Modelo de Pedido de Extinção de Execução em Razão de Inexistência de Bens Penhoráveis e Baixa Formal da Empresa
Publicado em: 23/01/2025 CivelProcesso CivilEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº __________
FRANCINE MERCEARIA LTDA, representada pela Sra. A. dos S., já devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 924, II, requerer a:
EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO
PREÂMBULO
A presente petição tem como objetivo demonstrar a impossibilidade de prosseguimento da execução movida pelo Banco do Brasil contra a empresa Francine Mercearia Ltda, em razão da baixa da empresa junto aos órgãos competentes, da inexistência de bens penhoráveis e das dificuldades financeiras e de saúde enfrentadas pela representante legal da executada.
DOS FATOS
O Banco do Brasil ajuizou a presente execução em face de Francine Mercearia Ltda, buscando a satisfação de crédito decorrente de título executivo. Contudo, a empresa foi formalmente encerrada, conforme comprovado pela baixa junto à Secretaria da Fazenda, situação cadastral e ajuste anual de 2023.
Ademais, a representante legal da empresa, Sra. A. dos S., encontra-se em situação de extrema vulnerabilidade, enfrentando dificuldades financeiras e de saúde, incluindo o diagnóstico de câncer. Não há bens passíveis de penhora, fato corroborado pela certidão negativa do Oficial de Justiça, que não localizou a empresa ou quaisquer bens em seu endereço registrado.
Mesmo diante dessas circunstâncias, o Banco do Brasil insiste no prosseguimento da execução, requerendo medidas como a penhora de bens "de portas adentro", o que se revela inócuo e desproporcional, considerando a inexistência de bens e a situação de vulnerabilidade da executada.
DO DIREITO
Nos termos do CPC/2015, art. 924, II, a execução deve ser extinta quando "a obrigação for satisfeita por qualquer outro meio, ou quando se tornar inexigível". No presente caso, a inexistência de bens penhoráveis e a baixa formal da empresa tornam impossível a satisfação do crédito, configurando hipótese de extinção da execução.
Além disso, o princípio da razoabilidade e da proporcionalidade, consagrado no CF/88, art. 5º, LIV, impõe que o processo seja conduzido de forma a e"'>...