Modelo de Habeas Corpus em Favor de Paciente Acusado de Tentativa de Roubo com Pedido de Revogação da Prisão Preventiva
Publicado em: 04/09/2024 Processo Civil Direito Penal Processo PenalHabeas Corpus
Tentativa de Roubo
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ___
Impetrante: [Nome completo do advogado ou da parte, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico e endereço físico]
Paciente: [Nome completo do paciente, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico e endereço físico]
PREÂMBULO
O advogado que esta subscreve, devidamente qualificado, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 5º, LXVIII, da Constituição Federal de 1988, bem como nos arts. 647 e seguintes do Código de Processo Penal, impetrar o presente HABEAS CORPUS, com pedido liminar, em favor de [Nome do Paciente], que se encontra preso preventivamente, em razão de suposta prática do crime de tentativa de roubo, conforme os fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O paciente foi preso em flagrante no dia [data], sob a acusação de tentativa de roubo, tipificada no art. 157, caput, combinado com o art. 14, inciso II, ambos do Código Penal. A prisão foi convertida em preventiva durante a audiência de custódia, sob o fundamento de garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal.
Contudo, a prisão preventiva do paciente não encontra respaldo nos requisitos legais previstos no art. 312 do Código de Processo Penal, uma vez que não há elementos concretos que demonstrem a necessidade da medida extrema. O paciente é primário, possui residência fixa e exerce atividade lícita, não representando risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal.
DO DIREITO
A prisão preventiva, como medida cautelar extrema, deve ser aplicada apenas em casos de absoluta necessidade, conforme dispõe o art. 312 do Código de Processo Penal. No caso em tela, não estão presentes os requisitos que autorizam a manutenção da prisão cautelar.
O princípio da presunção de inocência, consagrado no art. 5º, LVII, da Constituição Federal, assegura que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. A manutenção da prisão preventiva do paciente viola esse princípio, uma vez que não há elementos concretos que justifiquem a medida.
Ademais, o princípio da homogeneidade, corolário do princípio da proporcionalidade, impede que a prisão preventiva seja mais gravosa do que a pena que eventualmente será imposta ao final do processo. No caso do paciente, considerando que se trata de tentativa de roubo, é possível que, em caso de condenação, seja aplicada pena restritiva de di"'>...