Modelo de Contrarrazões ao Recurso de Apelação em Ação Revisional com Danos Morais e Tutela de Urgência contra Banco Banese
Publicado em: 12/08/2024 Processo CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº: __________
CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO
SÍLVIA LIMA DO ESPÍRITO SANTO CAVALCANTE, já devidamente qualificada nos autos da ação revisional com danos morais e tutela de urgência que move em face de BANCO DO ESTADO DE SERGIPE S/A (BANESE), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado, apresentar suas CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do art. 1.010, §1º, do CPC/2015, requerendo o regular processamento e posterior remessa ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Termos em que,
Pede deferimento.
[Local], [Data]
[Assinatura do Advogado]
CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO
Recorrida: Sílvia Lima do Espírito Santo Cavalcante
Recorrente: Banco do Estado de Sergipe S/A (Banese)
PREÂMBULO
Egrégio Tribunal, Colenda Câmara, Eminentes Julgadores,
As presentes contrarrazões ao recurso de apelação são apresentadas com o objetivo de demonstrar a correção da sentença proferida pelo juízo de primeiro grau, que julgou parcialmente procedentes os pedidos da parte autora, ora recorrida, e que deve ser mantida em sua integralidade.
DOS FATOS
A parte autora ajuizou a presente ação revisional com pedido de danos morais e tutela de urgência em face do Banco Banese, alegando a celebração de dois contratos de empréstimo bancário, identificados sob os números 1147/171292021 e 1147/191621289. Alega que os contratos possuem cláusulas abusivas, como a cobrança de juros remuneratórios excessivos, capitalização de juros, encargos moratórios e cumulatividade de comissão de permanência.
Além disso, a autora afirmou que houve a contratação de seguro prestamista de forma abusiva, configurando venda casada, prática vedada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC, art. 39, I).
Em sentença, o juízo de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos da autora, declarando a nulidade de cláusulas contratuais abusivas, determinando a restituição de valores pagos indevidamente e afastando a cobrança de comissão de permanência. Ambas as partes foram condenadas ao pagamento das custas processuais, em razão da sucumbência recíproca.
DO DIREITO
A sentença proferida pelo juízo de primeiro grau deve ser mantida, pois está em consonância com os princípios e normas aplicáveis ao caso concreto, conforme demonstrado a seguir:
1. DA ABUSIVIDADE DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece, em seu art. 6º, IV, que é direito básico do consumidor a proteção contra práticas e cláusulas abusivas. No caso em tela, restou evidenciada a ab"'>...