Modelo de Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais contra Banco por Queda em Agência Bancária sem Sinalização de Desnível
Publicado em: 16/11/2023 CivelEXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO – RJ
Luiz Augusto Bassi, brasileiro, aposentado, portador do RG nº XXX e CPF nº XXX, residente e domiciliado na Rua XXX, nº XXX, Bairro XXX, Rio de Janeiro/RJ, CEP XXX, endereço eletrônico XXX, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu procurador infra-assinado, propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
em face do Banco do Brasil S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XXX, com sede na Av. Nossa Senhora de Copacabana, esquina com a Rua Francisco Sá, Copacabana, Rio de Janeiro/RJ, CEP XXX, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
PREÂMBULO
Esta ação visa à reparação dos danos morais e materiais sofridos pelo autor, em razão de queda ocorrida dentro da agência bancária do réu, em virtude de negligência na sinalização de desnível no piso, conforme será demonstrado.
DOS FATOS
No dia 03 de novembro de 2023, o autor, com 69 anos de idade, obeso, diabético, hipertenso e com histórico de problemas cardíacos e de locomoção, dirigiu-se à agência do Banco do Brasil localizada na Av. Nossa Senhora de Copacabana, esquina com a Rua Francisco Sá, para atendimento no 3º andar, destinado a pessoas idosas.
Ao tentar sair da agência, o autor sofreu uma queda grave ao passar por um desnível de aproximadamente 15 cm no piso do 3º andar, que não possuía qualquer sinalização ou alerta. A queda resultou em lesões físicas, como a quebra de dois dentes incisivos, hematomas no tórax e nos joelhos, além de dores intensas no pescoço e outras partes do corpo.
Apesar de ter sido auxiliado por funcionários e seguranças do banco, o autor não recebeu atendimento médico imediato, sendo necessário buscar ajuda posteriormente em uma UPA. A situação causou sofrimento físico e emocional, além de despesas médicas e odontológicas.
DO DIREITO
O caso em tela configura clara violação ao dever de segurança e proteção ao consumidor, previsto no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990, art. 14). O banco réu, como fornecedor de serviços, responde objetivamente pelos danos causados aos consumidores em decorrência de falhas na prestação de seus serviços.
Ademais, o desnível no piso, sem qualquer sinalização, caracteriza negligência, infringindo normas de acessibilidade e segurança previstas na legislação brasileira, como o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003, art. 3º) e"'>...