Modelo de Contestação Trabalhista: Defesa de Inexistência de Vínculo Empregatício em Trabalho Freelancer – Prestação de Serviços Eventual e Autônoma

Publicado em: 08/11/2024 Trabalhista Processo do Trabalho
Modelo completo de contestação trabalhista apresentada por empresa reclamada em face de reclamação que pleiteia o reconhecimento de vínculo empregatício por parte de trabalhadora que atuou como freelancer. O documento detalha a ausência dos requisitos legais para configuração da relação de emprego (pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade), sustenta a natureza civil/autônoma do trabalho realizado, invoca jurisprudência pertinente, levanta preliminares de inépcia e incompetência da Justiça do Trabalho, e postula a improcedência dos pedidos de verbas trabalhistas. Inclui pedidos de produção de provas, condenação em custas e honorários, além de argumentos baseados na CLT, Constituição Federal e Código Civil.

CONTESTAÇÃO TRABALHISTA – AUSÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO (TRABALHO FREELANCER)

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da ___ Vara do Trabalho da Comarca de ___ – Tribunal Regional do Trabalho da ___ Região.

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

Reclamada: E. S. Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 12.345.678/0001-99, com sede na Rua das Oliveiras, nº 100, Bairro Centro, CEP 12345-678, Cidade/UF, endereço eletrônico: [email protected].
Reclamante: M. F. de S. L., brasileira, solteira, freelancer, portadora do CPF nº 123.456.789-00, residente e domiciliada na Rua das Flores, nº 200, Bairro Jardim, CEP 98765-432, Cidade/UF, endereço eletrônico: [email protected].

3. SÍNTESE DA INICIAL

A Reclamante ajuizou a presente Reclamação Trabalhista alegando ter mantido vínculo empregatício com a Reclamada, postulando o reconhecimento da relação de emprego e o consequente pagamento das verbas trabalhistas, tais como aviso prévio, férias, 13º salário, FGTS, dentre outros direitos previstos na CLT. Afirma que prestou serviços de forma contínua, pessoal e subordinada, sendo, contudo, tratada como freelancer e sem registro em carteira.

Em síntese, a Reclamante busca a declaração do vínculo de emprego e o pagamento das verbas decorrentes, sob o argumento de que estariam presentes os requisitos dos CLT, art. 2º e CLT, art. 3º.

4. PRELIMINARES

Inexistência de Vínculo Empregatício – Inépcia do Pedido
A Reclamada, desde já, argui a preliminar de inépcia do pedido de reconhecimento de vínculo empregatício, uma vez que a prestação de serviços ocorreu de forma eventual, sem subordinação, habitualidade ou exclusividade, requisitos essenciais para a configuração do vínculo empregatício, conforme CLT, art. 3º. Assim, a inicial carece de elementos fáticos e jurídicos que demonstrem a existência de relação de emprego, devendo ser julgada improcedente.

Incompetência da Justiça do Trabalho para Análise de Relação Civil de Prestação de Serviços
Caso Vossa Excelência entenda que a relação jurídica discutida nos autos não se reveste das características do vínculo de emprego, requer-se, subsidiariamente, o reconhecimento da incompetência da Justiça do Trabalho para processar e julgar a presente demanda, nos termos da CF/88, art. 114, devendo ser remetida à Justiça Comum, conforme entendimento consolidado na jurisprudência.

5. DOS FATOS

A Reclamante prestou serviços à Reclamada em caráter eventual, sem qualquer compromisso de continuidade, subordinação direta, pessoalidade ou exclusividade. Os trabalhos eram realizados mediante solicitações pontuais, com remuneração ajustada por tarefa concluída, sem qualquer exigência de horário fixo, controle de jornada ou cumprimento de ordens diretas.

Os contatos entre as partes se davam por meios eletrônicos, sendo a Reclamante livre para aceitar ou recusar as demandas propostas, bem como para executar os serviços no local e horário de sua conveniência. Não havia qualquer impedimento para que a Reclamante prestasse serviços a terceiros, tampouco existia qualquer ingerência da Reclamada sobre a forma de execução das tarefas.

Ressalta-se que a Reclamante jamais esteve subordinada à Reclamada, tampouco foi compelida a cumprir jornada de trabalho, metas ou ordens diretas, atuando sempre como freelancer, em verdadeira relação de prestação de serviços autônoma, sem os elementos caracterizadores do vínculo empregatício.

Portanto, não há que se falar em relação de emprego, mas sim em prestação de serviços eventual, típica do trabalho freelancer.

6. DO DIREITO

6.1. DOS REQUISITOS DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO

O reconhecimento do vínculo empregatício exige a presença cumulativa dos requisitos previstos nos CLT, art. 3º: pessoalidade, não eventualidade, subordinação e onerosidade. Ausente qualquer desses elementos, não se configura a relação de emprego.

No caso em tela, a prestação de serviços foi eventual, sem subordinação jurídica, sem pessoalidade e sem habitualidade, características que afastam a configuração do vínculo empregatício. A Reclamante atuou como autônoma, com liberdade para organizar sua rotina, aceitar ou recusar demandas e executar os serviços conforme sua conveniência.

A jurisprudência do TST é clara ao exigir a presença de todos os requisitos para o reconhecimento do vínculo de emprego, sendo insuficiente a mera prestação de serviços remunerados para tal finalidade.

6.2. DA NATUREZA AUTÔNOMA DA RELAÇÃO – TRABALHO FREELANCER

O trabalho freelancer caracteriza-se pela autonomia do prestador, que executa tarefas específicas, sem subordinação ou habitualidade, não se enquadrando na definição legal de empregado. O CCB/2002, art. 593, define o contrato de prestação de serviços como aquele em que uma pessoa se obriga a prestar à outra certa atividade, mediante retribuição, sem vínculo de subordinação.

A ausência de subordinação, pessoalidade e habitualidade evidencia que a relação entre as partes foi de natureza civil, não trabalhista, devendo ser afastada a pretensão de reconhecimento do vínculo empregatício.

6.3. DOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DA BOA-FÉ OBJETIVA

O princípio da legalidade (CF/88, art. 5º, II) impõe que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei. Não havendo previsão legal para o reconhecimento do vínculo empregatício em relações autônomas, deve ser respeitada a natureza jurídica efetivamente pactuada entre as partes.

Ademais, o princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422) exige que as partes atuem com lealdade e transparência, não p"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

Voto do Magistrado

1. Relatório

Trata-se de Reclamação Trabalhista ajuizada por M. F. de S. L. em face de E. S. Ltda., na qual a Reclamante postula o reconhecimento do vínculo empregatício, alegando prestação de serviços de forma contínua, pessoal e sob subordinação, embora contratada como freelancer, sem registro em carteira. Requer, por consequência, o pagamento das verbas trabalhistas decorrentes.

A Reclamada, em sede de contestação, sustenta a inexistência de vínculo de emprego, defendendo que a prestação de serviços se deu de forma eventual, sem subordinação, habitualidade, pessoalidade ou exclusividade, características inerentes ao trabalho autônomo de freelancer.

É o relatório. Decido.

2. Fundamentação

2.1. Da Admissibilidade

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço da presente reclamação e das preliminares suscitadas.

2.2. Das Preliminares

Inépcia da Inicial: Afasta-se a preliminar de inépcia, pois a petição inicial expõe de forma clara os fatos e fundamentos jurídicos do pedido, permitindo o exercício do contraditório e da ampla defesa, conforme exigência do art. 840, §1º, da CLT e do art. 319 do CPC.

Incompetência da Justiça do Trabalho: Não se acolhe, neste momento, a preliminar de incompetência da Justiça do Trabalho, pois a análise da natureza jurídica da relação entre as partes é questão de mérito, conforme entendimento consolidado na Súmula 736 do STF e art. 114 da CF/88.

2.3. Do Mérito

2.3.1. Dos Requisitos do Vínculo Empregatício

O art. 3º da CLT define como empregado aquele que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário. São, portanto, requisitos essenciais: pessoalidade, não eventualidade (habitualidade), subordinação e onerosidade.

Já o art. 2º da CLT conceitua empregador como a empresa que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

A análise dos autos, sobretudo dos documentos e depoimentos produzidos, revela que a Reclamante desempenhava atividades para a Reclamada em caráter eventual, sem exigência de jornada, sem controle de horários, sem subordinação hierárquica e com liberdade para aceitar ou recusar tarefas, podendo prestar serviços a terceiros.

Ausentes, portanto, os elementos da habitualidade e da subordinação, não restando caracterizada a relação de emprego.

2.3.2. Da Natureza Jurídica da Relação

Conforme dispõe o Código Civil (art. 593), o contrato de prestação de serviços é de natureza civil, quando ausentes os requisitos tipificadores do vínculo empregatício. O trabalho freelancer, por sua natureza, pressupõe autonomia, liberdade de horários e ausência de subordinação, o que se verifica no presente caso.

A jurisprudência pátria, inclusive do Tribunal Superior do Trabalho, é pacífica no sentido de que a mera prestação de serviços remunerados não implica, por si só, o reconhecimento do vínculo de emprego (TST, 8ª Turma, RRAg 2-13.2021.5.10.0007).

2.3.3. Dos Princípios Aplicáveis

O princípio da legalidade (CF/88, art. 5º, II) impõe que somente se reconheça o vínculo empregatício quando presentes, cumulativamente, os requisitos legais. Ademais, o princípio da boa-fé objetiva (CCB, art. 422) veda o comportamento contraditório das partes.

No caso, a Reclamante aceitou livremente a prestação de serviços como freelancer, não podendo, agora, pretender o reconhecimento de vínculo empregatício sem a comprovação dos requisitos legais.

2.3.4. Das Verbas Trabalhistas

Não reconhecida a relação de emprego, ficam prejudicados os pedidos de verbas trabalhistas, pois tais direitos são exclusivos dos empregados (CF/88, art. 7º; CLT, art. 7º).

2.4. Da Jurisprudência

As decisões colacionadas aos autos confirmam o entendimento de que, ausentes os requisitos do art. 3º da CLT, não se configura o vínculo empregatício, não sendo suficiente a mera alegação de prestação de serviços para tal fim.

Destaco o seguinte trecho: "[...] O objetivo do reclamado não era tão somente a obrigação de resultado, situação típica dos contratos cíveis de prestação de serviços, mas controle, pessoalidade, onerosidade e subordinação jurídica (disciplina e exclusividade), pressupostos típicos do contrato de emprego. [...]" (TST, 8ª Turma, RRAg 2-13.2021.5.10.0007).

2.5. Da Fundamentação Constitucional

Como determina o art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988, a presente decisão é fundamentada, com a exposição clara dos fatos, do direito e dos motivos que conduzem à sua conclusão.

3. Dispositivo

Ante o exposto, julgo improcedentes os pedidos formulados por M. F. de S. L. em face de E. S. Ltda., por ausência de comprovação dos requisitos caracterizadores do vínculo empregatício, nos termos do art. 3º da CLT e demais fundamentos acima expostos.

Deixo de acolher o pedido subsidiário de remessa à Justiça Comum, pois a apreciação da existência ou não de vínculo empregatício compete, originariamente, à Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114 da CF/88.

Condeno a Reclamante ao pagamento das custas processuais, nos termos do art. 789 da CLT, calculadas sobre o valor da causa, observada a concessão de eventual justiça gratuita, se preenchidos os requisitos legais.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes.

4. Conclusão

Assim, por todo o exposto, conheço do recurso interposto (se houver), mas nego-lhe provimento, mantendo a sentença de improcedência dos pedidos.

É como voto.


Cidade/UF, ___ de ____________ de 2024.

________________________________________
Juiz(a) do Trabalho


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