Modelo de Contra Notificação Extrajudicial para Declaração de Inexistência de Direito de Preferência sobre Imóvel Inventariado
Publicado em: 02/10/2024 CivelProcesso Civil SucessãoCONTRA NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL
EXERCÍCIO DE PREFERÊNCIA DE IMÓVEL INVENTARIADO
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ____________
REQUERENTE: [Nome completo do requerente, qualificação completa, CPF/CNPJ, endereço eletrônico, domicílio e residência]
REQUERIDO: [Nome completo do requerido, qualificação completa, CPF/CNPJ, endereço eletrônico, domicílio e residência]
PREÂMBULO
O Requerente, devidamente qualificado, por meio de seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar a presente CONTRA NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL, com fundamento nos artigos 319 e seguintes do CPC/2015, em face do Requerido, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Requerente foi surpreendido com uma notificação extrajudicial enviada pelo Requerido, alegando o exercício de preferência na aquisição de um imóvel objeto de inventário. Contudo, o imóvel em questão foi atribuído ao quinhão do Requerente na partilha homologada nos autos do processo de inventário nº ____________, tramitado perante este juízo.
O Requerido, de forma equivocada, sustenta que a partilha não foi devidamente observada e que possui direito de preferência sobre o bem. No entanto, tal alegação não encontra respaldo nos autos do inventário, tampouco na legislação vigente.
DO DIREITO
Inicialmente, cumpre destacar que a partilha homologada judicialmente possui força de coisa julgada, conforme dispõe o CPC/2015, art. 502. Assim, eventual questionamento acerca da divisão dos bens deveria ter sido realizado no momento oportuno, nos próprios autos do inventário.
Ademais, o direito de preferência em alienações de bens imóveis, previsto no CCB/2002, art. 504, aplica-se apenas em situações específicas, como na venda de bens indivisíveis entre condôminos, o que não é o caso dos autos, uma vez que a partilha já foi realizada e homologada.
O Requerido, ao tentar exercer um suposto direito de preferência, desconsidera a boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422) e o princípio da segurança jurídica, que asseguram a estabilidade das relações jurídicas e a proteção da confiança legítima dos envolvidos.
JURISPRUDÊNCIAS
Para corroborar os argumentos expostos, destacam-se as seguintes decisões jurisprudenciais:
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