Modelo de Pedido de Restituição de Valor Transferido via PIX com Enriquecimento Ilícito e Apropriação Indevida
Publicado em: 19/02/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO ___º JUIZADO ESPECIAL CIVIL DA COMARCA DE ARATU/BA
PEDE PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO
(AUTOR DA AÇÃO É IDOSO NA FORMA DA LEI)
L. S., brasileiro, idoso, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua X, nº Y, Bairro Z, Cidade Aratu/BA, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico [email protected], vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 300, propor a presente
AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALOR POR TRANSFERÊNCIA POR MEIO DO PIX POR APROPRIAÇÃO DE COISA E ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
em face de D. G., brasileira, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliada na Rua Y, nº Z, Bairro W, Cidade Aratu/BA, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico desconhecido, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
1. DOS FATOS
No dia 29/12/2024, o Autor realizou uma transferência no valor de R$ 300,00 via PIX para a conta da Ré, sob a promessa de que o valor seria devolvido no dia 05/01/2025. Contudo, ao entrar em contato no dia 06/01/2025 para solicitar a restituição, a Ré atendeu apenas a primeira ligação e, posteriormente, deixou de atender as demais tentativas de contato.
Diante da ausência de resposta, o Autor enviou uma notificação extrajudicial com aviso de recebimento (AR), recebida pela Ré em 02/02/2025, solicitando a devolução do valor corrigido para R$ 350,00 no prazo de 48 horas. Apesar disso, a Ré permaneceu inerte, sem qualquer justificativa ou tentativa de acordo.
O comportamento da Ré caracteriza apropriação indevida e enriquecimento ilícito, gerando prejuízos financeiros e emocionais ao Autor, que se viu obrigado a recorrer ao Poder Judiciário para buscar a reparação de seus direitos.
2. DO DIREITO
O presente caso encontra amparo no CCB/2002, art. 186, que estabelece o dever de indenizar aquele que, por ação ou omissão, causar dano a outrem. Ademais, o CCB/2002, art. 884 dispõe que ninguém pode enriquecer-se sem causa à custa de outra pessoa, sendo obrigação da Ré restituir o valor recebido indevidamente.
O Autor, ao realizar a transferência via PIX, confiou na promessa de devolução do valor, o que não ocorreu. A conduta da Ré configura não apenas o descumprimento de uma obrigação, mas também um ato ilícito que gerou prejuízo ao Autor, tanto financeiro quanto moral, em razão da frustração e do desgaste emocional causado pela situação.
Além disso, a jurisprudência pátria reconhece o direito à indenização por danos morais em casos de apropriação indevida de valores, especialmente"'>...