Modelo de Reclamação Trabalhista para Reembolso de Despesas Médicas, Regularização de CTPS, Indenização por Danos Morais e Manutenção de Plano de Saúde
Publicado em: 25/02/2025 Direito Previdenciário Trabalhista Processo do TrabalhoEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA ___ VARA DO TRABALHO DE [CIDADE/UF]
Distribuição por dependência, se aplicável.
PREÂMBULO
GRACYANE B., brasileira, solteira, auxiliar de serviços gerais, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliada na Rua [Endereço completo], e-mail: [email protected], vem, por meio de seu advogado infra-assinado, com endereço profissional na Rua [Endereço completo], e-mail: [email protected], propor a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de BELO PRODUÇÕES MUSICAIS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na Rua [Endereço completo], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), para efeitos de alçada.
DOS FATOS
A Reclamante foi contratada pela Reclamada em 26/10/2022 para exercer a função de auxiliar de serviços gerais, com salário médio de dois salários mínimos e jornada de segunda a sexta-feira. Em 2024, a Reclamante sofreu uma lesão congênita agravada pelo trabalho, necessitando afastar-se de suas atividades e passar a receber benefício previdenciário.
Durante o período de afastamento, a Reclamada suspendeu o plano de saúde da Reclamante, obrigando-a a arcar com despesas médicas no valor de R$ 6.500,00, devidamente comprovadas por atestados e recibos. Após o retorno ao trabalho, a Reclamante foi dispensada sem justa causa, mas a Reclamada não realizou a baixa em sua CTPS, impedindo-a de acessar o seguro-desemprego e agravando sua situação financeira.
Embora as verbas rescisórias tenham sido pagas no prazo, a ausência de regularização da carteira de trabalho e a suspensão do plano de saúde configuram descumprimento de obrigações contratuais e causaram danos materiais e morais à Reclamante.
DO DIREITO
A suspensão do plano de saúde durante o afastamento por doença ocupacional viola o princípio da continuidade da assistência médica, conforme entendimento consolidado na jurisprudência trabalhista. A legislação previdenciária equipara a doença ocupacional a acidente de trabalho (Lei 8.213/91, art. 21, I), sendo dever do empregador garantir a manutenção do plano de saúde.
A ausência de baixa na CTPS da Reclamante configura descumprimento do disposto no CLT, art. 29, §4º, que impõe ao empregador a obrigação de proceder à anotação da rescisão contratual. Tal omissão impediu a Reclamante de acessar o seguro-desemprego, agravando sua situação financeira e violando o princípio da dignidade da pessoa h"'>...