Modelo de Pedido de Medida Protetiva com Pedido de Acesso à Empresa e Proibição de Contato por Violência Patrimonial nos Termos da Lei Maria da Penha
Publicado em: 25/09/2024 Civel Comercial Constitucional FamiliaEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DA COMARCA DE __________
Processo nº: ____________
Requerente: M. F. de S. L.
Requerido: C. E. da S.
PREÂMBULO
M. F. de S. L., brasileira, casada, empresária, portadora do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, por meio de seu advogado que esta subscreve, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), art. 22, e no CPC/2015, art. 300, propor o presente:
REQUERIMENTO EM MEDIDA PROTETIVA DEFERIDA
Em face de C. E. da S., brasileiro, casado, empresário, portador do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
A Requerente e o Requerido são sócios de uma fábrica de placas de gesso, onde ambos desempenham atividades essenciais para o funcionamento do negócio. Contudo, após o deferimento da medida protetiva em favor da Requerente, o Requerido passou a impedir que esta tenha acesso à empresa, prejudicando gravemente o funcionamento do negócio, bem como a conclusão de vendas anteriormente realizadas, cujos prazos de entrega estão em iminente risco de descumprimento.
Tal conduta do Requerido configura clara violência patrimonial, nos termos da Lei 11.340/2006, art. 7º, IV, uma vez que está privando a Requerente de utilizar recursos econômicos indispensáveis para sua subsistência e para o cumprimento de suas obrigações empresariais.
A Requerente possui documentos que comprovam a atitude do Requerido, como mensagens, e-mails e registros de tentativas frustradas de acesso à empresa, os quais serão apresentados em momento oportuno.
DO DIREITO
A Lei Maria da Penha, em seu art. 22, prevê a aplicação de medidas protetivas de urgência, incluindo a proibição de aproximação e contato do agressor com a vítima, bem como outras medidas que se façam necessárias para garantir a segurança e a integridade da ofendida.
Além disso, o art. 7º, IV, da Lei 11.340/2006 define como violência patrimonial qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de bens, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, entre outros recursos econômicos da mulher.
No caso em tela, resta evidente o fumus boni iuris, consubstanciado na palavra da vítima e nos documentos que comprovam a conduta do Requerido, bem como o periculum in mora, diante do risco iminente de prejuízo irreparável ao funcionamento da empresa e à subsistência da Requerente.
Assim, é"'>...