Modelo de Minuta de Acordo Parcial para Regulamentação de Direito de Visitação em Processo de Negatória de Paternidade

Publicado em: 18/03/2025 Civel Familia
Documento jurídico que apresenta a minuta de um acordo parcial em processo de Negatória de Paternidade, estabelecendo a regulamentação do direito de visitação entre pai e filho. O acordo propõe regras claras para a convivência familiar, considerando a mudança de cidade da Requerida e fundamentando-se no Código Civil, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e jurisprudências pertinentes. O objetivo é assegurar o melhor interesse da criança, garantindo a convivência com o pai de forma regular e harmoniosa, com pedido para homologação do acordo pelo Juízo.

MINUTA DE ACORDO PARCIAL

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ____________

Processo nº: [inserir número do processo]

Requerente: [Nome do pai, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico]

Requerida: [Nome da mãe, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico]

PREÂMBULO

O Requerente, [NOME DO PAI], já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 190, apresentar a presente MINUTA DE ACORDO PARCIAL, nos seguintes termos:

DOS FATOS

O Requerente e a Requerida possuem um filho em comum, atualmente com [idade da criança], e, em razão de divergências entre as partes, tramita o presente processo de Negatória de Paternidade. Contudo, visando resguardar o melhor interesse da criança e garantir a convivência familiar, o Requerente propõe o presente acordo parcial para regulamentação do direito de visitação.

Em razão de circunstâncias pessoais e profissionais, a Requerida manifestou interesse em mudar-se para outra cidade, o que foi autorizado pelo Requerente, desde que sejam estabelecidas regras claras e adequadas para o exercício do direito de convivência paterna.

DO DIREITO

O direito de convivência entre pais e filhos é assegurado pelo poder familiar, conforme dispõe o CCB/2002, art. 1.589, que estabelece que o pai ou a mãe, em caso de separação, tem o direito de visitar os filhos e tê-los em sua companhia, de forma a preservar o vínculo afetivo.

Ademais, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), art. 19, reforça que a convivência familiar é um direito fundamental da criança, devendo ser garantido em todas as circunstâncias.

No caso em tela, o Requerente propõe um regime de visitação que respeita a distância entre as residências das partes e, ao mesmo tempo, assegura o contato regular entre pai e filho, em conformidade com o princípio do melhor interesse da criança, amplamente reconhecido pela jurisprudência e pela doutrina.

JURISPRUDÊNCIAS

Para embasar a presente proposta de acordo, destacam-se os seguintes precedentes:

1. TJRJ (SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO) - AGRAVO DE INSTRUMENTO 0090337-93.2024.8.19.0000

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Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de processo que versa sobre a homologação de acordo parcial relacionado à regulamentação de visitação entre o Requerente, Sr. [Nome do pai], e a Requerida, Sra. [Nome da mãe], visando resguardar o melhor interesse do filho comum, atualmente com [idade da criança], em atenção ao princípio da convivência familiar.

O acordo proposto encontra-se fundamentado no direito à convivência familiar, disposto no artigo 1.589 do Código Civil, bem como no artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os quais asseguram o direito de visitação e a preservação do vínculo afetivo entre pais e filhos.

II. Fundamentação Jurídica

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 227, estabelece que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à convivência familiar, entre outros direitos fundamentais.

No mesmo sentido, o Código Civil Brasileiro, em seu artigo 1.589, disciplina que o pai ou a mãe, em caso de separação, tem o direito de visitar os filhos e tê-los em sua companhia, de forma a preservar o vínculo afetivo. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por sua vez, reforça o direito da criança à convivência familiar como princípio basilar.

Ademais, o princípio do melhor interesse da criança, amplamente reconhecido na jurisprudência e doutrina pátrias, deve ser observado como critério norteador em qualquer decisão judicial que envolva menores, visando garantir seu pleno desenvolvimento físico, emocional e social.

Em análise ao acordo proposto, observo que as partes buscaram uma solução consensual, respeitando as especificidades do caso, como a distância geográfica entre as residências e a necessidade de preservar o contato do filho com o genitor não guardião, alinhando-se, portanto, ao melhor interesse da criança.

III. Decisão

Com base no artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, que exige que todas as decisões judiciais sejam devidamente fundamentadas, e considerando os argumentos apresentados pelas partes, bem como os dispositivos legais e constitucionais aplicáveis, passo a decidir.

Ante o exposto:

  • Conheço do pedido, uma vez que estão presentes os requisitos de admissibilidade e legitimidade das partes.
  • Julgo procedente o pedido para homologar o acordo parcial apresentado pelas partes, nos termos propostos, regulamentando o regime de visitação conforme especificado:
    • O Requerente exercerá o direito de visitação com o filho a cada dois meses, devendo buscá-lo na residência da Requerida às 10h e devolvê-lo às 18h do mesmo dia.
    • As visitas ocorrerão preferencialmente aos sábados, salvo acordo entre as partes para outra data.

Determino que as partes sejam intimadas para ciência da homologação do presente acordo, que passa a produzir seus efeitos legais a partir desta decisão.

Por fim, registro que a presente decisão está em conformidade com os princípios constitucionais da proteção integral à criança e do melhor interesse do menor, garantindo a convivência familiar e fortalecendo os laços afetivos entre pai e filho.

IV. Conclusão

Assim, julgo procedente o pedido e determino a homologação do acordo parcial, nos termos da fundamentação supra.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

[Local], [Data]

__________________________________________

[Nome do Magistrado]

Juiz(a) de Direito


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