Modelo de Contestação Trabalhista: Defesa Contra Alegação de Desvio de Função e Equiparação Salarial
Publicado em: 05/02/2024 TrabalhistaCONTESTAÇÃO TRABALHISTA
Processo nº [INSERIR NÚMERO]
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ___ VARA DO TRABALHO DE [CIDADE/UF]
[Nome completo da Reclamada], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede à [endereço completo], neste ato representada por seu advogado, conforme procuração anexa, com endereço eletrônico [e-mail], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar sua CONTESTAÇÃO à Reclamação Trabalhista ajuizada por [Nome do Reclamante], inscrito no CPF sob o nº [número], residente e domiciliado à [endereço completo], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Reclamante, Sr. [M. F. de S.], ajuizou a presente reclamação trabalhista pleiteando o reconhecimento de desvio de função, alegando que desempenhava atividades de motorista de caminhão, sem, contudo, receber a remuneração correspondente ao cargo.
No entanto, a Reclamada refuta veementemente as alegações do Reclamante, uma vez que este nunca desempenhou a função de motorista de caminhão, tampouco possui habilitação legal para conduzir veículos dessa natureza, conforme exigido pelo Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997).
Ressalta-se que o Reclamante sempre exerceu as funções para as quais foi contratado, não havendo qualquer comprovação de desvio de função ou exercício de atividades incompatíveis com seu cargo.
DO DIREITO
A pretensão do Reclamante carece de fundamento jurídico e probatório, conforme será demonstrado a seguir:
Inicialmente, cumpre destacar que o exercício da função de motorista de caminhão exige, obrigatoriamente, a posse de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria correspondente, conforme dispõe o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997, art. 143). O Reclamante, contudo, não possui tal habilitação, o que inviabiliza o desempenho da referida função.
Ademais, o ônus da prova quanto ao alegado desvio de função recai sobre o Reclamante, nos termos do CLT, art. 818, I, e do CPC/2015, art. 373, I. N�"'>...