Modelo de Ação Revisional de Empréstimo Consignado com Pedido de Prioridade na Tramitação - Aposentado Idoso Contra Banco Bradesco S.A.
Publicado em: 05/09/2024 CivelConsumidorAÇÃO REVISIONAL DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO
COM PEDIDO DE PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU/SE
G. S., brasileiro, divorciado, aposentado, inscrito no CPF sob o nº 234.816.335-72, portador da carteira de identidade nº 464.277 – SSP/SE, residente e domiciliado na Rua Jose Isidio de Oliveira Filho, nº 329 - Casa A – Bairro Santos Dumont, Aracaju/SE – CEP: 49.087-730, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional indicado no rodapé desta petição, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO REVISIONAL DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO
em face de BANCO BRADESCO S.A., inscrito no CNPJ sob o nº 60.746.948/3750-00, com sede na Praça General Valadão, nº 188 – Bairro Centro, Aracaju/SE – CEP: 49.010-520, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
PREÂMBULO
Conforme dispõe o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), art. 71, o Autor, por ser idoso, requer prioridade na tramitação do presente processo.
DOS FATOS
O Autor, aposentado, celebrou com o Réu contrato de empréstimo consignado no dia XXX, sob o nº XXX, no valor de R$ XXX, com parcelas fixas de R$ XXX. No momento da contratação, foi informado que a taxa de juros seria de XXX% ao mês.
Contudo, ao longo do pagamento das parcelas, o Autor constatou que os valores descontados de seu benefício previdenciário eram muito superiores ao informado. Após submeter o contrato a uma perícia contábil, verificou-se que a taxa de juros efetivamente aplicada era de XXX% ao mês, ou seja, 20 vezes superior à taxa informada.
Tal prática evidencia a ausência de boa-fé contratual por parte do Réu, que agiu de forma ilícita ao cobrar valores muito acima do devido, sem o consentimento do Autor.
DO DIREITO
O contrato em questão está submetido às normas do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), que estabelece a proteção contra práticas abusivas e a observância da boa-fé objetiva (CDC, arts. 4º, III, e 51, IV). A conduta do Réu viola o princípio da transparência, essencial nas relações de consumo.
Além disso, a cobrança de juros abusivos contraria o disposto no CCB/2002, art. 422, que impõe o dever de boa-fé na execução dos contratos. A prática abusiva também afronta o princípio da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), especialmente por se tratar de verba alimentar.
Ademais, o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/20"'>...