Modelo de Pedido de Retirada de Indisponibilidade de Bem Imóvel com Fundamentação no Princípio da Menor Onerosidade e Proporcionalidade
Publicado em: 17/09/2024 Processo Civil FamiliaEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ___
Processo nº: [inserir número do processo]
Requerente: [Nome completo do requerente, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência]
Requerido: [Nome completo do requerido, qualificação completa, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência]
PREÂMBULO
[Nome do Requerente], já qualificado nos autos, por meio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPC/2015, art. 319, propor a presente:
Pedido de Retirada de Indisponibilidade de Bem Imóvel
Em face de [Nome do Requerido], pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Requerente é proprietário do imóvel localizado em [endereço completo do imóvel], devidamente registrado sob a matrícula nº [número da matrícula] no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de [comarca].
No âmbito da presente ação de alimentos compensatórios, foi determinada a indisponibilidade do referido bem imóvel como garantia de pagamento de uma dívida no valor de [valor da dívida], quantia esta que é significativamente inferior ao valor real do imóvel, avaliado em [valor do imóvel].
A medida de indisponibilidade, além de desproporcional, compromete o direito de propriedade do Requerente, violando princípios fundamentais que regem a execução, como o da menor onerosidade ao devedor (CPC/2015, art. 805).
DO DIREITO
A medida de indisponibilidade de bem imóvel deve observar os princípios da proporcionalidade e da menor onerosidade ao executado, conforme preconiza o CPC/2015, art. 805, que dispõe: "Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor."
No caso em tela, a indisponibilidade de um bem de valor tão elevado para garantir uma dívida de montante significativamente inferior configura evidente desproporcionalidade, ferindo o princípio da razoabilidade e o direito de propriedade, garantido pelo CF/88, art. 5º, XXII.
Ademais, o CPC/2015, art. 831 determina que a penhora deve recair sobre bens que sejam suficientes para a satisfação da dívida, evitando-se excessos que possam pre"'>...