Modelo de Petição de Inventário Extrajudicial para Regularização de Partilha de Bens com Base no CPC/2015, Art. 610
Publicado em: 26/11/2024 Civel SucessãoPETIÇÃO DE INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL
PREÂMBULO
Excelentíssimo Senhor Tabelião do Cartório de Notas da Comarca de [INSERIR COMARCA],
Os requerentes, abaixo qualificados, vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Senhoria, com fundamento no CPC/2015, art. 610, requerer a abertura de Inventário Extrajudicial, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O casal Sr. J. e D. M., casados sob o regime de comunhão universal de bens, eram proprietários de um imóvel situado em [INSERIR ENDEREÇO DO IMÓVEL]. Dessa união, nasceram oito filhos.
O primeiro evento sucessório ocorreu com o falecimento de um dos filhos do casal, [NOME OMITIDO], que deixou dois filhos como herdeiros. Posteriormente, faleceu a D. M., esposa do Sr. J.. Após o falecimento da matriarca, outro filho do casal veio a óbito, deixando três filhos como herdeiros. Por fim, há uma semana, o Sr. J. também faleceu, encerrando a linha sucessória direta do casal.
Até o presente momento, não foi realizado inventário de nenhum dos falecidos, sendo necessário proceder à regularização da partilha de bens de forma extrajudicial, considerando que todos os herdeiros são capazes e concordes.
DO DIREITO
O CPC/2015, art. 610, caput, estabelece que o inventário e a partilha podem ser realizados por escritura pública, desde que todos os herdeiros sejam maiores, capazes e estejam de acordo com a divisão dos bens. A legislação busca simplificar o processo sucessório, promovendo a desjudicialização e a celeridade na transmissão patrimonial.
No caso em tela, todos os herdeiros são capazes e concordes quanto à partilha do imóvel deixado pelo casal Sr. J. e D. M., bem como pelos filhos falecidos. Não há menores ou incapazes envolvidos, o que viabiliza a realização do inventário extrajudicial, conforme previsto em lei.
O CCB/2002, art. 2.015 e art. 2.016 reforçam que a partilha pode ser realizada de forma amigável, desde que respeitados os direitos dos herdeiros necessários e observados os princípios da autonomia da vontade e da segurança jurídica.
A doutrina também reconhece a importância da desjudicialização como forma de desafog"'>...