Modelo de Recurso de Apelação Criminal: Pedido de Reforma de Sentença Condenatória por Insuficiência de Provas
Publicado em: 12/08/2024 Direito Penal Processo PenalEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE _____________
Processo nº: _____________
Nome do Apelante: A. J. dos S.
Nome do Apelado: Ministério Público
RECURSO DE APELAÇÃO CRIMINAL
O Apelante, A. J. dos S., já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por meio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPP, art. 593, I, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO contra a r. sentença que o condenou, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
PREÂMBULO
O presente recurso tem como objetivo a reforma da r. sentença condenatória, uma vez que a mesma se encontra dissociada das provas concretas dos autos, violando o princípio da presunção de inocência, previsto no CF/88, art. 5º, LVII.
DOS FATOS
O Apelante foi condenado pela prática do crime de _____________ (descrever o crime), com base em elementos probatórios insuficientes e frágeis, que não demonstram de forma inequívoca sua responsabilidade penal. A condenação foi fundamentada, essencialmente, em _____________ (detalhar os elementos utilizados na condenação, como depoimentos contraditórios, ausência de provas materiais, etc.).
Entretanto, a análise detida dos autos revela que não há provas concretas e seguras que possam sustentar a condenação do Apelante, sendo imperiosa a sua absolvição.
DO DIREITO
Conforme o princípio da presunção de inocência, previsto no CF/88, art. 5º, LVII, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Tal princípio impõe ao órgão acusatório o ônus de demonstrar, de forma inequívoca, a autoria e a materialidade do delito imputado ao réu.
No caso em tela, as provas apresentadas são insuficientes para sustentar a condenação do Apelante. O CPP, art. 386, VII, dispõe que o réu deve ser absolvido quando não houver provas suficientes para a condenação, como ocorre no presente caso.
Ademais, o princípio do in dubio pro reo, amplamente reconhecido pela doutrina e jurisprudência, determina que, na ausência de provas concretas e seguras, deve prevalecer a absolvição do réu.
Portanto, diante da ausência de provas robustas e inequívocas, é imperiosa a reforma da r. sentença para absolver o Apelante.
JURISPRUDÊNCIAS
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