Modelo de Contestação criminal em ação de violência doméstica por ameaça, descumprimento de medida protetiva e pedido de indenização por danos morais, fundamentada na ausência de provas e princípios constitucionais

Publicado em: 28/04/2025 Direito Penal Processo Penal
Modelo de contestação criminal apresentada pela defesa em processo de violência doméstica envolvendo ameaça (CP, art. 147), descumprimento de medida protetiva (Lei 11.340/2006, art. 24-A) e pedido de indenização por danos morais. A peça sustenta a improcedência dos pedidos por ausência de prova robusta, destaca a necessidade de contraditório e ampla defesa, e fundamenta-se em jurisprudência consolidada (Tema 983/STJ). Inclui pedidos de produção de provas, justiça gratuita e audiência de conciliação.

CONTESTAÇÃO – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, AMEAÇA (CP, ART. 147), DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA (LEI 11.340/2006, ART. 24-A), AGRAVANTE (CP, ART. 61, II, "E" E "F") E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Criminal da Comarca de __ do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

Réu: A. J. dos S., brasileiro, divorciado, profissão ____, portador do CPF nº ____, RG nº ____, endereço eletrônico: ____@____, residente e domiciliado à Rua ____, nº ____, Bairro ____, Cidade/UF.
Vítima: M. F. de S. L., brasileira, divorciada, profissão ____, portadora do CPF nº ____, RG nº ____, endereço eletrônico: ____@____, residente e domiciliada à Rua ____, nº ____, Bairro ____, Cidade/UF.

3. SÍNTESE DOS FATOS

Narra a inicial que, mesmo após o deferimento de liminar de separação de corpos no processo de divórcio, bem como de medida protetiva de urgência (Lei 11.340/2006, art. 22), o réu A. J. dos S. teria, reiteradamente, comparecido à residência da vítima M. F. de S. L., proferindo ameaças de morte contra ela e seus filhos, em flagrante descumprimento de ordem judicial.

Em razão desses fatos, foi instaurado procedimento criminal para apuração dos delitos previstos no CP, art. 147 (ameaça), CP, art. 344 (coação no curso do processo), e agravantes do CP, art. 61, II, "e" e "f", além de pedido de indenização por danos morais em favor da vítima.

O réu foi devidamente citado para apresentar defesa, oportunidade em que, por seu advogado, vem, tempestivamente, apresentar a presente contestação.

4. PRELIMINARES

Inexistem preliminares processuais a serem arguidas nesta oportunidade, pois o réu foi regularmente citado, não havendo vícios de citação, incompetência do juízo, litispendência, coisa julgada ou qualquer outra matéria de ordem pública a ser conhecida de ofício (CPC/2015, art. 337).

5. DO MÉRITO

A defesa, em que pese a gravidade dos fatos narrados, impugna integralmente a pretensão acusatória, requerendo a improcedência dos pedidos de condenação criminal e de indenização por danos morais, pelos fundamentos a seguir expostos.

5.1. Da inexistência de ameaça e descumprimento de medida protetiva

O réu nega ter ameaçado a vítima ou seus filhos, bem como nega ter descumprido as ordens judiciais de afastamento e separação de corpos. Não há nos autos prova inequívoca de que o réu tenha comparecido à residência da vítima após o deferimento das medidas protetivas, tampouco de que tenha proferido ameaças de morte.

Ressalte-se que, para a configuração do delito de ameaça (CP, art. 147), exige-se a demonstração de que o agente, por palavra, escrito ou gesto, ameaçou alguém de causar-lhe mal injusto e grave. No caso, a defesa sustenta que os depoimentos colhidos são contraditórios e não há elementos objetivos que comprovem a materialidade e autoria do delito.

5.2. Da ausência de dolo específico e da atipicidade da conduta

O tipo penal do CP, art. 147 exige o dolo específico de intimidar a vítima, o que não restou comprovado nos autos. O réu, em suas poucas idas à residência, teria buscado apenas tratar de questões relativas aos filhos comuns, não havendo intenção de causar temor ou perturbação à tranquilidade da vítima.

5.3. Da ausência de provas quanto ao descumprimento de medida protetiva

O descumprimento de medida protetiva (Lei 11.340/2006, art. 24-A) é crime formal, mas exige prova inequívoca de que o réu, ciente da ordem judicial, a tenha descumprido de forma dolosa. No caso, não há nos autos comprovação de que o réu tenha sido regularmente intimado das medidas protetivas, o que afasta a tipicidade da conduta.

5.4. Da improcedência do pedido de indenização por danos morais

A defesa impugna o pedido de indenização por danos morais, pois não restou comprovado qualquer dano concreto à integridade psíquica da vítima. Ademais, a fixação de valor mínimo a título de dano moral exige pedido expresso e observância do contraditório e da ampla defesa (CPP, art. 387, IV), o que não foi devidamente observado.

6. DO DIREITO

6.1. Da tipicidade e da exigência de prova robusta

O CP, art. 147 tipifica o crime de ameaça como “ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave”. Trata-se de crime formal, que se consuma com a simples ameaça, independentemente de sua concretização. Contudo, a jurisprudência é pacífica no sentido de que, em crimes praticados no âmbito doméstico e familiar, a palavra da vítima possui especial relevância, mas não pode ser a única prova, devendo ser corroborada por outros elementos (CF/88, art. 5º, LV).

O CP, art. 344 prevê o crime de coação no curso do processo, exigindo que o agente use de violência ou grave ameaça para favorecer interesse próprio ou alheio. No caso, não há prova de que o réu tenha agido com tal finalidade.

As agravantes do CP, art. 61, II, "e" e "f" somente podem ser reconhecidas se comprovado que o crime foi cometido com abuso de autoridade ou contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com prevalência de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade.

6.2. Da necessidade de contraditório e ampla defesa para fixação de danos morais

O CPP, art. 387, IV autoriza a fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, inclusive danos morais, desde que haja pedido expresso e seja oportunizado o contraditório. A jurisprudência (Tema 983/STJ) admite a fixação de danos morais in re ipsa, mas exige pedido expresso e respeito ao contraditório.

6.3. Dos princípios constitucionais aplicáveis

O processo penal deve observar os princípios da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), ampla defesa e contraditório (CF/88, art. 5º, LV), legalidade (CF/88, art. 5º, II) e presunção de inocência (CF/88, art. 5º, LVII). A condenação criminal exige prova robusta e incontroversa da materialidade e autoria, sob pena de violação a tais princípios.

No tocante à indenização por danos morais, deve-se observar os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, evitando-se enriquecimento sem causa ou imposição de valores incompatíveis com a capacidade econômica do réu.

Em síntese, a ausência de prova robusta quanto à materialidade e autoria dos delitos imputados ao réu, bem como a ausência de comprovação do dano moral, impõem a improcedência dos pedidos formulados na inicial.

7. JURISPRUDÊNCIAS

1. APELAÇÃO. CP, art. 147, CAPUT. LEI 11.340/20"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

1. Relatório

Trata-se de ação penal em que figura como réu A. J. dos S., denunciado pela suposta prática dos crimes de ameaça (CP, art. 147), coação no curso do processo (CP, art. 344), descumprimento de medida protetiva de urgência (Lei 11.340/2006, art. 24-A), com incidência das agravantes do CP, art. 61, II, \"e\" e \"f\", bem como pedido de indenização por danos morais em favor da vítima M. F. de S. L..

Consta dos autos que o réu, mesmo após o deferimento de medida protetiva em favor da vítima, teria comparecido à residência desta, proferindo ameaças de morte e descumprindo ordem judicial. A defesa apresentou contestação, impugnando a materialidade e autoria dos delitos, bem como a existência de dano moral indenizável.

2. Fundamentação

2.1. Da Análise dos Fatos e das Provas

O conjunto probatório dos autos revela que, embora a palavra da vítima detenha especial relevância nos delitos de violência doméstica, conforme entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça (Tema 983/STJ), tal valor probatório não é absoluto. A condenação exige a presença de elementos idôneos de corroboração, em respeito aos princípios constitucionais da ampla defesa e da presunção de inocência (CF/88, art. 5º, LV e LVII).

No presente caso, verifica-se que os depoimentos colhidos apresentam contradições relevantes e não foram corroborados por outras provas materiais, como registros de comunicação policial, perícias, ou testemunhos presenciais independentes. Ademais, não há nos autos comprovação inequívoca de que o réu tenha sido formalmente intimado das medidas protetivas anteriormente deferidas, circunstância que afasta a tipicidade do delito previsto na Lei 11.340/2006, art. 24-A.

Igualmente, não restou demonstrado de forma segura o dolo específico necessário à configuração do crime de ameaça (CP, art. 147), tampouco a prática de coação no curso do processo (CP, art. 344). A defesa apresentou justificativa plausível para eventuais contatos, limitados a questões relativas à prole comum, não se verificando o animus intimidatório ou persecutório.

2.2. Da Indenização por Danos Morais

Quanto ao pedido de indenização por danos morais, é certo que a jurisprudência (Tema 983/STJ) admite a fixação de valor mínimo ex officio em casos de violência doméstica, desde que haja pedido expresso na inicial e observância do contraditório. Todavia, a ausência de comprovação do dano concreto, aliada à fragilidade do conjunto probatório quanto à autoria e materialidade dos delitos, impede a condenação ao pagamento de indenização nesta seara.

Ressalto, ainda, a necessidade de observância dos princípios constitucionais da proporcionalidade, razoabilidade e do contraditório, sob pena de violação ao devido processo legal (CF/88, art. 5º, LIV e LV).

2.3. Dos Princípios e Normas Fundamentais

A CF/88, art. 93, IX, impõe ao magistrado o dever de fundamentar suas decisões de forma clara, permitindo o controle e a fiscalização jurisdicional. No caso, a insuficiência de provas aptas a sustentar a condenação penal impõe o reconhecimento da improcedência dos pedidos formulados na inicial, em especial diante do princípio in dubio pro reo.

3. Dispositivo

Ante o exposto, com fundamento na CF/88, art. 93, IX, da Constituição Federal, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, para absolver o réu A. J. dos S. das imputações de ameaça (CP, art. 147), coação no curso do processo (CP, art. 344), descumprimento de medida protetiva (Lei 11.340/2006, art. 24-A), bem como das agravantes previstas no CP, art. 61, II, \"e\" e \"f\", nos termos do CPP, art. 386, VII, por ausência de provas suficientes à condenação.

Julgo, igualmente, improcedente o pedido de indenização por danos morais, ante a inexistência de elementos que demonstrem de forma inequívoca o dano e o nexo de causalidade.

Sem custas.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

4. Observação sobre recursos

Conheço dos recursos interpostos, mas nego-lhes provimento, diante da inexistência de error in judicando ou in procedendo.

5. Fundamentação constitucional

Esta decisão encontra-se devidamente fundamentada, em observância a CF/88, art. 93, IX, garantindo-se o contraditório, a ampla defesa e o devido processo legal.


Rio de Janeiro, ____ de ___________ de 202__.

___________________________________
Magistrado(a)

**Nota: - O voto acima simula um julgamento de improcedência, com devida fundamentação constitucional, legal e hermenêutica, conforme pedido. - Caso deseje uma simulação de procedência, basta informar. - O texto pode ser adaptado conforme detalhes do processo e provas nos autos.


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