Modelo de Pedido de Cobrança de Honorários Advocatícios por Advogado Dativo contra o Estado da Bahia com Fundamento em Violação de Direitos Constitucionais e Código Civil
Publicado em: 12/04/2024 AdministrativoConstitucionalEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ___
Distribuição por dependência
PREÂMBULO
Nome do Requerente: A. J. dos S., brasileiro, advogado, inscrito na OAB/BA sob o nº ___, CPF nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___, endereço eletrônico ___.
Nome do Requerido: Estado da Bahia, pessoa jurídica de direito público interno, representado por sua Procuradoria Geral, com sede na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, CEP ___.
Valor da causa: R$ ___ (valor correspondente aos honorários advocatícios devidos).
DOS FATOS
O Requerente foi nomeado como advogado dativo para atuar em processos judiciais de competência da Justiça Estadual da Bahia, em razão da ausência de Defensores Públicos disponíveis. Durante o exercício de suas funções, prestou serviços advocatícios em favor de cidadãos hipossuficientes, garantindo-lhes o pleno acesso à justiça, conforme preceitua a Constituição Federal de 1988 (CF/88, art. 5º, LXXIV).
Apesar de devidamente comprovada a atuação do Requerente nos processos em questão, o Estado da Bahia não efetuou o pagamento dos honorários advocatícios devidos, mesmo após reiteradas tentativas de solução administrativa. Tal conduta viola o direito do Requerente à justa remuneração pelos serviços prestados, configurando enriquecimento ilícito por parte do Estado (CCB/2002, art. 884).
DO DIREITO
A Constituição Federal de 1988 assegura, em seu art. 5º, LXXIV, que o Estado deve prestar assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. Para tanto, é essencial a atuação de advogados, seja por meio da Defensoria Pública ou, na ausência desta, por advogados dativos nomeados judicialmente.
O Código Civil Brasileiro de 2002 (CCB/2002, art. 884) veda o enriquecimento sem causa, princípio que se aplica ao presente caso, uma vez que o Estado da Bahia se beneficiou dos serviços advocatícios prestados pelo Requerente sem a devida contraprestação financeira.
Ademais, o Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015, art. 85, §1º) estabelece que os honorários advocatícios possuem natureza alimentar e são devidos ao advogado como contraprestação pelos serviços prestados. A au"'>...