Modelo de Pedido de Regulamentação de Guarda Compartilhada em Face de Evasão de Genitora e Garantia do Melhor Interesse do Menor

Publicado em: 21/03/2024 Familia
Ação proposta para regulamentação de guarda compartilhada de infante de um ano, fundamentada na dissolução de união estável, evasão da genitora para outra cidade sem autorização judicial, e a busca por garantir o melhor interesse da criança. A petição aborda a violação ao direito de convivência familiar e apresenta fundamentos jurídicos com base no Código Civil (art. 1.583) e Constituição Federal (art. 227). Inclui pedidos para fixação de guarda compartilhada, regulamentação de regime de convivência e intimação do Ministério Público.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]

[NOME COMPLETO DO AUTOR], já qualificado nos autos, por meio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE GUARDA COMPARTILHADA

em face de [NOME COMPLETO DA RÉ], também já qualificada nos autos, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:

PREÂMBULO

O presente feito tem por objetivo a regulamentação da guarda compartilhada do infante [NOME DO INFANTE], de apenas 1 (um) ano de idade, em razão da dissolução da união estável entre as partes e da evasão da genitora para outra cidade, subtraindo o menor da convivência paterna e familiar. O autor busca garantir o melhor interesse da criança, conforme preceitua o CCB/2002, art. 1.583, e a CF/88, art. 227.

DOS FATOS

O autor e a ré mantiveram união estável por [TEMPO DA UNIÃO], da qual nasceu o infante [NOME DO INFANTE], atualmente com 1 (um) ano de idade. Contudo, em razão de desentendimentos conjugais, a união foi dissolvida.

Durante o cumprimento de medidas restritivas impostas ao autor por ordem judicial, a ré se evadiu da cidade, levando consigo o infante, sem qualquer comunicação ou autorização judicial, subtraindo-o da convivência paterna e dos demais membros da família paterna. Tal conduta configura afronta ao direito de convivência familiar, garantido pela CF/88, art. 227.

Apesar de ter se ausentado com o menor, a ré continua a exigir o pagamento de pensão alimentícia no valor de 1/2 (meio) salário-mínimo, o que vem sendo regularmente cumprido pelo autor. No entanto, a ausência de regulamentação da guarda e do regime de convivência tem causado prejuízos ao desenvolvimento emocional e psicológico do infante.

DO DIREITO

A guarda compartilhada é a regra no ordenamento jurídico brasileiro, conforme disposto no CCB/2002, art. 1.583, sendo o modelo que melhor atende ao princípio do melhor interesse da criança, previsto na CF/88, art. 227. Este modelo visa garantir o pleno desenvolvimento do menor, assegurando sua convivência equilibrada com ambos os genitores.

A evasão da ré, levando o infante para outra cidade, sem a anuência do autor ou autorização judicial, configura violação ao direito de convivência familiar, essencial para o desenvolvimento saudável da criança. Ademais, a ausência de regulamentação da guarda e do regime de convivência pode gerar conflitos futuros e prejudicar o bem-estar do menor.

O autor possui plenas condições de exercer a guarda compartilhada, sendo pessoa idônea e comprometida com o bem-estar do infante. A convivência com o pai e os demais membros da família paterna é fundamental para que a cria"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

Voto do Magistrado

Trata-se de Ação de Regulamentação de Guarda Compartilhada, proposta pelo autor em face da ré, com o objetivo de garantir o melhor interesse do menor, conforme preceituam a Constituição Federal de 1988 (art. 227) e o Código Civil de 2002 (art. 1.583).

Dos Fatos

Os autos demonstram que, em razão da dissolução da união estável entre as partes, houve a evasão da genitora, que levou consigo o infante sem autorização judicial ou anuência do genitor. Tal conduta privou o autor de exercer seu direito de convivência familiar, causando prejuízos ao desenvolvimento emocional e psicológico do menor.

O autor, por sua vez, demonstrou cumprir regularmente suas obrigações alimentares e buscar incessantemente a regulamentação da convivência, sendo evidente seu compromisso com o bem-estar do infante.

Do Direito

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 227, estabelece o princípio do melhor interesse da criança, determinando que a família, a sociedade e o Estado devem assegurar à criança, com absoluta prioridade, o direito à convivência familiar e o pleno desenvolvimento.

O Código Civil de 2002, em seu artigo 1.583, dispõe que a guarda compartilhada é a regra no ordenamento jurídico brasileiro, sendo o modelo que melhor atende ao princípio do melhor interesse da criança. A evasão da genitora, sem autorização judicial, configura violação a esse princípio, prejudicando o direito de convivência do pai com o menor.

Ademais, a jurisprudência pátria tem reiteradamente reconhecido a guarda compartilhada como o modelo que melhor atende ao interesse do menor, conforme precedentes apresentados nos autos.

Da Fundamentação

A análise dos elementos probatórios demonstra que o autor possui plenas condições de exercer a guarda compartilhada, sendo pessoa idônea e comprometida com o bem-estar do infante. A regulamentação da guarda e do regime de convivência é imprescindível para assegurar o pleno desenvolvimento do menor, evitando conflitos futuros e garantindo a convivência equilibrada com ambos os genitores.

Com base no princípio do melhor interesse da criança, consagrado pela Constituição Federal de 1988, art. 227, e considerando o disposto no Código Civil de 2002, art. 1.583, entendo que a pretensão do autor deve ser acolhida.

Do Dispositivo

Diante do exposto, com fundamento no artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal de 1988, julgo procedente o pedido formulado pelo autor para:

  1. Deferir a guarda compartilhada do infante [NOME DO INFANTE], com a fixação de residência alternada entre os genitores ou em local a ser determinado pelo juízo;
  2. Regulamentar o regime de convivência familiar, assegurando ao autor o direito de visitas regulares e convivência plena com o menor;
  3. Intimar o Ministério Público para acompanhamento do feito, nos termos do artigo 698 do Código de Processo Civil de 2015.

Condeno a ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, caso não seja beneficiária da gratuidade de justiça.

Conclusão

Assim, em respeito ao princípio do melhor interesse da criança e com fundamento nos dispositivos constitucionais e legais aplicáveis, acolho o pedido do autor na integralidade.

[CIDADE/ESTADO], [DATA].

___________________________________
[NOME DO MAGISTRADO]
Juiz de Direito


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