X, nº X, Bairro Y, São Paulo/SP, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: [email protected].
Valor da Causa: R$ 15.000,00
PREÂMBULO
O Autor, por intermédio de seu advogado, com fundamento nos artigos 319 e seguintes do CPC/2015, vem à presença de Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO C.C. OBRIGAÇÃO DE FAZER
Em face do Banco Santander S.A., pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
DOS FATOS
O Autor celebrou contrato de financiamento com o Réu para aquisição de um veículo Jeep, no valor total de R$ 150.000,00. O financiamento foi adimplido regularmente até a data do sinistro.
Em 12 de janeiro de 2025, o Autor sofreu um grave acidente de trânsito no estado do Piauí, que resultou na perda total do veículo. A seguradora, após formalizar o sinistro, informou que realizaria o pagamento do valor correspondente à Tabela FIPE, no montante de R$ 109.492,00, desde que o boleto de quitação fosse emitido pela financeira no prazo de 5 dias úteis.
O Autor solicitou ao Réu o boleto de quitação, mas o valor apresentado foi de R$ 117.762,18, superior ao valor da indenização da seguradora. Após inúmeras tentativas de negociação, o Réu recusou-se a ajustar o valor do boleto, alegando que o contrato estava em dia e que não havia possibilidade de acordo.
O Autor realizou diversas ligações ao SAC e à ouvidoria do Réu, registrando protocolos e expondo a situação, sem obter qualquer solução. Além disso, passou a receber ligações abusivas e ameaçadoras da empresa Paschoaloto, representante do Réu, que insistia no pagamento integral do valor, sob pena de bloqueio, busca e apreensão do veículo.
Diante da recusa do Réu em ajustar o valor do boleto ao montante da Tabela FIPE, o Autor não teve alternativa senão buscar a tutela jurisdicional para garantir seus direitos.
DO DIREITO
O Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu art. 6º, IV, assegura ao consumidor a proteção contra práticas abusivas e cláusulas contratuais que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada. No caso em tela, a conduta do Réu configura prática abusiva, ao exigir valor superior ao da indenização securitária, inviabilizando a quitação do contrato.
O art. 51, IV, do CDC considera nulas as cláusulas que estabeleçam obrigações iníquas, abusivas ou que coloquem o consumidor em desv"'>...