Modelo de Pedido de Liberação de Valores Arrestados em Execução Fiscal após Adesão a Parcelamento Tributário
Publicado em: 08/12/2023 Processo Civil TributárioEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS DA COMARCA DE __________
Processo nº __________
Nome da Requerente: M. F. LTDA.
Nome do Requerido: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE __________
PREÂMBULO
M. F. LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 319, e demais dispositivos aplicáveis, requerer a LIBERAÇÃO DE VALORES ARRESTADOS, nos autos da execução fiscal em epígrafe, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
DOS FATOS
A Requerente foi alvo de execução fiscal promovida pela Fazenda Pública do Estado de __________, em razão de débitos tributários inscritos em dívida ativa. No curso do processo, houve o arresto cautelar de valores pertencentes à Requerente, medida esta deferida em razão de tentativa frustrada de citação inicial.
Contudo, após regular citação e negociação com a Fazenda Pública, a Requerente aderiu ao parcelamento do débito exequendo, conforme comprova o documento anexo (Termo de Parcelamento nº __________). O parcelamento foi devidamente homologado, e a Requerente encontra-se em dia com as parcelas pactuadas.
Diante disso, não subsiste razão para a manutenção do arresto cautelar, motivo pelo qual se requer a liberação dos valores bloqueados, considerando que o parcelamento do débito afasta o risco de inadimplência e garante o cumprimento da obrigação tributária.
DO DIREITO
O arresto cautelar é medida excepcional, prevista no CPC/2015, art. 830, e tem como objetivo assegurar o resultado útil do processo em situações de risco iminente de dilapidação patrimonial. No entanto, uma vez que a Requerente aderiu ao parcelamento do débito tributário e está adimplente com as obrigações assumidas, não há fundamento jurídico para a manutenção da constrição.
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, XXXV, assegura o direito de acesso à justiça e o devido processo legal, o que inclui a garantia de que medidas cautelares não sejam mantidas de forma desproporcional ou desnecessária. Ademais, o parcelamento do débito suspende a exigibilidade do crédito tributário, conforme dispõe o CTN, art. 151, VI.
Nesse sentido, a man"'>...