Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais contra Empresa de Transporte Coletivo por Acidente com Passageiro
Publicado em: 11/02/2024 CivelEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
PREÂMBULO
A. J. dos S., brasileiro(a), estado civil __________, profissão __________, portador(a) do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliado(a) na __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu advogado(a) que esta subscreve, com endereço profissional na __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
em face de EMPRESA DE TRANSPORTE COLETIVO XYZ, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº __________, com sede na __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
No dia ___/___/____, o(a) autor(a) utilizava os serviços de transporte coletivo prestados pela ré. Ao descer do ônibus, sua perna ficou presa na porta, que foi fechada de forma abrupta pelo motorista antes que o(a) autor(a) tivesse terminado de desembarcar. Tal ação imprudente resultou na queda do(a) autor(a) na rua, expondo-o(a) ao risco de atropelamento.
Após o incidente, o motorista não prestou qualquer assistência, tampouco a empresa ré. O(a) autor(a) foi socorrido(a) por terceiros e levado(a) ao hospital, onde recebeu atendimento médico. O acidente causou lesões físicas, dores e sofrimento, além de abalo emocional significativo. Até o momento, a ré não tomou qualquer providência para reparar os danos causados.
DO DIREITO
A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), sendo a ré responsável pela prestação de um serviço seguro e eficiente, conforme disposto no CDC, art. 14. O contrato de transporte impõe ao transportador a obrigação de resultado, devendo conduzir o passageiro em segurança até o destino final, conforme o CCB/2002, art. 734.
A responsabilidade da ré é objetiva, nos termos do CDC, art. 14, e da CF/88, art. 37, §6º, sendo desnecessária a comprovação de culpa. O nexo causal entre a conduta do motorista, preposto da ré, e os danos sofridos pelo(a) autor(a) é evidente, configurando falha na prestação do serviço.
O dano moral é presumido em casos como este, em que o(a) autor(a) sofreu lesões físicas e abalo emocional em decorrência da conduta negligente da ré. A indenização deve atender aos princípios da "'>...