Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais contra Instituição Financeira por Falha de Segurança em Agência Bancária
Publicado em: 22/12/2023 CivelConsumidorEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº: __________
PREÂMBULO
A. J. dos S., brasileiro, estado civil __________, profissão __________, portador do CPF nº __________, residente e domiciliado à __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com escritório profissional situado à __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS em face de BANCO XYZ S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
O autor foi vítima de um golpe de estelionato ocorrido nas dependências da agência do banco réu, localizada na __________, no dia __________. Na ocasião, um terceiro, se passando por funcionário do banco, induziu o autor a realizar uma transferência bancária no valor de R$ 1.040,00 (mil e quarenta reais), sob o pretexto de solucionar um suposto problema em sua conta.
A fraude foi possível devido à evidente falha na segurança da agência bancária, que não adotou medidas adequadas para proteger seus clientes contra ações de criminosos. O autor, ao perceber o golpe, imediatamente comunicou o banco, mas não obteve qualquer solução para o ressarcimento dos valores subtraídos.
Além do prejuízo financeiro, o autor sofreu abalo emocional e psicológico, decorrente da sensação de insegurança e da frustração gerada pela conduta negligente do banco réu.
DO DIREITO
A responsabilidade das instituições financeiras por danos causados a seus clientes é objetiva, conforme disposto no CDC, art. 14, que estabelece o dever de segurança na prestação de serviços. No presente caso, a falha na segurança da agência bancária caracteriza o chamado "fortuito interno", conforme entendimento consolidado na Súmula 479/STJ.
A negligência do banco réu ao não adotar medidas eficazes de segurança configura defeito na prestação do serviço, gerando o dever de indenizar pelos danos materiais e morais sofridos pelo autor. Ressalta-se que o dano moral é presumido em situações como esta, em que o consumidor é exposto a transtornos e abalos emocionais significativos.
No que tange ao dano material, este é evidente, uma vez que o autor sofreu prejuízo financeiro no valor de R$ 1.040,00 (mil e quarenta reais), valor que deve ser integralmente"'>...