Modelo de Exceção de Pré-Executividade para Excluir Valores Indevidos em Execução Baseada em Título Extrajudicial
Publicado em: 13/09/2023 CivelEXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ____________.
Processo nº: ____________.
Excipiente: ____________ (qualificação completa, conforme CPC/2015, art. 319, II).
Excipiente: ____________ (qualificação completa, conforme CPC/2015, art. 319, II).
Por intermédio de seu advogado, com endereço eletrônico ____________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 784, III, e demais dispositivos aplicáveis, apresentar a presente EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE, nos autos da execução movida por ____________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
A presente execução foi ajuizada com base em título executivo extrajudicial, no qual se pleiteia o pagamento de valores que incluem multa moratória e honorários advocatícios. Contudo, verifica-se que a cobrança de tais valores apresenta vícios que comprometem a certeza, liquidez e exigibilidade do título, conforme exigido pelo CPC/2015, art. 784, III.
Ademais, a inclusão de valores indevidos na planilha de cálculo, como a multa moratória e honorários advocatícios, configura excesso de execução. Tal situação enseja a presente exceção de pré-executividade, uma vez que se trata de matéria de ordem pública, cognoscível de ofício pelo juízo, e que não exige dilação probatória.
DO DIREITO
A exceção de pré-executividade é um instrumento processual cabível para discutir matérias de ordem pública, que podem ser conhecidas de ofício pelo juiz, e que não demandam dilação probatória, conforme entendimento consolidado pela jurisprudência e doutrina.
No caso em tela, a inclusão de valores indevidos na execução, como a multa moratória e os honorários advocatícios, configura excesso de execução, o que viola o princípio da causalidade e o CPC/2015, art. 917, III. Além disso, a cobrança de honorários advocatícios sucumbenciais deve ser fixada exclusivamente pelo magistrado, conforme CPC/2015, art. 85.
O princípio da causalidade determina que a parte que deu causa ao ajuizamento da ação deve arcar com os ônus sucumbenciais. No presente caso, a atuação dos advogados do excipiente foi essencial para coibir a ilegalidade presente no título exequendo, o que justifica a fixação de hono"'>...