Modelo de Petição Inicial de Divórcio Litigioso com Citação por WhatsApp e Partilha de Bens

Publicado em: 30/10/2024 Civel Familia
Modelo de petição inicial de divórcio litigioso, com pedido de partilha de bens e citação por WhatsApp, fundamentada no direito de família e na proteção à moradia da parte hipossuficiente.
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara de Família da Comarca de __

Autora: [Nome da Requerente], brasileira, estado civil, trabalhadora autônoma (faxineira), inscrita no CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliada na Rua __, nº __, bairro __, cidade de __, CEP __, com endereço eletrônico [e-mail da autora].

Requerido: [Nome do Requerido], brasileiro, estado civil, aposentado, inscrito no CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, com último endereço conhecido na Rua __, nº __, bairro __, cidade de __, CEP __, e endereço eletrônico desconhecido. Requer-se a citação do requerido por meio de WhatsApp, nos termos do CPC/2015, art. 246, V, e CPC/2015, art. 319, §1º.

Valor da Causa: R$ 100.000,00

[Nome da Requerente], já qualificada, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com escritório profissional na Rua __, nº __, bairro __, cidade de __, onde recebe intimações e notificações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO

com fundamento no CCB/2002, art. 1.571 e seguintes do CCB/2002 e no CPC/2015, art. 319, em face de [Nome do Requerido], pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I. Dos Fatos

A autora e o requerido são casados pelo regime de comunhão parcial de bens desde [data do casamento], e encontram-se separados de fato desde [data da separação]. Da união, nasceram [número de filhos] filhos, atualmente maiores de idade. Durante o matrimônio, o casal adquiriu um imóvel localizado na [endereço do imóvel], composto de meio terreno com uma casa, e dois veículos (um de propriedade da autora e outro do requerido).

A outra metade do terreno possui um contrato de compra e venda firmado com um dos filhos do casal, que construiu uma edificação e está realizando o pagamento do terreno. A autora não tem interesse em vender o imóvel, mas deseja usufruir da parte que lhe cabe e, se houver concordância do requerido, deixar o usufruto para os filhos.

A autora trabalha como faxineira, não possui aposentadoria e não deseja receber pensão alimentícia do requerido, que é aposentado. Deseja apenas continuar residindo no imóvel do casal, com a parte que lhe cabe, garantindo sua moradia e a manutenção de seu vínculo com a residência familiar.

II. Do Direito

Nos termos do CCB/2002, art. 1.571, IV, o divórcio põe fim ao vínculo mat"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito, Conceitos e Definições

A presente ação de divórcio litigioso visa à dissolução do vínculo matrimonial entre a autora e o requerido, com a consequente partilha dos bens adquiridos durante a união, respeitando os direitos da autora de usufruir do imóvel do casal e de manter a moradia. O imóvel em questão é composto de meio terreno com uma casa, enquanto a outra metade pertence ao filho do casal, que firmou contrato de compra e venda e está realizando o pagamento. A autora deseja usufruir da parte que lhe cabe e, se houver concordância do requerido, deixar o usufruto para os filhos.

A citação do requerido, cujo paradeiro atual é desconhecido, deve ser realizada via WhatsApp, garantindo a efetividade da comunicação processual e respeitando o princípio da economia processual, conforme previsto no CPC/2015, art. 246, V.

Defesas Oponíveis pela Parte Contrária: O requerido poderá alegar que não concorda com a partilha da forma pretendida pela autora, podendo requerer a venda do imóvel e a divisão do valor obtido. Poderá também questionar a validade do contrato de compra e venda firmado com o filho ou alegar que a citação por WhatsApp não foi realizada de forma adequada.

Considerações Finais: A presente ação busca assegurar à autora o direito de permanecer no imóvel que é de sua propriedade, garantindo sua moradia e dignidade. A partilha dos bens deve ser realizada de forma justa, respeitando os direitos de ambas as partes e buscando uma solução que melhor atenda ao interesse dos envolvidos, especialmente considerando a condição de hipossuficiência da autora.



TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO INICIAL DE DIVÓRCIO LITIGIOSO COM PEDIDO DE PARTILHA DE BENS E CITAÇÃO POR WHATSAPP



1. Introdução

A petição inicial de divórcio litigioso constitui-se como um meio legal para a dissolução do vínculo conjugal em casos onde não há consenso entre as partes. Além de formalizar o pedido de divórcio, esta petição permite incluir solicitações para a partilha de bens e medidas de proteção à moradia do cônjuge hipossuficiente. A inclusão da citação por WhatsApp garante a celeridade e eficácia do processo, ajustando-se às necessidades da comunicação moderna.

Legislação:

CF/88, art. 226, §6º - Estabelece a possibilidade do divórcio e sua regulamentação pelo direito de família.

CPC/2015, art. 319, VII - Possibilita a utilização de meios eletrônicos para a citação.

CCB/2002, art. 1.571 - Prevê o fim da sociedade conjugal com o divórcio.

Jurisprudência:

Divórcio litigioso

Citação eletrônica

Dissolução de sociedade conjugal


2. Divórcio Litigioso

No divórcio litigioso, a parte autora busca a dissolução do matrimônio sem o consentimento mútuo. Este processo se dá por meio judicial e busca garantir o direito de cada parte no que se refere ao fim do casamento. Nesse contexto, a inclusão da partilha de bens e demais direitos é essencial para proteger as partes e assegurar uma separação justa e equitativa.

Legislação:

CPC/2015, art. 731 - Regula o divórcio judicial consensual e litigioso.

CCB/2002, art. 1.571 - Dispõe sobre a dissolução da sociedade conjugal.

CF/88, art. 226, §6º - Define as regras para o divórcio e sua aplicação.

Jurisprudência:

Divórcio litigioso

Dissolução da sociedade conjugal

Direito de família e divórcio


3. Partilha de Bens

A partilha de bens no divórcio litigioso visa dividir os bens adquiridos durante o matrimônio, assegurando a justa distribuição do patrimônio. O regime de bens do casamento orienta essa divisão, sendo comum que, no divórcio, cada parte receba proporcionalmente aos direitos que lhe cabem. A proteção ao imóvel que serve de moradia ao cônjuge hipossuficiente deve ser observada para garantir sua segurança e dignidade.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.658 - Disciplina a comunhão de bens no regime parcial de bens.

CPC/2015, art. 1.026 - Estabelece a divisão de bens e direitos no divórcio.

CF/88, art. 5º, XXII - Garantia do direito de propriedade e sua função social.

Jurisprudência:

Partilha de bens

Regime de comunhão parcial

Partilha de imóvel


4. Citação por WhatsApp

A citação por WhatsApp é um meio eletrônico de comunicação que vem ganhando espaço no direito processual brasileiro por sua praticidade e efetividade. Ao permitir que a citação seja feita de forma mais célere, esse método respeita o direito de comunicação e garante que as partes sejam notificadas formalmente sobre os atos processuais, inclusive no âmbito do divórcio litigioso.

Legislação:

CPC/2015, art. 246 - Define os meios de citação e possibilita o uso de ferramentas eletrônicas.

CPC/2015, art. 270 - Disposições gerais sobre comunicações processuais eletrônicas.

Lei 13.105/2015 - Possibilita citação por meios eletrônicos em processos judiciais.

Jurisprudência:

Citação por WhatsApp

Citação eletrônica

Comunicação processual eletrônica


5. Direito de Família

O direito de família regulamenta as relações familiares e orienta a divisão patrimonial e as questões de guarda e sustento dos filhos. No divórcio litigioso, essa área do direito é primordial, garantindo que as partes possam se reorganizar após o fim do matrimônio de maneira legal e justa, preservando os interesses de ambas as partes e de possíveis descendentes.

Legislação:

CF/88, art. 226 - Define a família como base da sociedade e orienta sua proteção.

CCB/2002, art. 1.511 - Estabelece as regras gerais sobre o direito de família.

ECA, art. 19 - Garante o direito à convivência familiar.

Jurisprudência:

Direito de família e divórcio

Divisão patrimonial no divórcio

Convivência familiar


6. Usufruto

No contexto da partilha de bens, o usufruto pode ser concedido a um dos cônjuges sobre determinado bem, como o imóvel de moradia. Este instituto permite que um dos cônjuges utilize o imóvel sem ser proprietário, preservando o direito de uso e a função social da propriedade, especialmente quando há dependentes financeiros que necessitam de moradia.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.394 - Regula o direito ao usufruto e seu exercício.

CF/88, art. 5º, XXII - Direito de propriedade e função social.

CCB/2002, art. 1.399 - Disposições gerais sobre usufruto e propriedade.

Jurisprudência:

Usufruto sobre imóvel

Propriedade e usufruto

Função social da propriedade


7. Imóvel do Casal

A proteção ao imóvel do casal é uma medida que visa garantir que o cônjuge hipossuficiente possa usufruir da moradia, mesmo após o término do casamento. Esse direito busca resguardar o acesso à moradia como um direito fundamental, especialmente quando o imóvel é o único bem e sustento familiar.

Legislação:

CF/88, art. 6º - Direito à moradia como direito social.

CCB/2002, art. 1.694 - Define os alimentos necessários à manutenção da dignidade humana.

Lei 8.009/1990 - Dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família.

Jurisprudência:

Imóvel do casal

Bem de família

Direito à moradia no divórcio


8. Bens a Partilhar

Os bens a partilhar incluem todos os bens adquiridos durante o casamento, que devem ser distribuídos conforme o regime de bens. No divórcio, a correta identificação e divisão destes bens assegura uma separação justa e evita prejuízos às partes envolvidas, além de garantir o direito de cada cônjuge ao seu patrimônio.

Legislação:

CCB/2002, art. 1.658 - Comunhão parcial de bens.

CPC/2015, art. 659 - Disciplina a divisão de bens no processo de divórcio.

CCB/2002, art. 1.667 - Estabelece os bens que compõem o patrimônio conjugal.

Jurisprudência:

Partilha de bens no divórcio

Regime de comunhão parcial

Patrimônio conjugal


9. Justiça Gratuita

A justiça gratuita visa assegurar que o cônjuge hipossuficiente possa arcar com os custos do processo de divórcio. Tal benefício é garantido pela CF/88 e reforçado no CPC/2015, visando a ampla defesa e acesso à justiça sem que o requerente sofra dificuldades financeiras.

Legislação:

CF/88, art. 5º, LXXIV - Assistência jurídica integral e gratuita aos necessitados.

CPC/2015, art. 98 - Dispõe sobre a gratuidade da justiça.

CF/88, art. 5º, XXXV - Acesso à Justiça.

Jurisprudência:

Justiça gratuita

Assistência jurídica integral

Acesso à justiça


10. Proteção à Moradia

A proteção à moradia do cônjuge hipossuficiente é um direito fundamental que visa garantir a segurança e dignidade de quem necessita de uma moradia segura. Esse direito é especialmente importante quando envolve a pessoa responsável pelo cuidado dos filhos, assegurando que a separação conjugal não gere vulnerabilidade social.

Legislação:

CF/88, art. 6º - Direito à moradia como direito social.

Lei 8.009/1990, art. 1º - Impenhorabilidade do bem de família.

CCB/2002, art. 1.694 - Direito aos alimentos necessários à moradia e dignidade.

Jurisprudência:

Proteção à moradia

Direito à moradia no divórcio

Imóvel e hipossuficiência


11. Considerações Finais

Esta petição inicial de divórcio litigioso, além de solicitar a dissolução do vínculo matrimonial, busca assegurar o direito de cada cônjuge aos bens adquiridos e a preservação do lar ao cônjuge em situação de hipossuficiência, garantindo-lhe proteção jurídica e moradia digna.



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