Modelo de Impugnação à Ação de Usucapião: Contestação Baseada em Esbulho Possessório e Ausência de Requisitos Legais
Publicado em: 26/07/2023 CivelIMPUGNAÇÃO À AÇÃO DE USUCAPIÃO
PREÂMBULO
ExcelentÃssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara CÃvel da Comarca de __________.
Processo nº ____________.
A. J. dos S., brasileiro, estado civil __________, profissão __________, portador do CPF nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos termos do CPC/2015, art. 319, apresentar:
IMPUGNAÇÃO À AÇÃO DE USUCAPIÃO
Em face de M. F. de S. L., brasileira, estado civil __________, profissão __________, portadora do CPF nº __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
A presente ação de usucapião foi ajuizada por M. F. de S. L., alegando que exerce posse mansa, pacÃfica, ininterrupta e com animus domini sobre o imóvel localizado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, pelo perÃodo necessário para a aquisição da propriedade por usucapião.
Contudo, tal alegação não corresponde à realidade, pois a posse exercida pela autora é injusta, uma vez que decorre de esbulho praticado contra o legÃtimo proprietário, A. J. dos S., que sempre exerceu a posse do imóvel de forma legÃtima e contÃnua até ser indevidamente privado de seu uso e gozo.
DO DIREITO
A usucapião é regulada pelos arts. 1.238 a 1.244 do Código Civil de 2002 (CCB/2002), que estabelecem os requisitos necessários para sua configuração, sendo imprescindÃvel que a posse seja exercida de forma contÃnua, pacÃfica, ininterrupta e com animus domini pelo prazo exigido em lei.
No entanto, conforme dispõe o CCB/2002, art. 1.200, a posse é considerada injusta quando é adquirida por meio de violência, clandestinidade ou precariedade. No caso em tela, a posse exercida pela autora é manifestamente injusta, pois decorre de esbulho possessório, o que inviabiliza o reconhecimento da usucapião.
Ademais, o CPC/2015, art. 319, exige que a petição inicial seja instruÃda com os documentos indispensáveis à propositura da ação, o que não foi observado pela autora, que não apresentou provas suficientes para demonstrar o exercÃcio da posse qualificada "'>...