Modelo de Impugnação à Contestação em Ação de Usucapião Urbano

Publicado em: 05/11/2024 Civel
Modelo de impugnação à contestação em ação de usucapião urbano, na qual o contestante alega que o lote dos autos atinge parte de sua propriedade, sem jamais ter exercido a posse sobre o referido lote. A peça busca demonstrar a ausência de posse do contestante e reafirmar o direito do impugnante ao usucapião, com base nos princípios da função social da propriedade, segurança jurídica e boa-fé objetiva.

AO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAQUARI/SC

Processo nº: [número do processo]
Chave do Processo: [chave do processo]

[NOME DO IMPUGNANTE], brasileiro(a), estado civil [especificar], inscrito(a) no CPF sob o nº [número do CPF], residente e domiciliado(a) na Rua [nome da rua], nº [número], Bairro [nome do bairro], Cidade [cidade], Estado [estado], CEP [CEP], e endereço eletrônico [e-mail], por seu advogado, inscrito na OAB/[Estado] sob o nº [número da OAB], com escritório situado à [endereço completo do advogado], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO, nos autos da ação de Usucapião Urbano em que é requerente, pelos fundamentos a seguir expostos:

I - DA SÍNTESE DOS FATOS

O impugnante ingressou com a presente ação de usucapião urbano, objetivando o reconhecimento da aquisição de propriedade de um lote de terreno situado na Rua [nome da rua], nº [número], Bairro [nome do bairro], Araquari/SC, o qual vem exercendo posse mansa, pacífica e ininterrupta por mais de [quantidade de anos] anos, atendendo aos requisitos do CCB/2002, art. 1.238, § 1º, para fins de usucapião extraordinário urbano.

O contestante, por sua vez, juntou aos autos a matrícula do lote confrontante, alegando que o terreno em questão atinge o lote dos autos, e que não teria sido respeitada a sua delimitação. No entanto, o contestante jamais exerceu posse sobre o lote objeto da presente lide, fato que deve ser comprovado e esclarecido por meio desta impugnação.

II - DA AUSÊNCIA DE POSSE PELO CONTESTANTE

A impugnação tem como cerne a ausência de posse do contestante sobre o lote descrito nos autos. A simples apresentação da matrícula de um terreno confrontante não é prova suficiente para afastar o direito do impugnante, que exerce a posse sobre a área em questão de forma mansa, pacífica e com animus domini há mais de [quantidade de anos] anos, nos termos do CCB/2002, art. 1.238.

O contestante nunca exerceu qualquer ação de defesa da posse "'>...

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Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito, Defesas Possíveis e Considerações Finais

1. Fatos e Direito

O impugnante propôs a ação de usucapião urbano visando o reconhecimento da propriedade de um lote que possui de forma pacífica, ininterrupta e com animus domini por mais de [quantidade de anos] anos. O contestante, porém, juntou a matrícula de um terreno confrontante, alegando que o lote objeto da lide atinge parte de sua propriedade. No entanto, ele nunca exerceu posse sobre o referido lote, não tendo sequer estabelecido qualquer relação de fato com o bem.

O direito do impugnante ao usucapião encontra respaldo no CCB/2002, art. 1.238, que define os requisitos para o usucapião extraordinário urbano, e na CF/88, art. 183, que garante o direito à propriedade em razão da posse continuada.

2. Defesas Possíveis pela Parte Contrária

O contestante poderá alegar que a matrícula do terreno demonstra o seu direito de propriedade. No entanto, o simples registro imobiliário não é suficiente para afastar o direito do impugnante, uma vez que não há comprovação do exercício da posse pelo contestante. A posse efetiva, pacífica e prolongada é o que confere ao impugnante o direito de ser declarado proprietário por meio do usucapião.

3. Conceitos e Definições

Usucapião: Forma de aquisição da propriedade através do exercício continuado, pacífico e ininterrupto da posse, com animus domini, por um período de tempo previsto em lei.

Animus Domini: Intenção do possuidor de agir como verdadeiro dono do bem, essencial para a caracterização da posse que pode levar ao usucapião.

4. Considerações Finais

O direito do impugnante ao usucapião é inquestionável, uma vez que preenche todos os requisitos exigidos pela legislação vigente, além de se basear nos princípios constitucionais e civis que regem a posse e a propriedade. A tentativa do contestante de afastar tal direito sem qualquer comprovação de posse é uma manifestação contrária ao ordenamento jurídico vigente e deve ser julgada improcedente.



TÍTULO:
IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO EM AÇÃO DE USUCAPIÃO URBANO


1. Introdução

Este documento apresenta a impugnação à contestação em ação de usucapião urbano, interposta na Comarca de Araquari/SC. O contestante alega que o lote objeto do processo estaria integrado a parte de sua propriedade, mas não comprova o exercício de posse efetiva. A peça objetiva demonstrar a ausência de direito possessório do contestante e reafirmar o direito do impugnante ao usucapião, fundamentando-se nos princípios de função social da propriedade, segurança jurídica e boa-fé objetiva.


Legislação:

CCB/2002, art. 1.238 – Dispõe sobre os requisitos para aquisição de propriedade por usucapião extraordinário.

CF/88, art. 5º, XXIII – Estabelece que a propriedade atenderá sua função social.

Lei 10.257/2001, art. 9º – Prevê o usucapião especial urbano, considerando a posse mansa, pacífica e contínua por 5 anos.

Jurisprudência:

Usucapião Urbano

Função Social da Propriedade

Boa-Fé Objetiva na Posse


2. Impugnação à Contestação

A presente impugnação refuta os argumentos do contestante, que alega a inclusão indevida do lote em questão em sua propriedade. No entanto, o contestante não apresentou documentos ou testemunhos que comprovem o efetivo exercício de posse sobre o imóvel, o que compromete a credibilidade de sua alegação. Conforme o CCB/2002, art. 1.238, para que a posse seja reconhecida, é necessário que esta se configure como mansa e contínua, o que não é demonstrado nos autos.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.238 – Define os requisitos para a posse ad usucapionem em situação extraordinária.

Lei 10.257/2001, art. 9º – Estipula o tempo necessário de posse para o usucapião urbano especial.

CF/88, art. 5º, XXIII – Estabelece a função social como prerrogativa do uso da propriedade.

Jurisprudência:

Usucapião Extraordinário

Posse Mansa e Pacífica

Usucapião Urbano em 5 anos


3. Direito de Posse

No direito brasileiro, o direito de posse é protegido quando a ocupação do imóvel é exercida com ânimo de dono e de forma contínua. No caso em questão, o impugnante exerce a posse mansa e pacífica do imóvel há mais de 5 anos, cumprindo todos os requisitos legais para a aquisição do usucapião. Assim, os requisitos para a configuração do usucapião urbano encontram-se presentes, justificando a procedência do pedido de usucapião do imóvel.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.238 – Posse de imóvel com ânimo de dono possibilita a aquisição pela via de usucapião.

Lei 10.257/2001, art. 9º – Possibilidade de aquisição pela posse contínua e pacífica por 5 anos.

Jurisprudência:

Ânimo de Dono

Posse Contínua

Funções da Posse para Usucapião


4. Função Social da Propriedade

O princípio da função social da propriedade, previsto na CF/88, art. 5º, XXIII, é um elemento central para a manutenção da posse pelo impugnante. Este princípio impõe que a propriedade seja utilizada de forma a atender à sua função social, sendo um dever de todos os possuidores. O impugnante utiliza a área do imóvel em consonância com tal princípio, o que confere validade ao pedido de usucapião, contrariando as alegações infundadas do contestante.

Legislação:

CF/88, art. 5º, XXIII – Determina a função social da propriedade como princípio constitucional.

Lei 10.257/2001, art. 2º – Estabelece que a função social deve ser observada no uso do solo urbano.

Jurisprudência:

Função Social da Propriedade

Princípio da Função Social

Proteção Social da Propriedade


5. Segurança Jurídica

A segurança jurídica é um direito fundamental assegurado a todos os cidadãos e, no presente caso, o impugnante possui expectativa legítima de ver sua posse reconhecida judicialmente. A contestação infundada do requerido configura tentativa de subverter este direito, violando a estabilidade jurídica que o CCB/2002, art. 1.238 busca assegurar para quem preenche os requisitos legais para a usucapião.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.238 – Estabelece as garantias legais para posse contínua e pacífica.

CF/88, art. 5º, XXXVI – Garante a segurança jurídica ao proteger o direito adquirido, ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Jurisprudência:

Segurança Jurídica no Usucapião

Posse e Segurança Jurídica

Direito Adquirido em Usucapião


6. Boa-Fé Objetiva

A boa-fé objetiva é um princípio jurídico fundamental que norteia a relação de posse do impugnante sobre o imóvel em questão. Ao longo de sua ocupação, o impugnante exerceu a posse com ânimo de dono, sem oposição e de maneira pacífica. A ausência de contestação ao longo dos anos caracteriza a boa-fé objetiva do possuidor e justifica a procedência do pedido de usucapião, considerando os princípios de equidade e justiça.

Legislação:

CCB/2002, art. 422 – Disciplina a boa-fé como elemento da função social da posse.

Lei 10.257/2001, art. 9º – Estipula a necessidade de boa-fé no exercício da posse para fins de usucapião.

Jurisprudência:

Boa-Fé no Usucapião

Posse em Boa-Fé

Princípio da Boa-Fé Objetiva


7. Considerações Finais

Ante o exposto, requer-se que seja julgada procedente a ação de usucapião urbano em favor do impugnante, reconhecendo a ausência de posse do contestante e a legitimidade da posse exercida pelo impugnante ao longo dos anos. A proteção aos princípios da função social da propriedade, segurança jurídica e boa-fé objetiva sustenta o direito do impugnante à propriedade. Solicita-se, ainda, a condenação do contestante às custas processuais e honorários advocatícios, conforme previsto na legislação vigente.


 

 

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