Modelo de Manifestação sobre os Termos do Inventário e Primeiras Declarações

Publicado em: 02/09/2024 Sucessão
Modelo de petição para manifestação sobre os termos do inventário e primeiras declarações em processo de inventário. A peça processual inclui análise detalhada dos bens, dívidas e obrigações do espólio, seguindo a legislação aplicável. Adequado para herdeiros e advogados envolvidos em processos de inventário, que necessitam de uma manifestação formal em resposta às primeiras declarações apresentadas pelo inventariante.

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da [NOME DA VARA] Vara da Comarca de Japaratuba – Sergipe

Processo nº: [número do processo]
Inventariante: A. do N.
Inventariado: N. S.
Herdeiro: A. do N.
Herdeiro: A. do N. S. 
Herdeiro: A. P. do N. S.
Herdeiro: A. J. do N. 
Herdeiro: N. M. do N. S. (falecida)
Herdeiro: S. C. do N. S.
Herdeiro: W. do N. S.

[NOME DO HERDEIRO], brasileiro(a), estado civil [ESTADO CIVIL], profissão [PROFISSÃO], inscrito(a) no CPF/MF sob o nº [NÚMERO DO CPF], residente e domiciliado(a) na [ENDEREÇO COMPLETO], herdeiro(a) do espólio de N. S., por intermédio de seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, manifestar-se sobre os termos do inventário e primeiras declarações apresentadas nos autos, conforme segue:

I. Dos Fatos

A autora da herança, N. S. , faleceu em 06/10/2011, conforme certidão de óbito já anexada aos autos. Era brasileira, divorciada, aposentada, e deixou sete filhos, dos quais uma, N. M. do N. S., também já é falecida, sendo representada por seus descendentes no presente processo de inventário.

As primeiras declarações foram apresentadas pelo inventariante A. do N., com a descrição dos bens, dívidas e obrigações do espólio. Entre os bens, destacam-se a Fazenda Maracujá II e a Fazenda Maracujá I, localizadas no Município de Japaratuba/SE, além de outros bens móveis e imóveis.

II. Da Manifestação sobre os Termos do Inventário e Primeiras Declarações

A. Dos Bens e Dívidas do Espólio

  1. Fazenda Maracujá II: O valor atribuído à Fazenda Maracujá II, de R$ 1.636.500,00, parece adequado, considerando o valor médio de mercado das tarefas na região. No entanto, solicita-se que seja realizada uma nova avaliação por perito judicial para confirmação deste valor.

  2. Fazenda Maracujá I: A Fazenda Maracujá I, com valor estimado em R$ 916.500,00, também necessita de uma reavaliação, visto que o imóvel é objeto de divisão entre o espólio de Nilza Santana e o espólio de José Paulo dos Santos, conforme pro"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

A presente manifestação aborda os termos do inventário e as primeiras declarações apresentadas pelo inventariante, buscando garantir a correta apuração e partilha dos bens, dívidas e obrigações do espólio de Nilza Santana. A peça processual destaca a necessidade de reavaliação dos bens imóveis e o acompanhamento dos processos judiciais contra o espólio, em conformidade com os princípios da legalidade, igualdade na sucessão e efetividade da tutela jurisdicional.

Conceitos e Definições

Inventário: Processo judicial ou extrajudicial que visa apurar, descrever e partilhar os bens, direitos e obrigações de uma pessoa falecida entre os herdeiros e demais interessados.

Espólio: Conjunto de bens, direitos e obrigações deixados por uma pessoa falecida, que será partilhado entre seus herdeiros e legatários.

Primeiras Declarações: Documento apresentado pelo inventariante no início do processo de inventário, contendo a descrição dos bens, dívidas e obrigações do espólio.

Considerações Finais

Este modelo de manifestação é essencial para herdeiros e advogados que desejam assegurar uma partilha justa e transparente dos bens do espólio em um processo de inventário. A peça processual reforça a importância dos princípios constitucionais e legais que regem o direito sucessório, garantindo que todos os interessados tenham seus direitos devidamente protegidos.

 

 

TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO INICIAL PARA AÇÃO JUDICIAL EM RAZÃO DE PROPAGANDA ELEITORAL NEGATIVA E DIFAMATÓRIA NAS ELEIÇÕES DE 2024


Notas Jurídicas

  •  

    • As notas jurídicas são criadas como lembrança para o estudioso do direito sobre alguns requisitos processuais, para uso eventual em alguma peça processual, judicial ou administrativa.
    • Assim sendo, nem todas as notas são derivadas especificamente do tema anotado, são genérica e podem eventualmente podem ser úteis ao consulente.
    • Vale lembrar que o STJ é o maior e mais importante Tribunal uniformizador. Caso o STF julgar algum tema, o STJ segue este entendimento. Como um Tribunal uniformizador, é importante conhecer a posição do STJ, assim o consulente pode encontrar um precedente específico, não encontrando este precedente, o consulente pode desenvolver uma tese jurídica, o que pode eventualmente obter uma decisão favorável. Jamais pode ser esquecida a norma contida na CF/88, art. 5º, II ‘ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei’.
    • Pense nisso: Um pouco de hermenêutica. Obviamente a lei precisa ser analisada sob o ponto o ponto de vista constitucional. Normas infralegais não são leis. Caso um tribunal ou um magistrado não seja capaz de justificar sua decisão com a devida fundamentação, ou seja, em lei ou na Constituição CF/88, art. 93, X, e da lei em face da Constituição para aferir-se a constitucionalidade da lei. Vale lembrar que a Constituição não pode se negar a si própria. Regra que se aplica a esfera administrativa. Decisão ou ato normativo, sem fundamentação devida, orbita na esfera da inexistência. Essa diretriz se aplica a toda a administração pública. O próprio regime jurídico dos Servidores Públicos, obriga o servidor público a “representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder – Lei 8.112/1990, art. 116, VI.”, mas não é só, reforça o dever do Servidor Público, em “cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais – Lei 8.112/1990, art. 116, IV. A própria CF/88, art. 5º, II, que é cláusula pétrea, reforça o princípio da legalidade, segundo o qual ”ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Isso embasa o entendimento de que o servidor público não pode ser compelido a cumprir ordens que contrariem a Constituição ou a lei. Da mesma forma o próprio cidadão esta autorizado a não cumprir estas ordens partindo de quer que seja, Quanto ao servidor que cumpre ordens superiores ou inferiores inconstitucionais ou ilegais comete a mais grave das faltas, que é uma agressão ao cidadão e a nação brasileira, já que nem o Congresso Nacional não tem legitimidade material, para negar os valores democráticos e os valores éticos e sociais do povo, ou melhor dos cidadãos. não deve cumprir ordens manifestamente ilegais. Para uma instituição que rotineiramente desrespeita os compromissos com a constitucionalidade e legada das suas decisões, todas as suas decisões atuais e pretéritas, sejam do judiciário em qualquer nível, ou da administração pública de qualquer nível, ou do Congresso Nacional, orbitam na esfera da inexistência. Nenhum cidadão é obrigado, muito menos um servidor público, a cumprir esta decisão. A Lei 9.784/1999, art. 2º, parágrafo único, VI, implicitamente desobriga o servido público e ao cidadão de cumprir estas ordens ilegais.
    • Se a pesquisa retornar um grande número de documento. Isto quer dizer a pesquisa não é precisa. As vezes ao consulente, basta clicar em ‘REFAZER A PESQUISA’ e marcar ‘EXPRESSÃO OU FRAZE EXATA’. Caso seja a hipótese apresentada.
    • Se a pesquisa retornar um grande número de documento. Isto quer dizer a pesquisa não é precisa. As vezes, nesta circunstância, ao consulente, basta clicar em ‘REFAZER A PESQUISA’ou ‘NOVA PESQUISA’ e adicionar uma ‘PALÁVRA CHAVE’. Sempre respeitando a terminologia jurídica, ou uma ‘PALAVRA CHAVE’, normalmente usado nos acórdãos

     

1. INTRODUÇÃO:

No presente modelo de petição inicial, busca-se a tutela judicial para garantir o direito de resposta, retirada do conteúdo difamatório e a aplicação de sanções previstas na legislação eleitoral, em razão de propaganda eleitoral negativa e difamatória durante as eleições de 2024. A argumentação baseia-se em fundamentos legais, constitucionais e jurisprudenciais aplicáveis ao caso.

Legislação:

CF/88, art. 5º, inciso V - Garante o direito de resposta proporcional ao agravo.
Lei 9.504/1997, art. 58 - Regula a propaganda eleitoral e prevê sanções em casos de abusos.
CPC/2015, art. 300 - Dispõe sobre a concessão de tutela de urgência.

Jurisprudência:

Propaganda Eleitoral Negativa
Direito de Resposta

 


 

2. DIREITO DE RESPOSTA:

O direito de resposta é garantido constitucionalmente e regulamentado pela legislação eleitoral, permitindo que o ofendido por propaganda eleitoral difamatória tenha a oportunidade de expor sua versão dos fatos, restaurando a igualdade na disputa eleitoral.

Legislação:

CF/88, art. 5º, inciso V - Estabelece o direito de resposta proporcional ao agravo.
Lei 9.504/1997, art. 58 - Regulamenta o direito de resposta no contexto eleitoral.

Jurisprudência:

Direito de Resposta Eleitoral
Direito de Resposta e Difamação

 


 

3. PROPAGANDA ELEITORAL NEGATIVA E ABUSIVA:

A propaganda eleitoral negativa e abusiva é proibida pela legislação, sendo passível de sanções que incluem a retirada do conteúdo e a aplicação de multas ao responsável. A justiça eleitoral atua para coibir práticas que desequilibrem o processo eleitoral.

Legislação:

Lei 9.504/1997, art. 57-D - Veda a divulgação de propaganda eleitoral que ofenda a honra ou a imagem dos candidatos.
Lei 9.504/1997, art. 58 - Estabelece sanções para propaganda irregular.

Jurisprudência:

Propaganda Eleitoral Abusiva
Retirada de Propaganda Eleitoral

 


 

4. LEGITIMIDADE ATIVA:

A legitimidade ativa para propor ação visando a retirada de propaganda eleitoral negativa é do candidato que se sentir ofendido, podendo, em alguns casos, ser proposta também pelo partido político ao qual ele pertence.

Legislação:

CF/88, art. 103 - Dispõe sobre legitimidade ativa no âmbito do controle de constitucionalidade, aplicável por analogia.
Lei 9.504/1997, art. 58 - Define quem pode requerer direito de resposta e outras medidas em casos de propaganda eleitoral abusiva.

Jurisprudência:

Legitimidade Ativa Eleitoral
Legitimidade de Partido Eleitoral

 


 

5. PROVAS OBRIGATÓRIAS:

Na ação eleitoral, a prova das alegações deve ser robusta, incluindo registros da propaganda ofensiva, a identificação do responsável pela divulgação e o impacto causado à imagem do candidato.

Legislação:

CPC/2015, art. 373 - Trata do ônus da prova, aplicável por analogia ao processo eleitoral.
Lei 9.504/1997, art. 57-G - Regula a coleta e preservação de provas em propaganda eleitoral.

Jurisprudência:

Prova em Propaganda Eleitoral
Ônus da Prova Eleitoral

 


 

6. DEFESAS NA CONTESTAÇÃO:

Na contestação, o réu pode alegar a ausência de difamação, a veracidade dos fatos alegados na propaganda ou a inexistência de responsabilidade pela divulgação do conteúdo.

Legislação:

CPC/2015, art. 336 - Estabelece as possibilidades de defesa no processo civil, aplicável por analogia ao eleitoral.
Lei 9.504/1997, art. 58 - Dispõe sobre as defesas possíveis em casos de propaganda eleitoral.

Jurisprudência:

Defesa em Propaganda Eleitoral
Veracidade em Propaganda Eleitoral

 


 

7. OBJETO JURÍDICO PROTEGIDO:

O objeto jurídico protegido é a integridade moral e a honra do candidato, assim como a regularidade e lisura do processo eleitoral.

Legislação:

CF/88, art. 5º, inciso X - Protege a honra e a imagem das pessoas.
Lei 9.504/1997, art. 57-D - Protege a imagem dos candidatos contra propaganda eleitoral negativa.

Jurisprudência:

Objeto Jurídico em Propaganda Eleitoral
Honra do Candidato em Propaganda

 


 

8. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS:

Em casos de litígios eleitorais, os honorários advocatícios podem ser fixados conforme o CPC/2015, observando-se a complexidade da causa e o trabalho realizado pelo advogado.

Legislação:

CPC/2015, art. 85 - Estabelece as regras para fixação dos honorários advocatícios.
Lei 9.504/1997, art. 96 - Regula os procedimentos em matéria eleitoral, incluindo a questão dos honorários.

Jurisprudência:

Honorários Advocatícios Eleitoral
Honorários em Propaganda Eleitoral

 


 

9. PRAZO PRESCRICIONAL:

O prazo para ajuizar ação relativa à propaganda eleitoral é breve, devendo ser respeitado para que o direito de resposta ou a aplicação das sanções não perca sua eficácia.

Legislação:

Lei 9.504/1997, art. 96 - Dispõe sobre o prazo para representação e outras ações eleitorais.
CPC/2015, art. 206 - Estabelece prazos prescricionais em diversas matérias, aplicável por analogia.

Jurisprudência:

Prazo Prescricional Eleitoral
Prescrição em Propaganda Eleitoral

 


 

10. VALOR DA CAUSA:

O valor da causa em ações eleitorais deve refletir o potencial impacto da propaganda negativa e os custos envolvidos na reparação dos danos causados.

Legislação:

CPC/2015, art. 292 - Regula a fixação do valor da causa no processo civil, aplicável por analogia ao eleitoral.
Lei 9.504/1997, art. 96 - Estabelece diretrizes para as ações eleitorais, inclusive em relação ao valor da causa.

Jurisprudência:

Valor da Causa Eleitoral
Valor da Causa em Propaganda

 


 

 

 


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