Modelo de Pedido de Reintegração de Posse de Veículo Automotor com Fundamentação no Código de Processo Civil e Jurisprudências Relevantes
Publicado em: 05/03/2025 CivelProcesso CivilEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]
[Local], [Data]
PREÂMBULO
[NOME COMPLETO DO AUTOR], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [número], RG nº [número], residente e domiciliado à [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por intermédio de seu advogado que esta subscreve, conforme instrumento de mandato anexo, com escritório profissional situado à [endereço completo], onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no CPC/2015, art. 560 e seguintes, propor a presente:
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE
Em face de [NOME COMPLETO DO RÉU], [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [número], RG nº [número], residente e domiciliado à [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
DOS FATOS
O Autor é proprietário do veículo automotor [descrever o veículo: marca, modelo, ano, placa, chassi], conforme comprova o documento de propriedade anexo (CRLV). Em [data], o Autor cedeu a posse do referido veículo ao Réu, a título de comodato, para que este pudesse utilizá-lo temporariamente.
Todavia, ao término do prazo ajustado verbalmente para a devolução do bem, o Réu recusou-se a restituí-lo, mantendo-se na posse injusta do veículo. O Autor, por diversas vezes, tentou resolver a situação de forma amigável, solicitando a devolução do automóvel, mas todas as tentativas foram infrutíferas.
Diante da resistência do Réu em devolver o bem, o Autor não teve outra alternativa senão buscar a tutela jurisdicional para reaver a posse do veículo que lhe pertence.
DO DIREITO
A presente ação encontra fundamento no CPC/2015, art. 560 e seguintes, que regulam as ações possessórias. O CPC/2015, art. 561 dispõe que, para a concessão da reintegração de posse, o Autor deve comprovar:
- I – A sua posse;
- II – A turbação ou o esbulho praticado pelo Réu;
- III – A data da turbação ou do esbulho;
- IV – A continuidade da posse, ainda que turbada, na hipótese de turbação, ou a perda da posse, na hipótese de esbulho.
No caso em tela, o Autor comprova ser o legítimo proprietário e possuidor do veículo, conforme documento de propriedade anexo. O esbulho possessório ocorreu quando o Réu recusou-se a devolver o bem ao término do prazo ajustado, configurando a perda da posse pelo Autor.
Ademais, o CCB/2002, art. 1.228 assegura ao proprietário o direito de reaver a coisa de quem quer que injustamente a possua ou detenha. O Réu, ao manter-se na posse do veículo sem qualquer amparo legal, viola o direito de propriedade do Autor.