Modelo de Contrarrazões de Apelação em Ação de Sucumbência Recíproca

Publicado em: 21/11/2024 Processo Civil
Este modelo de contrarrazões de apelação visa a defesa da parte Apelada em um processo de sucumbência recíproca. O documento detalha a narrativa dos fatos e fundamentos que justificam a manutenção da sentença de primeira instância, destacando a parcial procedência dos pedidos e a justa distribuição dos honorários advocatícios conforme os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. A peça inclui ainda a argumentação sobre a aplicação do princípio da sucumbência recíproca, com base no CPC/2015.

CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA [VARA COMPETENTE] DA COMARCA DE [CIDADE/UF]

Processo nº: [número do processo]
Apelante: [Nome do Apelante - ex.: A. J. dos S.]
Apelada: [Nome da Apelada - ex.: M. C. de O.]

[NOME COMPLETO DA PARTE, REPRESENTANDO SUA QUALIFICAÇÃO], (estado civil, profissão, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência), nos autos da Ação de [especificar ação], que move contra [NOME DO APELANTE], vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que ao final subscreve, apresentar as presentes CONTRARRAZÕES À APELAÇÃO, pelos fundamentos fáticos e jurídicos a seguir expostos:

EGRÉGIO TRIBUNAL,

I - SÍNTESE DO PROCESSO

As presentes contrarrazões referem-se ao recurso de apelação interposto por [Nome do Apelante - ex.: A. J. dos S.] contra a r. sentença proferida por este juízo que julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados pela ora Apelada, deixando de contemplar alguns dos pleitos apresentados na petição inicial. O Apelante, inconformado com o julgamento que lhe foi parcialmente desfavorável, busca reformar a sentença, alegando argumentos que não merecem prosperar, conforme se demonstrará a seguir.

A sentença de primeira instância analisou detalhadamente as provas apresentadas pelas partes, bem como os fundamentos jurídicos que embasaram os pedidos formulados. No entanto, ao contrário do que sustenta o Apelante, o juízo a quo agiu de forma justa e equilibrada ao decidir pela parcial procedência dos pedidos, uma vez que ambas as partes possuíam razão em algumas de suas alegações, o que enseja a manutenção da decisão ora atacada.

A Apelada insurge-se em face da apelação do Apelante, visando manter a sentença nos moldes em que foi prolatada, bem como requerendo a fixação dos honorários advocatícios de sucumbência recíproca, nos termos do CPC/2015, art. 85, § 2º. Ressalta-se que o princípio da sucumbência recíproca é aplicável, uma vez que ambas as partes obtiveram êxito parcial em seus pleitos, devendo cada uma arcar proporcionalmente com os honorários advocatícios da outra.

II - DOS FUNDAMENTOS DE DIREITO

A r. sentença foi proferida de forma criteriosa, atendendo aos princípios constitucionais da razoabilidade e da proporcionalidade (CF/88, art. 5º, LIV e LV). O juízo a quo reconheceu que as partes possuem parcial razão em seus pleitos, razão pela qual a fixação de honorários de sucumbência de forma recíproca se faz imperiosa. Tal entendimen"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

A presente peça de contrarrazões à apelação é uma resposta à inconformidade do Apelante em relação à sentença que, em primeira instância, julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados. A sentença reconheceu que ambos os litigantes possuíam parcial razão, o que ensejou a aplicação do princípio da sucumbência recíproca, conforme prevê o CPC/2015, art. 85 e art. 86.

O Apelante, ao recorrer, busca a reforma total da decisão, alegando que a sentença proferida teria sido desfavorável a seus interesses. No entanto, o Juízo de primeira instância foi criterioso ao apreciar as provas apresentadas pelas partes e, assim, proferiu uma decisão justa e adequada às peculiaridades do caso.

Conforme se argumenta, o CPC/2015 estabelece, no art. 85, § 2º, que os honorários sucumbenciais devem ser arbitrados levando em consideração critérios como o zelo do profissional, a natureza da causa, o lugar de prestação do serviço e o tempo dedicado ao processo. Diante disso, fica claro que cada uma das partes deve arcar com os honorários de maneira proporcional à parte da lide em que não obteve êxito.

Além disso, é importante destacar a aplicabilidade do princípio da proporcionalidade (CF/88, art. 5º, LIV e LV), que deve ser observada na distribuição dos ônus sucumbenciais. Ao contrário do que defende o Apelante, ele também foi sucumbente em parte de seus pedidos, não sendo cabível qualquer tentativa de eximir-se do pagamento dos honorários advocatícios em favor da parte contrária.

Defesas Opostas pela Parte Contrária

A parte Apelante, ao recorrer da sentença, sustenta que o Juízo a quo não analisou corretamente as provas, buscando a reforma integral da decisão. Argumenta ainda que não teria havido sucumbência recíproca, pois considera que seus pedidos deveriam ter sido acolhidos na integralidade, isentando-o da responsabilidade de pagar os honorários advocatícios da parte contrária.

No entanto, tais alegações não merecem prosperar, pois desconsideram o fato de que o Apelante também teve parte de seus pedidos negados, sendo correta a decisão que aplicou a sucumbência recíproca, proporcionalmente aos resultados obtidos por cada uma das partes. A tentativa de reforma integral da sentença ignora, ainda, os princípios constitucionais da razoabilidade e da proporcionalidade, que foram observados no julgamento da primeira instância.

Conceitos e Definições

  • Sucumbência Recíproca: Trata-se da distribuição dos honorários advocatícios e das custas processuais proporcionalmente entre as partes quando ambas têm êxito parcial em seus pedidos. Essa distribuição se dá para evitar que apenas uma das partes seja onerada em um litígio onde ambas foram parcialmente sucumbentes.

  • Honorários Advocatícios de Sucumbência: Honorários estabelecidos em favor dos advogados da parte vencedora, cuja responsabilidade de pagamento é atribuída à parte vencida na causa, proporcionalmente ao êxito obtido por cada parte.

  • Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade: Esses princípios garantem que as decisões judiciais sejam tomadas com base em critérios justos e proporcionais às circunstâncias do caso, evitando medidas excessivas ou inadequadas.

Considerações Finais

Em conclusão, a sentença proferida pelo Juízo de primeira instância observou criteriosamente as provas e fundamentos apresentados, aplicando de maneira justa os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. O recurso interposto pelo Apelante não merece provimento, uma vez que busca desconsiderar a natureza recíproca da sucumbência. Portanto, requer-se a manutenção da sentença recorrida e a fixação de honorários recursais, a fim de garantir a justa remuneração dos profissionais envolvidos.

A Apelada reforça a necessidade de manutenção da sucumbência recíproca, de modo que cada parte arque proporcionalmente com os custos processuais e honorários advocatícios, observando a parcial procedência dos pedidos de ambos os litigantes.


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