Modelo de Petição Inicial por Propaganda Enganosa, Quebra de Contrato e Danos Morais

Publicado em: 25/10/2024 Consumidor
Modelo de petição inicial de ação de indenização por propaganda enganosa, quebra de contrato e danos morais. Inclui a narrativa dos fatos, fundamentos legais e constitucionais, bem como os princípios que regem o instituto jurídico. Apresenta pedido de reparação de danos materiais e morais, rescisão contratual e aplicação da justiça gratuita.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA _____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________

NOME COMPLETO DO AUTOR, brasileiro(a), estado civil, profissão, inscrito(a) no CPF sob o nº __________, residente e domiciliado(a) na Rua __________, nº _____, Bairro __________, CEP: __________, Cidade/Estado, telefone (xx) xxxx-xxxx, e-mail: __________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PROPAGANDA ENGANOSA, QUEBRA DE CONTRATO E DANOS MORAIS

em face de NOME COMPLETO DA EMPRESA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na Rua __________, nº _____, Bairro __________, CEP: __________, Cidade/Estado, e-mail: __________, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:

1. DOS FATOS

O Autor celebrou um contrato de prestação de serviços com a Ré, após ser influenciado por uma campanha publicitária que apresentava informações atrativas e promessas específicas acerca da qualidade e do alcance dos serviços oferecidos. A publicidade da Ré garantiu que o serviço prestado teria alto desempenho e atenderia plenamente as expectativas do consumidor, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990, art. 30).

Ocorre que, após a contratação e início da utilização do serviço, o Autor constatou que o serviço prestado estava em desconformidade com as promessas publicitárias. Diversas falhas e limitações, que não foram previamente informadas, surgiram ao longo do uso, comprometendo diretamente a finalidade para a qual o serviço foi contratado. Desta forma, caracteriza-se a propaganda enganosa, conforme Lei 8.078/1990, art. 37, § 1º.

Além disso, houve quebra de contrato, visto que as obrigações assumidas pela Ré no momento da contratação não foram cumpridas, contrariando as cláusulas do contrato celebrado. As falhas e deficiências, aliadas à propaganda enganosa, causaram ao Autor prejuízos materiais e transtornos significativos, gerando danos morais.

2. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

A prática de propaganda enganosa está prevista no CDC, art. 37, § 1º, sendo expressamente proibida a veiculação de informações falsas ou omissas que possam induzir o consumidor a erro. No presente caso, o Autor foi induzido a contratar o serviço da Ré com base em informações falsas divulgadas em sua campanha publicitária.

Além disso, a quebra contratual por parte da Ré caracteriza violação ao CCB/2002, art. 475, segundo o qual uma parte pode exigir o cumprimento da obrigação ou resolver o contrato, além de exigir perdas e danos. O Autor contratou o serviço acreditando na qualidade e desempenho garantidos pela Ré, o que "'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

NARRATIVA DE FATO E DIREITO

O Autor celebrou contrato com a Ré, induzido pela propaganda que garantia qualidade e desempenho superiores do serviço. Contudo, os serviços prestados estavam em desconformidade com as promessas publicitárias, caracterizando propaganda enganosa (CDC, art. 37, § 1º). Além disso, a Ré não cumpriu com suas obrigações contratuais, configurando quebra de contrato (CCB/2002, art. 475). Tais fatos resultaram em prejuízos ao Autor, que teve suas expectativas frustradas, causando-lhe danos materiais e morais.

A defesa da Ré poderá alegar que a propaganda não foi enganosa, mas apenas uma expectativa não correspondida. Contudo, é evidente que as informações publicitárias induziram o Autor a erro, e a qualidade do serviço não correspondeu ao anunciado, o que configura infração ao CDC. Ademais, a Ré poderá argumentar que os danos morais não são cabíveis, porém, a frustração e o abalo emocional do Autor justificam a reparação.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

  • Propaganda Enganosa: veiculação de informações falsas, incompletas ou omissas sobre um produto ou serviço, induzindo o consumidor a erro (CDC, art. 37, § 1º).

  • Quebra de Contrato: descumprimento das obrigações estabelecidas em contrato por uma das partes, permitindo à outra parte exigir perdas e danos (CCB/2002, art. 475).

  • Danos Morais: prejuízos de ordem não patrimonial, relacionados ao sofrimento psicológico, à frustração de expectativas legítimas ou ao abalo à dignidade do indivíduo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente petição inicial visa a garantir os direitos do consumidor frente à propaganda enganosa e ao descumprimento contratual. A relação de consumo deve ser pautada pela transparência, boa-fé e respeito ao consumidor, que é a parte vulnerável. A reparação dos danos sofridos pelo Autor é medida necessária para restabelecer o equilíbrio da relação e coibir práticas abusivas no mercado de consumo.



TÍTULO:
MODELO DE PETIÇÃO INICIAL DE AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PROPAGANDA ENGANOSA, QUEBRA DE CONTRATO E DANOS MORAIS



1. Introdução

A presente petição inicial visa a reparação de danos materiais e morais em decorrência de propaganda enganosa e quebra de contrato, situações que infringiram direitos básicos do consumidor, conforme disposto no CDC, art. 6º. A exposição dos fatos busca demonstrar a prática abusiva e os prejuízos sofridos, solicitando, portanto, o ressarcimento de valores pagos, a rescisão do contrato e a reparação moral, além da concessão de justiça gratuita.

Legislação:

CDC, art. 6º, IV – Direito à informação adequada e clara sobre produtos e serviços, prevenindo danos morais e materiais.

CF/88, art. 5º, XXXII – Estabelece a defesa do consumidor como direito fundamental.

CPC/2015, art. 98 – Concessão de justiça gratuita a quem comprovar insuficiência de recursos.

Jurisprudência:

Propaganda enganosa e dano moral

Rescisão de contrato no direito do consumidor

Justiça gratuita para consumidores


2. Petição Inicial

A petição inicial formaliza o pedido de indenização ao Judiciário, fundamentando o direito do consumidor e detalhando os danos sofridos pela parte autora, como estabelece o CDC, art. 6º, VI, garantindo o direito à reparação integral. Os pedidos incluem a rescisão contratual, a restituição de valores pagos e a indenização pelos danos morais causados.

Legislação:

CPC/2015, art. 319 – Exigências para a petição inicial, incluindo qualificação das partes e especificação dos pedidos.

CDC, art. 6º, VI – Direito do consumidor à reparação de danos materiais e morais.

CCB/2002, art. 927 – Responsabilidade de reparação por ato ilícito.

Jurisprudência:

Petição inicial em ação de indenização

Rescisão de contrato no CDC

Danos materiais e morais ao consumidor


3. Propaganda Enganosa

A propaganda enganosa ocorre quando o fornecedor divulga informações incorretas ou omissas que induzem o consumidor ao erro. A prática está prevista no CDC, art. 37, que caracteriza como ilícita a oferta de informações falsas ou ambíguas. Tal prática viola os direitos do consumidor e configura dano passível de indenização.

Legislação:

CDC, art. 37 – Define e proíbe a publicidade enganosa ou abusiva.

CDC, art. 30 – Estabelece que toda oferta publicitária vincula o fornecedor ao cumprimento do anunciado.

CF/88, art. 5º, XXXII – Proteção dos direitos do consumidor, considerando a prática abusiva como uma violação constitucional.

Jurisprudência:

Propaganda enganosa no CDC

Oferta publicitária enganosa

Ilicitude da propaganda enganosa


4. Quebra de Contrato

A quebra de contrato ocorre quando uma das partes não cumpre as obrigações acordadas, conforme CCB/2002, art. 389. No caso, o fornecedor não atendeu ao disposto no contrato, seja por omissão ou descumprimento do que foi ofertado, configurando quebra de confiança e violação contratual. A rescisão do contrato e a indenização tornam-se, portanto, medidas adequadas.

Legislação:

CCB/2002, art. 389 – Responsabilidade pela não execução da obrigação.

CDC, art. 35 – Faculta ao consumidor a escolha entre o cumprimento forçado da obrigação, a rescisão contratual e a restituição de valores.

CPC/2015, art. 389 – Dever de reparar integralmente o dano, com ressarcimento do prejuízo sofrido.

Jurisprudência:

Quebra de contrato no direito do consumidor

Rescisão e indenização em caso de quebra

Descumprimento de obrigação civil


5. Danos Morais

Os danos morais resultam do sofrimento psicológico e da violação dos direitos de personalidade do consumidor, conforme o CDC, art. 6º, VI, e o CCB/2002, art. 186. A falta de transparência na publicidade e o não cumprimento do contrato expuseram o autor a uma situação de angústia, sendo cabível a reparação pelo dano extrapatrimonial.

Legislação:

CDC, art. 6º, VI – Direito à reparação de danos materiais e morais.

CCB/2002, art. 186 – Ato ilícito e a responsabilidade civil por danos.

CCB/2002, art. 927 – Obrigação de indenizar em caso de ato ilícito.

Jurisprudência:

Danos morais ao consumidor

Danos morais por quebra contratual

Danos morais e publicidade


6. Direito do Consumidor

O direito do consumidor visa à proteção contra práticas abusivas e propaganda enganosa, assegurando ao consumidor reparação integral por danos sofridos. As disposições do CDC garantem o respeito à boa-fé nas relações de consumo, amparando o consumidor em casos de descumprimento contratual.

Legislação:

CDC, art. 4º – Princípio da boa-fé e da transparência nas relações de consumo.

CDC, art. 22 – Responsabilidade do fornecedor na prestação de serviços adequados.

CF/88, art. 5º, XXXII – Direito à proteção do consumidor como direito fundamental.

Jurisprudência:

Proteção dos direitos do consumidor

Boa-fé nas relações de consumo

Respeito ao direito do consumidor


7. Considerações Finais

Conclui-se que a prática de propaganda enganosa e a quebra de contrato acarretaram prejuízos ao consumidor, sendo fundamentado o pedido de rescisão contratual, ressarcimento de valores e indenização por danos morais. O pedido de justiça gratuita se justifica pela condição econômica do autor e a busca pela igualdade de tratamento judicial.


 


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