Modelo de Reclamação Trabalhista para Reconhecimento de Vínculo Empregatício e Pagamento de Verbas Rescisórias
Publicado em: 16/07/2024 TrabalhistaEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ___ VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE [CIDADE/UF]
[Local], [Data]
PREÂMBULO
[Nome do Reclamante], brasileiro, solteiro, motoboy, portador do RG nº [número] e CPF nº [número], residente e domiciliado à [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio de seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), propor a presente:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em face de [Nome da Reclamada], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede à [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Reclamante foi contratado pela Reclamada em [data de início] para exercer a função de motoboy, realizando entregas de medicamentos e outros produtos farmacêuticos. Durante o período de [5 anos], o Reclamante trabalhou de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 17h00, sem interrupção.
O vínculo empregatício não foi formalizado pela Reclamada, que optou por remunerar o Reclamante semanalmente, sem assinatura da CTPS e sem o devido recolhimento de encargos trabalhistas e previdenciários.
O Reclamante não gozou férias, tampouco recebeu o pagamento correspondente, não recebeu 13º salário, aviso prévio e adicional de periculosidade, mesmo estando exposto a riscos inerentes à sua atividade.
Em [data da demissão], o Reclamante foi dispensado sem justa causa, sem que houvesse o pagamento das verbas rescisórias devidas.
DO DIREITO
A relação de emprego está caracterizada pelos elementos previstos no CLT, art. 3º, quais sejam: a pessoalidade, a não eventualidade, a onerosidade e a subordinação. O Reclamante prestava serviços de forma contínua e subordinada à Reclamada, recebendo contraprestação financeira semanalmente.
A ausência de formalização do vínculo empregatício configura fraude à legislação trabalhista, conforme disposto no CLT, art. 9º, que declara nulos os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na Consolidação das Leis do Trabalho.
Ademais, o Reclamante faz jus ao adicional de periculosidade, nos termos do CLT, art. 193, §4º, uma vez que sua atividade de motoboy o expunha a riscos constantes no trânsito, utilizando motocicleta como meio de transporte.
A ausência de pagamento das verbas "'>...